Page 8 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1992

A b o a c o n v i v ê n c i a e n t r e a s r e d e s

p ú b l i c a s e p r i v a d a s •

No novo ambiente de TCs, corpo­ teturas abertas tais como, segundo pa­ “Frente a este ambiente em mu­

rações montam suas próprias re­ drões OSI (open system interconnec­ dança, ao lado de sistemas modernos

des de comunicações, interligan­ tion) ou TCP/IP (transmission control de comunicação ainda convivem, nas

do computadores e dispositivos pe­ protocol/internet protocol). Existe to- redes, protocolos mais antigos, sín­

riféricos. Isto gera necessidades de do uma oferta de portais (em inglês cronos e assíncronos. Todos estes fa­

gerenciamento das redes, padro­ gateway), roteadores, adaptadores de tores devem ser levados em conta, ao

nização de interfaces e interliga­ protocolo, bem como de produtos de se projetar o gerenciamento de uma

ção com outras redes, públicas e software para permitir a intercone- rede”, recomendou Mohamed El-Baz,

xão de recursos computacionais nati­ consultor da BNN International, uma
privadas de comunicações.

vamente não compatíveis. empresa de 24 mil empregados, de

om a entrada de operadores pri­

Cvados, utilizando a rede pública,

o ambiente das telecomunicações es­

tá mudando. Surge agora o conceito

de “rede híbrida”, parte pública e par­

te privada, o que leva a um gerencia­

mento mais complexo da rede. Surge

agora, a necessidade de divisão de

responsabilidades entre os figurantes

corporativos e os operadores de TCs.A

estrutura hierárquica de redes - com

computador central (main-frame) co­

mandando terminais “burros”, isto é

sem capacidade própria de processa­

mento - deu lugar a arquitetura com

dados e recursos computacionais, dis­

tribuídos. Há, agora, uma mistura de

serviços reais e virtuais que são su­

portados por facilidades de transpor­

te comutadas ou não. As estações pa­

ra trabalho computacional equivalem,

hoje, a verdadeiros centros quase au­ O mundo corporativo nâo pode viver sem boas telecomunicações e para isto necessita
entrosar-se com as operadoras que são as especialistas no assunto
tônomos de processamento de infor­

mações. A filosofia de “cliente-servi­

dor" está mudando a estrutura de fun­

cionamento das redes, ao fazer que âmbito internacional, e que opera a

parte delas passem p atuar como ele­ redelnfonet que congrega entidades

mentos especializados em prestar de­ Universitárias e de pesquisa e desen­

terminado serviço. O ambiente das volvimento do mundo inteiro.

TCs tradicionais de dados está mu­

dando, dizem os observadores Segundo Mohamed El-Baz, o ge­

renciamento de uma rede corporati­

va envolve, não só a interligação de

Abertura computadores, por vezes organizada

em redes locais (LAN), como deve pro­

Fabricantes de computadores, co ver interligação com redes metropo­

mo IBM, DEC, HP, Apple e outros litanas (MAN) e de longa distância

estão rumando para arquitetura: {WAN). Ele ainda deve dar suporte

"abertas”.Nelas recursos computacic a novas aplicações que surgem, co­

nais, de várias procedências, conse mo a videoconferência e a transferên­

guem dialogar entre si. Os fornece cia de imagens. Os enlaces de trans­

dores de computadores, além de da missão estão se encaminhando para

suporte a suas próprias arquiteturas velocidades acima de 45 Mbit's apre­

ditas "proprietárias”, oferecem con sentando serviços como o Sonet
P ascoeum grande usuário é uma mini

comitantemente produtos de arqui operadora de TCs

rom bane no Network VI. promondo pel* R-VT S t o

Telebrasii. Jon tP2