Page 35 - Telebrasil - Março/Abril 1991
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Serviços:
0 ambiente para negócios do Sécu Institute) e multinacionais (IBM, Sie marketing, teletexto, teleinformações,
lo XXI já está sendo preparado
com o aparecimento de zonas de ser mens, Unysis), do mundo desenvolvido. telecrédito, teledados, telelistas, teletu-
Destes estudos conclui-se que a ele rismo, serão cada vez mais freqüentes,
viços e teleportos, que vêm aumentar
trônica encontra aplicações cada vez com estes ou outros nomes.
a lista das zonas bancárias, zonas in mais variadas, desde a pilotagem auto
dustriais, shopping ce/7fers*caracterís- mática de veículos automotores (Mer-
ticas de nosso tempo. Uma zona de
^®dez Benz), edifícios inteligentes
serviço, além da infra-estrutura bási
(NTT), ensino à distância (Canadá).
ca de saneamento, água, energia, urba
nização e transporte, enfatiza as facili
dades de telecomunicações e informá Novas TCs
tica.
Trata-se de megaprojetos, da ordem Estão surgindo as novas telecomu
de 50 a 200 milhões de dólares ou nicações que se caracterizam pela di
mais, que começam a surgir no mun versidade de meios utilizados, pelo
do desenvolvido, como nos EUA (No acréscimo de “inteligência” (opções e
va Iorque, Houston, Chicago, Washing automatismo) e personalização dos
ton), Europa (Amsterdam, Londres), serviços oferecidos e pela agregação
Japão (Osaka). Está se ingressando de valor ao serviço ofertado. Hoje se
na Era dos Serviços em que estes já fala em plataformas de telecomunica Michel Henry, diretor técnico do Teleporto Ile-
representam o dobro dos negócios in ções que oferecem ao usuário, através de-France, mostrando comunicação X.400, via
ternacionais, representado pelo comér de um único acesso, uma variedade Renpac, de Paris para o Rio.
cio tradicional. Graças à eletrônica, de serviços de comutação, transporte,
os serviços estão fugindo da definição adaptações de padrões, codificação - W..VVU, «O HU1CÜ u p u -
da Economia clássica que os julga ins (transparência), e de segurança para cas que agem como verdadeiras auto
tantâneos e locais e passam a se tor uma infinidade de aplicações locais e estradas eletrônicas, estarão modifi
nar algo armazenável e transportável. distantes. c o 0 cenário da competição em
Muito além da telefonia básica, ins I Cs. Nos EUA — o paraíso da doare
trumento do Século XX, meios co i s lamentação — empresas como a
mo fibras ópticas, satélites e canais
leleport Com. Group oferecem servi
digitais de alta capacidade, fazem pre ços a 56 e 64 kbit/s e a 1,544/2,048/6 3 121
ver um mundo dotado de informa
ções visuais interativas, TVAD (televi 4\ 00° ! bÍt/s (D^l/internacíonal/além
urbano/DS3). O serviço é oferecido
são de alta definição), CATV (cabodi-
em varias cidades dos EUA e compe
fusão), RDSI-FL (rede digital de servi
te na areai do file mignon da comuni
ços integrados-faixa larga). Serviços
cação de dados com as empresas ope
como tele-ensino, telemedição, teleban- radoras tradicionais que reagem com
co, teletransação, telecompras, tele- novos serviços. (JCF)
Os novos teleportos
Projetos de reurbamzaçâo e de rea-
grupamento de atividades, aliados à te Mbit/s) por redes de Fibra óptica de al-
leinformática, estão dando ongem a
" “ P ^dade Em Nova lorqtlf. em
to Para oRJo°‘ lmpu^s’onador de um Telepor- minicidades dentro das grandes cida 84, a Staten Island foi utilizada para
des. No Japão existem projetos destes in ç a ra idéia do I o Telepon. Em Se
para Tóquio (com reconquista de zona
SeiV portuária, a um custo de 4,1 bilhões vilha (Espanha), com vistas à Expo 92
a£tlidade°na alg0 fluido e há de ter de yens). Yokohama (projeto Minato estão sendo in v estid o s 5 milhões de
dólares para formar um teleporto dota-
1110 o rin«£.ara n^° aconteça co- Mirai 21), Fukuoka (novos planos de do de duas centrais de TCs digitais,
d° peio ví,-) a publ.ico Que foi desloca- reurbanização), Nagoya (International RDSI com rede de fibras ópticas. No
c|aíistasV* ^eo.case*ro» alertam os espe City), e Sendai. Nos EUA, em Dallas Rio. ha projetos para um teleporto no
ras, conen^101’ reuntòes, conferên- e S. Francisco. Na América Latina, polo industrial de Jacarepaguá. com li
c>ais - atividades essen- em Porto Rico, México e Rio de Janei gações para o cais do porto /Pça. Mauá)
ro. Na Europa. Suíça, Alemanha (Coló o Galeão, o centro da cidade e até Ita-
^ndo revnin ° dos negóci°s — estão
das TCs snu ?lonados pela aplicação nia), Portugal. Espanha e França. guaí (pólo petroquímico).
Em Paris, quatro zonas da cidade Em 1955, foi enade em Tóquio com
Cl.as e telerni -0rnia videoconferên- (teleparques) foram selecionadas para a presença de 14 países, a World T ^r-
r'Ço e 0 imna??Ul5 S' As zonas de ser- concentrar atividades de: transporte port Association. que boje coma com
-a ^ nssuntn Ct° ^ TCs e informáti- aéreo e comércio internacional; mídia, j í kr °'s c J* ** reunro cm
n ’Jeriairient1?Ue e?tá ^udo discuti- tevê e cinema; pesquisa e desenvolvi Osaka (89). Rio de Janeiro (90) e se reu
A)’ Wntres de pesquisa (Nomura mento e treinamento; e centro fínan- nirá em Yokohama tnov.90
l ' ? DUniversidade8 (U-