Page 35 - Telebrasil - Maio/Junho 1994

de comutação CPAs. com a telefonia já
digitalizada em 60% A simples insta­
lação da rota óptica entre Rio e São
Paulo já quadruplicou a capacidade de
tráfego entre essas duas grandes metró­
poles.
Disse ainda Cabral que a operadora
oferece serviços através do Brasilsat I
e II. além dos sistemas internacionais
Inmarsat e Intel sal. Em breve, sobe ao
espaço o Brasilsat Bl. com foco na
área do Mercosul, onde ocorre uma
concentração econômica dos negócios.
Na área de dados, a plataforma da
Embratel para circuitos dedicados de
médio e alto volume de tráfego é a
rede El. Na área de pacotes, a opera­
dora vem de ganhar mais 100 nós. com
capacidade para comutar fluxos de até
2 Mbit/s, aceitando muitos tipos de
protocolos (como o SDLC) e dotado de
correção automática de erros. A nova
rede de pacotes se interconecta com os
satélites nacionais, através do serviço
DataSat Bi e com o serviço de correio
eletrónico e com isto oferecendo uma
excelente conectividade geográfica
para dados.
Sobre tais plataformas montadas
pela estatal rede I I, rede de pacotes,
satélites o intercâmbio eletrônico de
dados (EDI) encontra abrigo para uma
boa qualidade de serviço a custos redii
/id o s , sentenciou N e lso n ( abral. A
Embratel serve a 6 mil clientes de cor
reio eletrônico e a .S0 clientes de Irans
missão de arquivos de computadores,
além de dai suporte com suas platafor
mas e redes a outras empresas. Além
do inundo dos negócios, o uso da I Dl
da Embratel, já se estendeu a outros
fins. como para a informatização da
Justiça, a começai pelo Supremo Tri
bunal Federal
graças ao Fiscom 400, o Estado pas
saia a conversar eletronicamente com
seus fornecedores e com pradores
visando, inclusive, uma melhor atreca
dação fiscal.
“O intercâmbio eletrônico de
documentos é muito mais que uma
simples questão técnica de distribuição
de informação entre empresas trans­
portadoras, seguradoras, importadoras,
exportadoras, revendedoras, bancos, c
almoxarifados, entre outras, que com­
põem o universo mercantil. E um nova
postura, mais dinâmica, para a realiza­
ção de negócios ', observou Cláudio
Baumann, da Proceda.
Empresas como a Interchange, a
Proceda c a C » S I podem ser vistas
conto provedores de serviços de valor
agregado para seus clientes. Tais
empresas, além de ampliarem o merca
do dc EDI, simplificam o intercâmbio
eletrônico, ao servirem como interface
inteligente entre as facilidades do
Nelson Cobrai ( Embratel )
cliente e o ambiente externo. “Estudos
revelam que as atividades de EDE
referentes ao Brasil, representam um
mercado potencial de US$ 80 milhões
que mal está sendo entrevisto", afir­
mou Luis Villaça. da Interchange. Esta
empresa que serve a 1500 clientes
trafega um volume de 50 milhões de
documentos mensais. No Brasil, o
ativo setor financeiro e bancário -
talve/ motivado pela constante vari­
ação da moeda
intercâmbio eletrônico de dados. Já nos
EDA. as aplicações de EDI prevalecem
no setoi comercial facilitando o con­
sumo e a qualidade de \ ida da popu­
lação.
lere/a Montalvão. da GSI, uma
empresa do grupo IBM Cierdau, mos
trou que a empresa atende a um uni­
verso de mais de 500 clientes, dissemi
STF, Fm São Paulo,
O Conselho Econômico c Social da
ONU res/tonde à Awcmhlcia Geral e
tem debaixo dele uma hierarquia
descendente de comissões regionais,
comité do comercio, grupo de trabalho
n° 4, grupo executivo n°l que é a cadeia
de aprovação de padrões para as men­
sagens do comércio. Ao final desta
cadeia administrativa, situam-se seis
Edifact Board s orgãos técnicos de
padronização
África, Ásia, Austrdha/Nova Zelândia,
Europa do Leste, Europa Ocidental e
para as Américas (Panamerican).
Cada Board conta com um chainnan
e viee-ehairman e com um uraporteur",
termo este que designa o oficial dc lig­
ação entre o Board e a cadeia de
aprovação. Cada país possui uma enti­
dade representiva junto a seu respecti­
vo Board. No caso do Brasil, é o
Comité Brasileiro de Infonndtiea-C B21
da Associação Brasileira de Normas
é o cliente n° I do
P a d r õ e s
respectivamente para
Raul Ctílcher (Simpro/AfíNT) e Carne Spencer ( Disa/EUA).
nados por todo tipo de atividade mer­
cantil. Apoiada em cerca de 40 forne­
cedores, a rede GSl-Advantis, com nós
centrais no Rio e em São Paulo e aces­
so discado ao longo de todo o Brasil
oferece conectividade em uma var­
iedade de protocolos de comunicação
como SNA, X.25, OSI, TCP/IP além
de STM-400 (X.400).
A Proceda tem unia carteira de mais
de 1200 clientes com o setor financeiro
respondendo pela maior parte mas com
o comércio, a indústria, a automação
comercial e os transportes representan­
do um grande potencial de crescimen­
to. Dentre os serviços qua a Proceda
oferece distinguem-se as facilidades de
acesso, o EDI e a administração de
redes com base em plataformas de
processamento e de comunicação dc
dados. (J.C.F.)
E d i f a c t
Técnicas - ABNT. Uma série de
reuniões periódicas, nacionais e regio­
nais servem para elaborar e discutir
normas dc padronização para o inter­
câmbio eletrônico de mensagens que
são denominadas de “mensagens ”.
Uma mensagem passa por estágios
de aprovação, denominados status
"0", “/ ” e “2 ”, respectivamente de
rascunho, recomendação provisória
para teste e recomendação oficial. A
ONU já aprovou 43 mensagens nível 2
e tem 51 mensagens no nível “ / ”.
Qualquer entidade pode propor “men­
sagens ”, como ordens de compra, nota
fiscal, nota de envio, para as diversas
áreas do universo mercantil. Para o
futuro, vai haver a descentralização do
processo em padrões (cenários) de for­
mato, conteúdo (informação) e comuni­
cações (fluxo) e a integração do edi
( fechado) e do EDI (aberto), como uma
coisa só.