Page 40 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1991

Anritsu e W iltron se unem na instrumentação

A Anritsu Eletrônica do Brasil e a W il-

tron prom overam , no Rio e cm S. Pau ­

lo. sem inários de um dia enfocando a m o­

derna Instrum entação para sistem as de

telecom unicações. U m a m lnl-exposlção

anexa m ostrou funcionando, "a o vivo",

equipam entos repletos d e tecnologia e com

preços equivalentes ao de um pequeno

apartam ento na zona residencial m etropo­

litana. Sistem as de m edição, hoje, se orien­

tam em duas direções. Num a delas, repre­

sentando cerca de 40% do m ercado m un­

dial, diversos instrum entos "bu rros" são
Paulo Alves Lourenço Ramos, J u n -Ich l Kasai, da Anritsu Corp.,
conectados a um m icro com putador pesso­
coordenador do Sem inário Anrltsu'91 tratou de hierarquias digitals
al que controla o conjunto através de pro­

gram ação desenvolvida pelo próprio usuá­

rio. É o caso de instrum entação para li­

nhas de alta produção. A outra opção, u ti­

lizada nas atividades de instalação e m a­ Anritsu, apresentaram respectlvam ente: são de Dados de 2a geração, MD6420A[a-

nutenção de sistem as de TCs, é constituí­ o Analisador de Espectro M S2802A (de nalisa de 50 bit/s a 10 Mblt/s e mede até

da por equipam entos analisadores com ple­ 100Hz a 32 GHz, tipo program ável, com 22 itens sim ultâneos). Paulo Alves Louren-

tos, m uitos deles dotados de cardápios display cum ulativo e m edição com patível ço Ram os, da Anritsu. atuou como coorde­

program áveis e de interfaces padroniza­ com sinais de im pulso, com o em radares); nador dos eventos que contaram com a

das para conexões do tipo inteligente com o Sistem a Analisador Digital para m icroon­ presença de pessoal das operadoras, da

outros instrum entos. das M E4501B (que perm ite m edição au to­ iniciativa privada, de entidades de pesqui­

A Anritsu Eletrônica, que tem sede m ática rem ota); o Analisador de Transm is- sa e das universidades. (JCF)

em Tóquio (Jpa.), foi fundada em 1931,

conta hoje com 2.850 em pregados e pos­

sui subsidiárias nos EUA, Inglaterra, A le­ Japão EUA Europa Global

m anha, Itália e Brasil. Já a W iltron foi fun­
1,544 X 4 (A) 1,544 X 4 (A) 2,084 X 4 (A) 1,544 X 4 (A)

dada há cerca de 30 anos por 3 ex-em pre­ 6,321 X 5 (A) 6.132 X 7 (S) 8,488 X 4 (S) 6.132x7 (A;

gados da Helwett-Packard, localiza-se na 32,064 X 4 (S) 44,736 X 6 (S) 34,368 X 4 (S) 51.840 x 3(5)

Califórnia (EUA) e tem com o ponto forte 97,728 X 4 (S) 155.520 X N (S)

seu know how em instrum entação para 397,200 (S) 274.176 (S) 139,264 (S) 155.520 X N (S)

m icroondas. A Anritsu, por razões estraté­ Fonte: Anritsu; hierarquia digital; (A) = assíncrona, (S) - síncrona; valores em Mbit/s (milhões de dígitos biná­

gicas, adquiriu controle da W iltron, em fe­ rios por segundo).

vereiro de 90, elevando o total de em prega­

dos do grupo para 3.600. Luc Schoups,

da W iltron, explicou que a em presa apli­ Hierarquias Digitais

ca em tom o de 10 m ilhões de dólares

anuais (ou 15% do faturam ento) em ativi­

dades de P&D. A W iltron verticalizou a A m ultlplcxação de canais digitais esta sen - à Lei-A), em uso na Europa.

produção dos com ponentes de m icroon­ do objeto de unificação mundial. Por ora, O Sonet foi padronizado pelo CCITT em
a Europa centra-se no Synclwonous Optlcal 1968 c espera-se que níveis mais altos da
das em seus instrum entos e detém tecno­
NetworkJng— Sonct c os EUA. na Synchro- hierarquia sejam estabelecidos em 1992. A
logia em íllm e fino, conectores, adaptado­
nous Digital Hierachy — SDH. Para Jun- Anritsu apresentou o Analisador de Pedes

res, pontes, m odu ladoresde pulso, deteto­ Ichl Kasal. da Anritsu Corporation, três tec­ Síncronas. MP 1560A. que tanto serie para

res, acopladores, conversores e oscilado- nologias contribuem para a criação de novas as hierarquias Sonet quanto para SDH. A

res de transistores de efeito de campo, redes: a microcletrônlca, o software c comu­ transmissão digital mundial terá como ele­

em Arseneto de Gálio. nicações ópticas. Para a RDSI. haverá neces­ mentos básico quadros de 125 ps de dura­

Fruto desta tecnologia, a W iltron ofere­ sidade de uma rede básica com nós de comu­ ção. carreando um total de 155.52 Mblt/s.

ce, através d a Anritsu, geradores de varre­ tação e multlplcxação digital, unidos por en­ Um quadro é constituído de 9 sequências

dura, sintetizadores, analisadores escala­ laces de alta capacidade. As premissas do ou Unhas. Cada linha tem 270 Intensos (co­

res (orientados para am plitude) e vetoriais usuário Irão ter a esses nós. Superposta a lunas de quadro) ou bits. Numa linha. 9 bits
esta rede de comunicação, haverá outra de são de cabeçalho e os 261 bits restantes de
(incluem m edições de fase), com ponentes
sinalização por canal comum que Irão ter a Informação. Nove cabeçalhos de um quadro
de m edição e de precisão e conectores pa­
centros de controle e de administração. Por totalizam 81 bits de controle. Um sistema
ra alta freqüência. O m ercado de m icroon­
ora. a conexão internacional de voz. a 64 de ponteiros eletrónicos e de multiplicação
das centra-se no espectro até 20 GHz,
kblts/s. precisará de conversão entre o siste­ byte a byte permite passar da hierarquia
m as a instrum entação disponível Já se ex-
ma de 24 canais (obedecendo à lei n ) em STM-1 (Synchronous Transfer Modeí à hie­

tende a faixas m ais altas. M árcio M athlas,
uso nos EUA e os de 30 canais (obedecendo rarquia mais alta STM-4.
Carlos Padilha, M aurício Sotto M aior, da

Wandel & Goltermann na era da interconexão

Cristiano Ferraz, diretor de tecnologia um sofisticado gerad or de redes, qu e "só A W G tem equipamentos para medir

da W G, lem brou qu e 2/3 dos problem as falta falar", observou Evandro Klem , geren ­ até o "stress" de uma rede local, jogand"

em transm issão de dados, ocorrem nas te de com unicação de dados da W G. um a sobrecarga de tráfego e verificando

três prim eiras cam adas do m odelo ISO E m entrevista exclusiva para Telebra- com o os equipam entos — roteadores.gate-

— física, enlace, transporte — d aí a Im por­ sil, C ristiano Ferraz, disse que o transpor­ way, portas — se comportam. “Analisado­

tância de equ ipam entos d e teste con fiá­ te da inform ação está crescendo de im p or­ res de protocolos de T C S , de alta capacida­

veis e práticos de usar. A linha de equ ip a­ tância devido à expansão do uso de com ­ de com o o DA-30, da WG, passarão a ser

m entos da W G inclui: testadores portáteis putadores e de term inais e que a com u n i­ fundam entais para operar com eflciénci2

de dados D T-10 e DT-25; an alisador mul- cação a 9600 bit/s, em rede discada, já redes locais", garantiu Cristiano Ferraz

tlp o rta s D A -3 0 ; g e r a d o r -p s o fô m e tr o se tom ou algo corriqu eiro em m uitos p aí­ E m tem po, a WG ganhou o prémio ea

G M P-1; analisador de dados D A-20; para ses. Para ele, a chave do sucesso em com u ­ sua categoria, na Feira C eb if9 i. era Han*

redes m aiores, acim a de 10 linhas, o D a ­ nicação de dados é ter pessoal tecn icam en ­ nover, com o SFA-2 Analisador de Quz-

ta N etw ork D lagnosis E qu ipm ent — DND, te preparado e bem aparelhado. dros de H ierarquia Síncrona. (JCF)

Teíebras. No.
38