Page 50 - Telebrasil - Julho/Agosto 1996
P. 50
TECNOLOGIA
F r a m e R e l a y , X . 2 5 : _
p e r s p e c t i v a s e m q u e s t ã o
Marcos An tomo M andaroo
necessidade crescente da troca conexão (“Connection Onented ) os diferentes padrões tecnológicos, o X 25
A da informação entre usuános de (“Connectionlcss") os pacotes são uni como sendo mais um protocolo de aces
pode ser considerado nos dias. atuais
pacotes são env iados e recebidos numa
seqiiência. Nos serv iços Sem Conexão
redes de dados geograficamente
so a redes de comunicações de dados,
dispersas, levou a utilização da
tecnologia de comutação, bastante uti dades totalmcnte independentes e po espalhadas pelo mundo, atendendo per-
lizada em sistemas de telefonia, na dé dem não chegar ao destino na mesma feitamcntc as necessidades de troca de
cada de 70. A principio houve certa re ordem em que foram enviados. informação em taxas de WKbpx Aci
sistência em adotar esta tecnologia para Estando definida a tecnologia de co ma deste v alor existem outras alterna
transmitir dados, por entender que al mutação de pacotes, como a mais pro tivas tecnológicas mais eficientes, como
guns problemas verificados nas redes picia para transmissão em redes de da por exemplo o Frame Relay e o ATM.
telefônicas, tais como congestionamen dos comutadas, uma questão ainda pre- Figura 1. fR
to, baixa velocidade, e queda constan cisava de solução, que era a intero Nos últimos anos. o principal fator a
tes nas linhas de transmissão, poderi perabilidade de equipamentos de redes inibir a utilização do protocolo X 25
am acontecer nas redes comutadas des proprietárias. Esta solução veio a acon em redes de dados e a sua baixa velo
tinadas a transmitir dados tecer na década de 80. através da ado cidade. que não consegue 3tcnder a
Entretanto isto não aconteceu, e o que ção do protocolo dc comunicação X.25, demanda por nov os serv iços, que cada
se \enficou ao longo dos anos que se definido como padrão de referência vez exigem maiores taxas de transmis
seguiram foi uma migração natural para pela ISO OS! t Open System Inter- sões O X.25 foi desenvolvido para ser
serv iços de dados comutados, motiva connection "). utilizado em um meio de comunicação
dos cm muito pelo preço da tanfa mais não confiável, isto é. sujeito a constan
barata Neste contexto destacam-se as P ro to c o lo X.25 tes interferências e problemas com ru-
redes de Comutação de circuitos. Co Apresentado como possivel solução ido. Neste aspecto, procurou-se definir
mutação de mensagens e de Comuta para a questão da conexão de redes de um protocolo com características dc
ção de pacotes. As duas primeiras por
apresentarem um desempenho não mui
to adequado as necessidades das redes
de dados, pnncipalmcnte no item tem
po de processamento, foram preteridas r c 3
em relação as redes de comutação de C o n tro le d e e r r o t e n tre w if
pacotes. Esta tecnologia por sua vez, X.25
A rm a ze n a m e n to e R e tr jn s m s x ò o
mostrou ser totalmente revolucionária
para a ocasião Na comutação de pa
cotes uma mensagem composta por uma
sequência de simbolos é quebrada cm
tamanhos menores denominados paco r ~ n
tes, que circulam pela rede, chaveando
entre nós de comutação adjacentes, ate Frame
Rclav C o n tro le d e e rro s fim o f m
chegar ao seu destino final Estas men
P a i o tef d e ta m a n h o v a riá v e l
sagens quebradas em unidades de pa
cotes facilitam a implementação dos
"vvt uches de comutação que não pre
cisam armazenar grandes quantidades
L_____ j C
dc informação em suas memórias.
Os serviços dc dados que utilizam
ATM
tecnologia dc pacotes, costumam ser P ü i O tes d e ta m a n h o f h o
classificados em duas partes: Orienta ____
dos à Conexão c Não Orientados a
Conexão Nos serviços orientados a Figura 1- í écnicas de Comutação de Pacotes