Page 21 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1993
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TB — Receita para sobreviver ? TB — Gerenciar aqui e lá fora é dife
MG — A reestruturação maior do gru rente?
po terminou. Temos uma equipe pro MG — Sim. O latino é uma coleção
fissional que opera com método e ri de individualistas. No Japão e nos
gor. Competimos nos mercados na 0 Estado EUA é o coletivo que predomina. Mas
cional e internacional, onde temos par funciona mal há que ter regras, sem favoritismos,
ceiros. Respeitamos nosso clientes. para que algo funcione. O Estado fun
Mas, queremos ser os melhores e não devido ao ciona mal pelo corporativismo.
necessariamente os maiores. gigantismo
e ao TB — A sempiterna pergunta do fa
TB — Como resumir todas essas as turamento?
pirações ? corporati MG — Em 1992, US$336 milhões e
MG — Qualidade Total. O grupo se vismo com meta para este ano de US$375
profissionalizou e agora precisa ser ( 12% ) .
mais conhecido.
%
TB — Perspectivas ?
TB — E os recursos humanos ? MG — Este ano vai se uma ano difí
MG — Preferimos falar no desenvol se desenvolve sem a escolaridade de cil. Alguns setores como o agro—ali
vimento de talentos, ao invés de re seus integrantes. Vide a Coréia. In mentar poderá se aquecer. Na área
cursos humanos, estes vistos como mais vestimos da ordem de US$1,2 milhões de bens de capital e de serviços va
um insumo na produção. Considera /ano em treinamento. O conceito é mos manter um perfil de sobrevivên
mos a preparação do pessoal um as que um executivo precisa de 25 a 30 cia procurando negócios, aqui e no
pecto fundamental. (Grossi se entu dias anuais de formação. Os supervi exterior. Temos perspectivas de ex
siasma) sores de 8 a 10 dias. portar soja para a Europa, cristais e
gabinetes para com putador para os
TB — Conte— nos mais. TB — O que é o PIF? EUA.
MG — Temos ires níveis de gerencia MG — É nosso programa interno de
e operamos por centros de resulta formação técnica. Cada empresa do TB — Dr. Mário e o Brasil ?
dos. Damos prêmios. Temos coorde grupo faz o seu. MG — Poderia ser o I o país do m un
nadores c associados. Para melhorar do na área agro—alim entar. No setor
o nível do pessoal é preciso produzir TB — Como o grupo opera ? de alta tecnologia precisar explorar
riqueza. MG — Temos um comité de associa seus “ nichos de m ercado” . E, sobre
dos que são eleitos. O Comité discute tudo, é preciso ter estabilidade política.
TB — Como sc dá o treinamento? resultados das empresas. Temos dire
MG — Empresa que quer crescer pre tores para talentos humanos, finan TB — É verdade que o presidente da
cisa ler escola. A empresa é um ser ceiro, de comunicações, de planeja Algar, Luiz Garcia, depois de frequen
social. Temos o PEF que é nosso pro mento e controle. Também temos coor tar a ESG no Rio, tom ou gosto e está
grama estratégico de form ação para denadores para os setores de tecnolo tirando seu M BA (master in bussin-
diretores e gerentes de primeira linha. gia da informação, agroalimentar, veí nes administration,) em Whasington ?
Mandamos gente tirar cursos c visitar culos, serviços c planejameanto. Di
empresas no exterior. Temos um acor retores e coordenadores------executi Mário Grossi — Sim.-» •
do com Universidade, na Flórida. vos ------se reunem diariamente, ce
do, em Uberlândia, a sede da “ hol
TB — Tei na m ento custa caro? ding” . Gerenciamento tem que ser
MG — Nenhuma nação ou empresa transparente. • Para mais A BC-Algar vide Telebrasil N/D 92, p.46/47.
Astúcia mineira funciona
U m evento, coincidente com a reali chel Delannoy explicou os avanços do de expostos pela ABC Dados ju n ta
zação da Fenasoft em São Paulo,
intercâmbio eletrônico de documen
mente com os da G andalf e da Nu-
porém num hotel cinco estrelas ao in tos - edi. Jean Marie Leduc mapeou cleus. Em destaque na m ostra, a rede
vés do Anhembi, foi a estratégia do o futuro da Buli como promissor no de valor adicionado do grupo, Algar-
grupo Algar para m ostrar suas reali universo da informática. Net, que se expande internacionalmen
zações na área tecnológica. Cuidado- No estande da Engeset-Telemática te via Sprint, KDD e Buli.
samente preparado — seis mil car encontravam-se os rádios digitais a A ABC Xtal mostrou sua fibra de
tões-convites magnéticos foram emi 18 e 23 GHz (4 x E l) da Infranav. A índice de dispersão deslocada com bai
tidos — o evento “ tecnologia da in operadora CTBC compareceu com o xa atenuação e o cristal miniaturiza-
formação” contou com um a feira de escritório do futuro incluindo “ ao vi do desenvolvido para a Ford do Bra
1300 metros quadrados e com um ci vo” correio eletrônico, videoconferên sil. O estande da abc-Bull, o maior
clo de quarenta palestras proferidas cia (Com putei) e telefone celular. A da feira, foi todo voltado para o usuá
durante três dias por especialistas na Emep veio com o transdutor piezoe rio, com aplicações de inteligência ar
cionais e internacionais. létrico de pressão da Lancier e o dis tificial, educação, saúde, bancos, sis
Bruno Bodin, diretor de pesquisa tribuidor de ar para cabos, Sfet 1000 temas de gerenciamento de redes e
do grupo Buli, enfatizar que há mais E l . O Lau line5108, um “ hub” Ether até soluções para geoprocessamento.-r
tecnologia da inform ação disponível net de 8 portas da Premier era apenas
do que capacitação para utiliza-la. Mi- um dentre os muitos produtos de re- ( J . C . F . )