Page 62 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1989
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c o r r e i o s
mensões refletem a Complexidade da tarefa
A E s t r u t u r a d o s C o r r e i o s atribuída à ECT de cobrir o imenso território
nacional em padrões de qualidade que garan
tam a satisfação de seu público usuário.”
A ECT lançou o primeiro número, neste em Brasília, DF, e trinta Diretorias Regionais
mês de setembro, do ‘*Mala Postal”, seu jornal (DR), distribuídas, basicam ente, de acordo
dos usuários. Traz um artigo sobre a estrutura com as áreas territoriais dos Estados da Fe
dos Correios que vale a pena ser transcrito deração, ressalvados os seguintes casos: 1) o E C T P r e s s
para os leitores da Revista Telebrasil, aliás, Estado de São Paulo compreende as DRs de
assunto que a equipe do jornal pretende ir des São Paulo, Bauru, São José do Rio Preto e Ri
vendando aos poucos, de táo complexa é essa beirão Preto. 2) o Estado de Minas contém as • A em presa já está trabalhando com Sedex
estrutura. DRs de Minas Gerais, Uberaba, Campanha e VIP (Very Im portant Parcel), de encomendas
“É natural que as pessoas que usam os Cor Juiz de Fora. 3) o Estado do Rio Grande do Sul com até 5 kg (NCz$ 60,00). Para postagem
reios se lim item ao conhecimento daqueles possui as DRs do Rio Grande do Sul e de Santa em agências do Correio existe um desconto
poucos produtos e serviços com os quais elas Maria. 4) a DR de Goiás abarca os Estados de de 20% (NCz$ 48,00). Sua abrangência ini
operam. Desse modo, para essas pessoas, a pos Goiás e Tocantins. 5) a Diretoria do Noroeste é cial é de coleta e distribuição no Grande Rioe
tagem e o recebim ento de objetos postais, constituída pelos Estados de Rondônia e Acre. G rande São Paulo. A expressão VIP é aceita
aparentemente, são operações elementares e 6) já a do Amazonas comporta os Estados do no m ercado como altam ente diferenciada,
corriqueiras. Amazonas e o Território ae Roraima. 7) a DR forma como é tratada a correspondência.
Entretanto, seria assim táo simples o fun do Pará compreende os Estados do Pará e o
cionamento de todo o sistema operacional, res Território do Amapá. • A Polícia Federal, em conjunto com os ins
ponsável pelo processamento de mais de 20 mi Como se vê, a estrutura do sistem a pos petores da ECT, continua com a “Operaçáo
lhões de objetos postados por dia? tal-telegráfico é de porte considerável. Suas di- Repressão aos Violadores do Monopólio Esta-
A ECT, empresa de âmbito nacional, utili tal1*. Através dessa ação, já foram apreendi
za mais de 55 mil pontos de atendimento. A en dos 14 mil e 357 objetos postados irregular
trega rápida dos objetos postais só é possível mente nessas empresas de “courier”. A mul
porque, diariamente, são utilizadas 46 aerona tinacional DHL foi a que recebeu o maior nú
ves, fretadas à aviação comercial e que consti mero de autuações (11), vindo em segundo
tuem a Rede Postal Aérea N oturna. Essa outra m ultinacional, a TNT (6).
operação se processa, basicamente, durante a
noite, quando os aviões de carreira são adapta • A Postdata Publicidade pelos Correios, em
dos para o serviço de transporte de carga. presa de etiquetas adesivas ou listagem, lan
No transporte de superfície terrestre, a çou livreto dos cadastros disponíveis de clien
ECT opera mais de 10 mil linhas entre os Esta tes potenciais para publicidade através dos
dos e Municípios e, para proceder a ent rega da Correios. Basta identificar o seu mercado e
correspondência, são empregados 23.761 car adquirir sua lista de clientes expedindo mala
teiros e mensageiros. direta, quando, através da mesma, se estará
Administrativamente, a ECT é estrutura recebendo consultas de compradores interes
da em todo País com a Administração Central, A Rode Postnl A érea N oturna, cm ação. sados.
Televisão: sionários de TVA: as O rganizações G lo SI D. H á um g ru p o da Sociedade Bra
bo, com a M etro TVA; o grupo A bril; a s ile ira de E n g e n h a ria de Televisão —
Espectador Tevê A lpha, de L auro e W a lte r F o n to u S E T , co o rd en ad o por C arlos Capelláo
ra; e a S h o w tim e , de A n d ré D rey fu s e (P h a s e E n g e n h a ria ), estudando uma
paga para ter P a u lo M a c lin e (filh o de M a tia s M a- p a d ro n iz a ç ã o ú n ic a p a ra o sistem a de
cline). codificação, visto que existem diversas
novas opções Por ocasião da fe itu ra d esta m a té ria , tecn o lo g ias disponíveis como a da Phi
a S h o w tim e já se en co n trav a no a r, com lip s ( F r .) , Z e n ith (E U A ), Scientific
Ao g ir a r 'o c o n tro le do te le v iso r, o tra n sm isso r perto da Av. P a u lista , e iria A tla n ta (E U A ) e Thom pson (Ing.), esta
p au listan o e (em breve) o carioca terão em p reg ar decodificador com tecnologia ú ltim a à base de cartões dotados de chip
nova opção. A novidade se cham a Tevê da Z enith, n o rte-am erican a, a se r fa b ri (s m a r t ca rd ).
por A ssin a tu ra (TVA). A coisa opeva da cada n a Z ona F ra n c a de M an au s, pela De acordo com Jo sé Alípio Madeira,
se g u in te m a n e ira : o u su á rio a lu g a ou que coordena o grupo setorial de radio
ad q u ire u m a “caix a p reta", do tam an h o difusão do G eicom , “há amplo mercado
aproxim ado da m etad e de um videocas no B ra s il, p a ra T evê por Assinatura,
sete, cuja função é a de receber sin ais co cu ja te c n o lo g ia e stá disponível”. Para
d ific a d o s de U H F e e n tre g á -lo s sob A lípio M a d e ira , é tecnicam ente viável
form a de vídeo e áudio p a ra serem a p re u tiliz a r o sa té lite operado pela Embra-
c ia d a s no te le v iso r a que e s tiv e r aco tel p a ra d ifu n d ir sin ais codificados en
plado. v ia d o s p o r u m a c e n tra l de vídeo e a
O u su ário p a g a rá o preço de u m a a s serem cap tad o s por microestaçòes e daí
s in a tu ra à concessionária de TVA. Tec se re m u tiliz a d o s q u er diretam ente ou
nicam en te, o sin a l codificado que vai ao e n tã o re tra n s m itid o s , localm ente, via
a r contém inform ações que p erm item a U H F de b a ix a p o tên cia (até 100w) ou
d eterm in ad o a ssin a n te ou grupo de a s d istrib u íd o s, v ia cabo.
s in a n te s , re c e b e r ou n ão a e m issã o . U m dos p ro b lem as a serem resolvi
Como explica o en g en h eiro Pedro P aulo dos p ela concessionária de TVA é como
B arbosa, do G eicom , “é como se a em is in d u z ir o te le sp e c ta d o r a aceitar uma
sora m an d asse pelo a r a c h a v e que p er a s s in a tu ra de algo que pode obter gra
Legenda:
m ite ao decodificador o p erar p a ra rece
DC — Distribuição por cabo tu ita m e n te . A S h o w tim e optou, por ora,
ber d ete rm in a d a p ro g ram ação ” CP — Central de Programas por re tra n s m itir v in te quatro horas do
D — Decodificador
A cidade de São P au lo ag o ra fica com d ia o sin a l da E SPN norte-americana,
TX — Transmissor
doze concessões concedidas p a ra can ais ET — Estação Transmissora q u e só t r a t a de e sp o rte s. Em breve,
de te le v is ã o n ã o c o d ific a d a (se te em ME — Microestaçòes porém , a S h o w tim e irá enfrentar mais
V H F e cinco em U H F ) além de q u atro d u a s co n co rren tes, em São Paulo: as Te
can ais codificados. No Rio de Ja n e iro , já Tecnicamente é possível enviar sinal codificada v ês J o v e m -P a n e A b ril, que possuem
de TVA e recebê-lo em microestação para uso
se tem dois c an ais codificados, sendo ob concessões e vão e n tra r no ar, de manei
direto (A); retransmissão a baixa potência (B); oi
jeto de ed ital. E m São P au lo são conces distribuição por cabo (C). ra não codificada. (JC F ) *
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