Page 17 - Telebrasil - Julho/Agosto 1992

Ecos da Telexpo92

í à T T m n‘c^° va8° preenchido a cou que o abrandamento do mono­ recente mudança ministerial, então

• * l i contento” , foi a definição de pólio fará surgir muitas empresas que ocorrida no Governo Collor. Isto ini­

I I um participante para a Telex- irão revender telefones, fac-símiles e biu uma maior presença do pessoal

V/ po 92, realizada em São Pau outros equipamentos, de modo inde­ governamental do setor das TCs que,

lo. O evento, promovido pela H&T pendente, a exemplo do que ocorre prudentemente, optou por permane­

Congressos c Feiras I ida., relembrou, na indústria dc informática - o que cer junto ao centro de decisões, em

ainda que de leve, o sabor e agitação garantirá o sucesso das futuras Telex- Brasília. As forças do mercado man­

dos famosos Info’s da Sucesu. Res­ po. “O usuário irá a uma loja esco­ tiveram, porém, a Feira no Anhembi

ponsável pela organização da Iclcx lher seu telefone colorido, seu fac- em pleno dinamismo, com estandes

po, o analista de sistemas e empresa símile, ou seu aparelho celular.Isso repletos de profissionais e empresá­

rio Hélio de Azevedo - desligado de motivará o surgimento de novas em­ rios interessados nas novidades, boa

sua associação com a empresária lá presas e fortalecerá o mercado, yuan- parte delas com tecnologia de origem

nia Btislik - aplicou na Telcxpo 92 to aos Congressos, de natureza técni­ estrangeira.

toda sua expertise, acumulada em mais ca e política, eles têm a finalidade de Sobre o tema da privatização do

de dez anos de participação em even esclarecer os usuários e reciclar os pro­ setor das TCs, o ex-Ministro das Co­

tos de informática, como presidente fissionais do ramo” , explicou. municações, Euclydes Quandt de Oli­

da Sucesu. Compuseram a mesa de Abertura veira, observou que não sc deve pri­

Constou da mostra uma Feira In da Fclexpo, dentre outros, Eros de vai izar sem eliminar, primeiro, os obs­

ternacional de Fquipamentos, com du­ Almeida, representando o governador táculos que tolhem o funcionamento

ração de cinco dias, realizada no Pa de São Paulo; o parlamentar Arolde da rede básica de comunicação. So­

láciodo Anhcmbí. Paralelamente, rea­ de Oliveira; Salomão Wanjberg, da bre investimento e privatização, o ex-

lizaram-se dois Congressos Interna­ Secretaria Nacional de TCs; Luiz Car­ Ministro Haroldo Corrêa de Mattos

cionais - um sobre telecomunicações los Bahiana, presidente da TELEBRA- observou que “ o Estado está exausto

c teleinformática, c outro sobre ra­ SIL; Carlos Mazzoni, presidente da e não pode administrar empresas des­

diodifusão. Apoiaram a Tclexpo’92, Abecortel; Wander Stefanini, presi­ ta área” . Luiz Carlos Bahiana, presi­

além da Telcbrás e da TEI FBRA- dente da Aberimest; e Carlos de Pai­ dente da Equitel e da TELEBRASIL

SIL, Abecortel, Aberimest c Abcprest, va Lopes, presidente da Embratel. liderou um Painel sobre a problemá­

pelas TCs, e Abird (ind. de radiodi­ Houve certo esvaziamento das ses­ tica das importações.

fusão), Set (televisão) e Aesp (emis­ sões políticas da Telexpo 92 devido à (JCF)

soras de SP), pela radiodifusão.

A Feira reuniu 57 expositores e co­

briu 3.200 metros quadrados do Pa­ Radiodifusão, Religião e Eleição

lácio de Convenções do Anhembi, pa­

ra o qual acorreram milhares de pes­ No ('ongresso de Radiodifusão, The-

drões mundiais para sua implantação.
soas. Os Congressos, apesar da ambi­ reza Mondino Beiler, do Depto de Ser­ A mesa redonda sobre nova regula­

ciosa programação, tiveram desempe­ viços Privados, da Secretaria Nacional mentação para radiodifusão criticou a

nho desigual. Algumas de suas ses­ de Comunicações, relatou que o as­ Ecade, órgão que falha no repasse do

sões, como as de Rede Inteligente, sunto da troca do padrão de televisão dinheiro, referente a direitos autorais,

foram muito concorridas. Já as de PAL-M, (em uso no Brasil desde 1970), que as emissoras lhe entregam para os

padrão de gravação para Televisão, pelo padrão norte-americano NTSC, artistas. Foi debatido o crescente espa­

quase não conseguiram quorum. A resultou na criação de uma Comissão ço ocupado pelas religiões nos meios

imprensa especializada - incluindo a de TV. Composta de representantes do da radiodifusão - só a Igreja Católica
Governo, da indústria e dos órgãos de
premiaçào do destaque do Anuário comunicação, esta Comissão “até ho­ tem 180 emissoras - e se pregou a ne­
cessidade de um código de ética para
Telecom - foi atendida pela equipe je não apresentou nenhum resultado coibir abusos de seitas que “se valem

profissional dc Bansen Associados de concreto”, disse a especialista. do desespero das pessoas para prospe­

São Paulo em jointvcnture com Síl­ Van Oestcren, vice-presidente da Phi­ rar”. O poder das emissoras nas elei­

via Helena, Editora do Rio de Janeiro. lips, traçou o que será o futuro da ções foi também discutido. Dos 503

Comentando as mudanças por que Televisão de Alta Definição HDTV - deputados federais, 79 têm concessões

passam as telecomunicações, o em­ e defendeu o estabelecimento dc pa­ de rádio, 29 de TV, além de 17 jornais.

presário Hélio de Azevedo prognosti-