Page 18 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1995

N O T I C I A S

0 grupo ABC efetuou, em Sâo sionais presentes à
Comdex'95 — reali­
Paulo, seu tradicional evento

zada concomitante­
‘Tecnologia da Informação",

mente no Anhembi —
voltado para o tema da Quali­

dade de Vida. Uma minifeira recriou e refletiu o bom gosto

nos amplos salões do Hotel Meliá, francês da Buli tem­

ambientes na comunidade, na resi­ perado pelo sabor mi­

dência e na empresa dos usuários neiro da Algar, para

mostrando aplicações telemáticas formar a Buli Com-

corno o telecaixa ou caixa automática, puters & Communica­

o teletrabalho ou escritório com­ tions. A nova holding

putadorizado, a videoconferência ou nasceu de acordo fir­

pleno contacto à distância, o acom­ mado entre o grupo

panhamento geográfico de veículos Algar de Uberlândia

por satélites ou geotracking, os sis­ (MG) e a Buli fancesa

temas de segurança (emite crachás e se destina a cobrir A criança vè o computador como o adulto, o telefone

já com fotografia) e as aplicações Brasil, Argentina,

da Internet. Uruguai e Chile.

A mostra, de padrão internacional, Um ciclo de palestras incluiu a vin­ sistemas de cooperação, através da

foi visitada por boa parte dos profis­ da do secretário de políticas de infor­ eletrônica. Tecnologia a favor e nào

mática e automação do Ministério da contra os seres humanos, recomendou

( 'iência e 1 ecnologia, Ivan Moura C am­ o prêmio Nobel de Física.

pos, que explicou detalhadamente a O diretor de marketing para mul­

política brasileira da Internet e de Arno timídia da Buli, Roger Crocombe.

Penzias, prêmio Nobel de 1 isica e vice- destacou que o usuário já nào se con­

presidente da AT&T que tratou do novo tenta em ter apenas texto e prefere sua

paradigma que surge com a união da associação com imagens e sons Vá­

informação e do entretenimento. rios projetos multimídia estão em

Arno Pen/ias enfatizou que tecno­ andamento na Buli, como o Ikebana

logia nem sempre significa progresso para catálogos eletrônicos — feito

e exemplificou que automóveis cau­ juntamente com a NEC que detém

sam poluição e engarrafamentos de 17% do capital da Buli — e o

tráfego e vídeo cassetes, uma ma­ teleshopping que utiliza cartões

ravilha da tecnologia, são complicados inteligentes para fechamento das

de usar. Mas a união da computação vendas.

e das telecomunicações permitiu o Os projetos de multimídia reque­

aumento da produtividade, em geral, rem para seu sucesso um pro\ edor de

e que se reflete na qualidade de vida transporte, um financiador do projeto

das pessoas. e um provedor de contexto e de ideias

Cartões inteligentes, códigos de do serviço, afirmou Roger Cocombre.

barras, vendedores munidos de compu­ Um dos assuntos mais atuais em

tadores portáteis, entrega de mer­ multimída é o “vídeo on deminand“

cadorias com terminais eletrônicos que usa servidores especiais para que

estão modificando a maneira de fazer através da rede o usuário obtenha o

negócios, bem como criando novos filme que desejar. O servidor chega a

armazenar uma meia centena de

filmes num disco magnético e pode

atender até 400 usuários através da

rede com qualidade MPEG-l queéum

padrão de qualidade muito utilizado
Prêmio Nobel Penzias:

tecnologia deve ser controlada. para filmes. (J.c.f.)

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