Page 25 - Telebrasil - Julho/Agosto 1994
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de levê {tvro) e a do mercado profis
sional.
O Brasil está coalhado de parabóli
cas olhando para o céu. Só a Brasilsat
Harald produz 5 mil unidades/mês.
Mas há problemas. Segundo Carlos
Aragon, “o mercado de tvro é atendido
por um parque de centenas de peque
nos fabricantes que oferecem um pro
duto por vezes barato, mas de duvi
doso controle da qualidade, além de
não fornecerem nota fiscal”. Um sis
tema da Brasilsat Harald para recepção
de tvro, via satélite nacional, com pará
bola de 2,55m e com a eletrônica ne
cessária. chega ao consumidor final
por US$ 480 e para uso internacional,
com controle remoto total, por US$
3.160. Para a recepção tvro, com os
próximos satélites Brasilsat III e IV
que serão mais potentes, o diâmetro Consultor Carlos Henrique Aragon (ao lado) e gerente
das antenas e o seu custo deverão Sw anu Fana de Lana. com imagem de uma antena
baixar, prevê Aragon. Brasilsat para radar.
Já o mercado profissional de ante
nas para satélites é liderada pela área
bancária que utiliza intensamente sis
temas de automação com centenas de bres e que antes eram importados - e Hoje, por cerca de US$ 1700, um
terminais Vsat (very small aperture sem trocadilhos - a peso de ouro. fazendeiro pode ter um telefone em sua
antennas) e pelo próprio sistema Hoje, a Brasilsat Harald fabrica uma propriedade graças ao sistema celular
Telebrás que utili/a Vsats para levar grande variedade de conectores que fixo, sendo definido pela Telebrás. A
telecomunicações a regiões remotas. A não ficam nada a dever ao produto de Telepar, por exemplo, obteve um finan
Brasilsat Harald forneceu para o fora. Só com a Telesp, a empresa fe ciamento de US$ 600 milhões do gov
Bamerindus, via Promon, antenas de chou contrato para o fornecimento de erno japonês para a telefonia rural. “A
alta precisão do tipo o ff-set de 1,8 e 166 mil conectores coaxiais e com a telefonia celular trouxe um novo alento
2,4m. Hmbratel para 55 mil unidades relatou para os fornecedores de torres e ante
Sistemas de radiofrequência não o gerente, Nelson José da Silva, acres nas”. disse o gerente comercial para sis
podem viver sem conectores e guias de centando que a empresa já está partin temas de celular fixo e t\ro da Brasilsat
onda que s ã o peças usinadas de alta do para os modelos ST 1 e ST-2 desti Harald, Luiz Carlos Artmann, explican
precisão e com banhos de metais no nados a emendar fibras ópticas. do que a empresa supriu torres e ante
nas para as estações rádio-base (ERBs)
de clientes como Promon-Northern,
lnepar-Ericsson, Alcatel, Sid-AT&T e
Splice para instalações em Minas
Gerais. Goiás, Santa Catarina, Brasília
e Paraná.
O sistema celular fixo, na faixa de
824 a 894 Mhz, é a esperança de ampli
Vista do parque
ar a telefonia para áreas escassamente
de antenas de SHF
que atendem aos povoadas. O sistema é simples. A em
presa operadora emite sinais de telefo
| padrões de
qualidade e de alta nia celular, a partir de uma estação-
precisão exigidos rádio base. Dependendo da topografia
¦ pela Telebrás. do lugar, um usuário do sistema - que
pode ser uma fazenda, um sítio ou uma
casa isolada - se vale de uma antena
yagi (ganho de 9 a 20 dBi) ou parabóli
ca (ganho de 20 a 26 d B i ) e de um
transceptor (Motorola FX-2000) para
obter, em casa, uma linha telefônica
como se estivesse na cidade.
Mas foi na solução encontrada para
Antena de 9.1 de diâmetro
atender ao interesse do usuário final do
para montagem em eixo
elíptico deslocado serviço celular fixo e de parabólicas
para transmissão para tvro que a Brasilsat Harald de
e recepção na monstrou toda sua criatividade. Em
banda C. parceria com o Banco do Brasil que
fornece o financiamento e os Correios
que garante o transporte dos equipa
mentos, a Brasilsat Harald oferece um
contrato padrão, com proposta de finan-