Page 38 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1992

Simpósio de teleinformática
Transcorreu de 10 a 13 de agos­
to, no auditório da ECT no Rio
de Janeiro, o III Simpósio de Tec­
nologia em Teleinformática, pro­
m ovido pela Sucesu-RJ. O even­
to, técnico, demonstrou o poten­
cial de nossa teleinform ática que
já desponta como florescente
segm ento de negócios.
encontro foi dominado pelo te­
0 \
ma da organização das redes e da
eclosão dos serviços de teleinfor­
mática fruto da necessidade de
computadores e de redes locais fala­
rem entre si. Representantes da Em-
bratel, Telerj e Telesp falaram do que
acontece ou vai acontecer no mundo
digital de suas respectivas empresas.
Pelos fornecedores de equipamentos
e produtos para teleinformática pro­
feriram palestras representantes da Al-
catel, Digitei, Ericsson, Icthus, Ma*
tec, Moddata, NEC e Victori. Na área
dos computadores,
os três grandes - IBM, Digital e Uny-
sis - que descreveram produtos de re­
de. Sobre integração de redes locais
estiveram presentes a Sco/Acol, Con-
sisnet, SGA, Saga e Quantum.
Redes
Técnicos do Banco Real, City Bank,
ECT, Ligth, Petrobrás, UFRGS des­
creveram a implantação de suas pró­
prias redes, bem como sucessos obti­
dos e problemas encontrados. A inte­
roperabilidade - o que consegue falar
com o que - e a padronização foram
temas dos mais citados ao longo do
Simpósio. O último dia do evento foi
dedicado integralmente ao assunto do
Intercâmbio Eletrônico de Documen-
tos-EDI com palestras de represen­
tantes da ABNT, da GSI, TG /N Et,
Proceda, Interchange, Alcatel, Uny-
sis pela parte da manhã e do Instituto
de Resseguros-IRB, Petrobrás, Anfa-
vea e ABAC à tarde.
O III Simpósio de Teleinformáti­
ca, caracterizado como um evento téc­
nico-comercial, foi aberto com a pre­
sença da coordenadora Maria Irene
da Fonseca e Sá; do presidente da
Sucesu-RJ, Ariovaldo Pessi; do dire­
tor de operações da Telerj, Eduardo
Levy; do diretor do Geatic, Salomão
Wanjberg; do diretor de operações na­
cionais da Embratel, Francisco Pires
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trata de redes
T e l e i n f o r m á t i c a
\
Uma das mesas do Teleinform ática R io ’92 no a u ditório da EC T.
de Albuquerque; do presidente da Uny-
sis, Robert Cook; e do presidente da que milhares de chamadas telefônicas
Icthus, Roberto Gomes da Silva. de curta duração são encaminhadas
George Fukui da Telesp lembrou para a central “ Liberdade” da Te­
que se a informática surgiu na déca­ lesp para que os votos dos telespecta­
da de 50, a teleinformática é da déca­ dores sejam processados. A Telerj va:
compareceram da dc 60 c que, hoje, as operadoras inaugurar, em novembro, central se­
de telecomunicações tendem a trans­ melhante a ser fornecida pela Ericsson.
portar cada vez mais bits em suas re­ O tema do PABX sem fio foi en­
des. Ele defendeu o uso do “ Tcle- focado por Alberto de Matos, da Ma-
communications Mannagement Net­ tec. O “ cordless telephone-CT”, se
iniciou, em 1980 com o CT-1 para
Work-! MN” que é uma rede super­ uso residencial. Sete anos depois, o
posta à rede pública para prover, ra­ CT-2 extenderia o conceito do telefo­
pidamente, eios serviços de transpor­ ne com rádio para uso unidirecional
te, arquivamento c processamento de e unicelular, externo, dando origem
informações digitais. Dilson Garcia de
Matos Jr. da Unysis falou, por sua ao “ telepoint” . Em 1990, seria a vez
vez, do “ Nctwok Application Pro- do CT-3, um telefone bidirecional per­
gramm-NAP” que a empresa vai ins­ mitindo mobilidade entre células rá­
talar e colocar em demonstração, em dio e grande concentração de usuários.
sua filial no Rio de Janeiro. O NAP O DCT900 da Matec é um CT-3
se destina a implantar sistemas inte­ otimizado para atuar como PABX sem
rativos de voz e fax em aplicações fio para uso empresarial. O sistema
como telebanco e teleconta, além de inclui uma central de controle rádio
prover a serviços de mensagens como ligada a um PABX digital, como o
para correio eletrônico, cobranças, des­ MD 110 da Ericsson, e estações rádio-
pertador e o “ fac-símile que nunca base (E R Bs) próximas ou remotas, res­
está ocupado” . O NAP é largamente pectivamente situadas até 350m e 3,3
utilizado nos EUA em empresas co­ km de distância. Operando em 862 a
mo a Pacific Bell e Nynex. 866 MHz, com potência da ordem de
Alberto Ozolins, da Ericsson, tra­ 5mw, tal sistema não precisa de per­
missão específica da Secretaria de Co­
tou da rede inteligente e dos serviços municações para operar. Cada ERB.
que com ela efetua, destacando o te-
levoto, o número universal e a rede que é uma pequena caixa metálica me­
nor que um televisor, dá cobertura
virtual privada. A partir de um “ soft­
ware amigável” , montado em uma cen­ rádio a um volume esférico de 50 a
150m e opera com 8 canais em tecno­
tral AXE, uma seqüência de ícones, logia TDMA. No DCT900 é o termi­
nal que decide a qual ERB ele vai se
representando ações simples, podem interligar, mas para efetuar o “roa
criar determinado serviço inteligente,
como no caso do Televoto. Este ser­ ming” dentro de uma mesma rede cor­
viço é utilizado em programas de te­ porativa dotada de vários PABXs. es­
levisão como o “ Você decide” , em tes precisam ser do tipo “ inteligente •
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