Page 49 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1992
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. , Tjm usuário pede um ponto de
- £ à rede, interliga seu PC 386 e
Sum parque único para dados, que
‘ ‘ pr0pria rede de teleinformática da
Embratel. , , .
A Embratel possui um ambiente
de máquinas IBM 9091/500 e outro
de máquinas VAX interligados entre A dificuldade da
si por um “gateway” de canal e ao mterconexào já
resto da empresa por circuitos Trans- começa no nível
fisico.com grande va
data e pela rede Renpac. Sessenta lo riedade de
calidades da Embratel possuem rede interfaces
local do tipo Internet que são parte mecânicas,
da rede corporativa. Os serviços ofe imaginem ao se
recidos são no modelo OSI, X.400, tratar de s o f t w a r e . . .
FTAM, Fac-símile, X.500 e Telex, ao
passo que os bancos de dados utili
zam Adabas, Natural, Predict, Net
Work, SQL e Supernatural. A Em
bratel oferece a seus usuários inter
nos, emulação de terminais, transfe
rência de dados e de arquivos, aplica mentação de sistemas devem contem gradoras que oferecem tais soluções a
ções interativas e sistemas de mensa- plar as Base de Dados, as interfaces partir de elementos padronizados.
I gens. de acesso a uma rede central e as ar A CPM é uma empresa que se es
i A IBM é uma das empresas que quiteturas do tipo cliente-servidor, re pecializou em oferecer alternativas ao
defende o modelo OSI, mas não des comendou Toldcdo. mundo IBM como “ main-frames” da
preza o padrão TCP/IP que data dos Paulo Machado, da Santa Cruz Itachi, modems Paradyne, periféricos
anos 70, explicou Maurício Lyra, que Operation-SCO, uma “ software-hou da Basf e controladoras de rede da
atou dentre os diversos ambientes ope se” com mais de dez anos de existên AT&T. Há dois anos possui uma uni
racionais suportados pela empresa co- cia, mostrou que dentre os micro dade de negócios para TCs. Dentre
í moo MVS, VM, OS/400, OS/2, DOS, processadores de 32 bits, 66% utili dificuldades observadas para intero
! AIXV3-RÍSC, AIX/ESA-Main Framc zam chips da Intel, 32% da Motoro perabilidade, no Brasil, a CPM citou
t eos produtos TCP/IP. Para a trans- la, 6% da Advanced Micro Devices e o uso da interface V.36 para modems
S ferência de arquivos e Correio EIc- 3% da National Semiconductors. Do quando nos EUA é a V.35 c certas
| irônico há o FTAM e o X.400. Nos lado do software, o ambiente Unix só peculiaridades do X.25 brasileiro. Mui
três primeiros níveis da arquitetura tem feito crescer. Segundo Machado, tas vezes uma solução OSI, por ser
proprietária SNA (single network ar- é hoje fácil automatizar uma firma mais completa, pode ser mais cara do
í chitccture)a IBM opera, rcspectiva- utilizando produtos mais populares e que uma solução não tão abragente
tnente, com o NPS, NCP c VTAM. com padrões de fato surgindo cm am quanto uma TCP/IP, observaram os
biente TCP/IP, Ethernet, InteleUnix. palestrantes do III Simpósio de Te
Cresce o número de empresas inte- leinformática.» (JCF)
Evolução
Já Arlindo Jorge da Silva, da Di Babel, Esperanto & Sistemas Abertos
disse que a rede é um meio pan
azcr chegar a informação ao usuárú O viajante liga seu toca-discos, fa
!^uc.a solução DEC de 5a geraçàí bricado para funcionar a 60 ciclos/s. m undo dos “bits e bytes”. A palavra
“ proprietário
” passou a ter o signifi
P ra mterconexào chama-se “ advan num a tom ada de 50 ciclos/s c nào ob cado especial de sc opor a “ aberto”
8e network” . Ele lembrou que com tém o som que esperava. Um hom em ou universal.
“ ad°res pessoais e equipamento de negócios consulta um calendário Para existir e ter sentido interope
dI.!5,. t0P” estão evoluindo da sim judaico e vê que difere do gregoriano. rabilidade depende, em ultim a análise,
ra r„l8açào cm redc local (LAN) pa A interoperabilidade, ou seja, a condi de gente. Para harm onizar interesses -
dHn T11?. r.edes corporativas. O mo ção sob a qual objetos de origens di e os há de todos os tipos • criaram-se
versas podem interagir entre si e pro
foros de discussão internacional, re
te .J - ? ,gilal paraarquitetura clien duzir resultado, tem sido uma dos gran gional e local. Cientistas reuniram-se
work’’ °r redes ,oca*s é o “ patl des sonhos da humanidade. Em 188 7. em Paris, em 1889, na I J Conferência
Nftvn qu5 in,e8ra desde produtos d; Ludw ik Zam enhof, um oftam ologista Internacional de Pesos e M edidas. A les
aprcp at,^ OS/2 e Ethernet, a que si polonês, criou o esperanto - destinado m o assim continuam os com o m etro
P °ri^A ç-etW orkingapplication sup a ser um a linguagem universal. vigorando de um lado do A tlântico e
Alidade que proP'c'a interopera S o m undo das telecomunicações nào a polegada do outro. A União Inter
çào. C cnlrc as interfaces de aplica podia ser diferente. Desde cedo. sen nacional das TC s-U lT e a O rganiza
tiu-se a necessidade de padronizar seus ção M undial de Padrões ISO contri
elem entos de trabalho. D ai nasceram buem para “ interoperar” coisas. No
ledo, defS'j através de Edmilson To regras internacionais definindo códigos,
mento i- .Ju.° modelo de procesa protocolos , decibéis, faixas passantes Brasil, existem oficialm ente o Sistem a
Nacional de M etrologia-Sinm etro e seu
^quinaIStinbuido e a integração d< e produtos de inter m odulação. Tam fiel guardião lnm ctro, além da A sso
Hos H» s de diversos portes. Em ter bém características de serviços com o o ciação Brasileira de Norm as Técnicas-
ntodcifv r3u'tetura a Unysis apoia ( de telefonia, televisão e telex. A infor A B N T, representando, basicamente, os
TCP/ip ahcrt° OSI, os protocolo; mática definiu conceitos com o arqui interesses do seior privado. Pelo visto.
P°niaC0C ° ambiente Unix que des teturas. am bientes, interações e “soft a bíblica Babel e sua torre inacabada
r<* 0 fut,.10 um lor,e concorrente pa ware". A tecnologia digital trouxe o sobrevive aos tem pos.
r°- As estratégias de impie
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