Page 72 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1994
P. 72
Empresa saem
do Rio violento
ABC Xtal, empresa do grupo ABC da América Latina, tendo produzido mais Diversas indústrias de telecomunica
Algar, que fabrica fibras ópticas em de 200 mil quilômetros do produto. Hoje, já saíram do Rio de Janeiro ou estão ^
Campinas, SP, investirá cerca de US$ 9 sua capacidade de produção é de 50 vezes preparando para se transferir do Estado al °
gando alguns empresários que a violênefã
milhões para desenvolver superior à inicial. E, graças urbana constante é motivação suficiente n- -
novas tecnologias que irão ao crescimento do mercado a evasão, enquanto outros afirmam que s í
ampliar sua produtividade e ao aumento da escala de Paulo se constitui num pólo onde se situa as
em 70%, gerando daí produção, o preço do pro maiores empresas do setor. A partir de janeiro
novos empregos. As novas duto passou de US$ 0,80 de 1995 será a vez da Alcatel T elecom u'
tecnologias permitirão que por metro, em 1984, para nicações, que transferirá a unidade industnal
a empresa esteja preparada menos de US$ 0,12 por de rádios, sistemas de controle, instalada em
para atender plenamente a metro, este ano. Jacarepaguá, no Rio, para a fábrica da empre
um provável aquecimento Segundo Francisco sa situada na via Anchieta, em São Paulo. A
da demanda por fibras Smoka, diretor da ABC indústria dedica-se principalmente à produção
ópticas no Brasil, em con- Xtal, as novas tecnologias de rádios enlaces para sistemas de transmis
são em microondas. A companhia não pre
seqüência da rede de deverão ser introduzidas até
tende encerrar suas atividades no Rio, conti
cabos ópticos de longa o Final do ano. Para isso, a nuando com um escritório de vendas e atendi- !
distância que o Sistema empresa pretende investir mento a clientes.
Telebrás pretende instalar US$ 9 milhões até 1998. Hoje, estão no Rio, do setor de TCs, ape
ao longo da costa brasi “Além de aumentar a capa nas as empresas Ficap. Elma, Standard.
leira. cidade de produção, a nova Ichtus, Lys, Agena, Cook e Modatta. Há
Depois de dez anos de tecnologia permitirá que o algum tempo, a IBM transferiu sua fábrica de
fundação, período em que produto fabricado seja de Benfica para Campinas. A partir daí fecharam
a ABC Xtal adquiriu um melhor qualidade, com me- as portas as empresas Emerson. Rádios ABC.
pacote tecnológico desen lhoria das especificações Maxell Equipamentos Eletrônicos, Fábrica de
Depois de enrolada em bobina,
volvido pelo CPqD, da Material de Comunicações do Exército. |
a fibra sofre medição geométricas, maior resistên
Telebrás, a empresa se e caracterização de suas cia mecânica e menor dis Translancier, Redentor, Microlab, Cirpress.
transformou na maior fa especificações cm estações persão do sinal transmiti Induco, além de outras. A ABC Xtal passou a j
produzir fibras ópticas em Campinas e a !
bricante de fibras ópticas de trabalho. do“, afirmou o executivo. Transmatic se deslocou para Porto Alegre.
N o v o s p r o d u t o s d a C o m p u g r a f AT&T e SID Telecon
formam nova parceria
O setor de telecomunicações no Brasil ouuas questões. As conversações estão
sofreu grande processo de expansão nos curso, mas o segmento ainda não pos A AT&T e a SID Telecon anunciaram a
últimos anos, com a abertura para o mer uma posição definitiva”, explicou o formação de sua segunda joint-venture-
cado externo. Apesar do crescimento c dos retor. Com o nome de AT&T Multimídia Brasil,
avanços ocorridos, o segmento ainda será baseada em São Paulo, e comer
necessita de definições para que os cializará produtos da AT&T nas áreas de
usuários possam ser beneficiados por com telefonia privada, processamento de
pleto, tendo acesso imediato c a menores imagem e integração de telefones a com
custos aos serviços de telefonia oferecidos putadores. Farão parte do Conselho Diretoi
pelas empresas do setor. da empresa, Edison Peres, vice-presidente
Entre as boas novidades do mercado da AT&T Multimídia para a América
está o Coral Wacs ( W ire le ss A c c e s s Latina; Russ Hawkins, diretor de °Per^ r.
Comunication S y ste m ), lançamento da da GBCS para a América Latina da AT
Compugraf Tecnologia e Sistemas S.A. e Antonio Carlos Rego Gil, presidente m
Destinado ao atendimento de zonas rurais, AT&T Network System do Brasil. Pnniel^
condomínios, cooperativas e grandes jo in t-ven tu re estabelecida entre as e r l 1 P r ,
usuários em vários segmentos de negó sas AT&T e SID Telecon. O gerente-ge ^
cios, entre eles hospitais, universidades, da joint-venture será Paulo Bergamascc^
hotéis e escritórios, funcionando como ° d i r e t o r d e m a r k e t i n g T h o m a s I a n
m i l l e r . .
uma extensão de redes telefônicas conven
cionais ou celulares, o novo produto é uma O acordo prevê a produção de j
mentos AT&T na fábrica da j
alternativa rápida e econômica para seus
usuários. Curitiba. “Saímos de um processo ' lí0 j
de distribuição de produtos para a (J.
Segundo Luís Antonio Alves Oliveira,
diretor da Compugraf, a definição comple ção de uma jo in t-ven tu re, porque ^
ta do mercado para o Coral Wacs está mos nos benefícios que a tecno °c
AT&T pode trazer para o Brasil,
relacionada as regulamentações que
devem ser leitas pelo governo. “É preciso experiência de mercado da SID
disse Bergamasco. Por sua veZ* j
que a Telebrás defina oficialmente a faixa miller afirmou que, com a formava ^
de frequência padrão a ser usada, entre Sefpmdo a Compugrafli, o Multigain
otimiza a rede telefônica. nova jo in t-ven tu re, a AT&T con ' .
compromisso de se estabelecer no ¦