Page 53 - Telebrasil - Maio/Junho 1987

T e l e m a r k e t i n g : u m n o v o c o n c e i t o
Profissionais da área de marketing reu­
niram -se em sem inário na A ssociação Co­
mercial do Rio de Janeiro para trocarem ex­
periências quanto ao Telem arketing, outra
proposta de atuação no setor de com ercializa­
ção de produtos, que vem se consolidando há
cerca de 5 anos. De acordo com os m ais avisa­
dos, não se pode discutir m arketinge vendas
atualm ente sem se mencionar o conceito de
Telem arketing.
Segundo um dos expositores, Mário Sér­
gio de Camargo, d ire tor-gerente da Teleaçáo
Consultoria e Treinam ento em Telem arke-
ting-S/C Ltda. e diretor-presidente da RCT-
Rio Claro Telem arketing, introdutor do con­
ceito no Brasil, através do Sistem a Telebrás:
"Vivemos um cenário de m udanças que leva
ao surgim ento de novas ferram entas de tra­
balho, e o TLMK, no caso, é uma delas”. Uma
verdadeira avalanche de informações sobre
as virtudes dessa nova ferram enta do marke­
ting invadiu e estim ulou um mercado ávido
de novas técnicas para vencer a crise.
O TLMK é basicam ente apoiado na infor­
mática, tanto para controle dos próprios cli­
entes, quanto na necessidade de softwares
para pesquisas (m ercadológica, de opinião,
etc). No entanto, devo funcionar também in­
tegrado com uma equipe de profissionais de
m arketing, propaganda, telecom unicações,
O&M. Náo se trata, ainda, apenas de pessoas
postadas ao telefon e solicitando negócios.
Antes de tudo, a em presa precisa de um pla­
no de atividades e da integração do TLMK à
estratégia mercadológica vigente, adotando-
sul-sudeste
• A E m b r a te l e stá ex p a n d in d o
valente a 20'# de sua rede terrestre de micro­
ondas com equipam entos produzidos no Bra­
sil Foram contratados as rotas entre Porto
Alegre e Recife e entre Rio de Janeiro e Bra­
sília.
• A T elesc pretende im plantar até 31 de de
zembro 1.500 telefones sem ipúblicos (foto)
que permitem ao cliente ceder ao público a
utilização da linha para execução de cham a­
das locais com fichas e cham adas a cobrar
e/ou Telecard (cartão). Não ex iste, no en ­
tanto, nenhum a previsão de que novos telefo­
nes venham a ser colocados à venda ainda es­
se ano. Blum enau, cidade com m ais de 200
mil habitantes, tem carência de 5 mil apare­
lhos. A Acib irá desencadear campanha vi­
sando conseguir m ais telefones.
• Segundo Dílio Penedo, da T elesp , a rem u­
neração das linhas privativas (LPs) para co­
municações de dados está baixíssim a. Existe
um potencial ainda esse ano de 100% LPs, re-
iresentando investim ento global de 50 mi-
hões de dólares. •
• O primeiro aparelho que permite aos sur­
dos-mudos se comunicarem por telefone, de­
senvolvido pelo departam ento de pesquisas
da T elem ig, já está sendo industrializado
pela empresa m ineira Criações Eletrônicas
Ltda. - CEL, que enviou ofício às associações
se, então, um roteiro.
Valter Cunha, gerente de comunicação e
te le m a r k e tin g da Sotreq S'A T ratores e
E quipam entos, afirm ou que depois da im ­
plantação do Servifone, o telem arketing de
sua empresa, que atua muito na area de ven­
das de peças e serviços mecânicos, já comer­
cializou, nos prim eiros quatro m eses desse
ano, Cz$ 28 m ilhões e náo estão incluídos as
vendas de m áquinas e im plem entos inicia­
das pelo Servifone e concluídas pelos depar­
tam entos de Venda de M áquinas”. "Espera­
mos vender, em 87, 4 m ilhões de dólares em
peças e serviços através do Servifone”.
TÍUMATlCA
m iM A R K t TING
OESMASSIMCAO
Composição das torças que atuam sobre o
TMK T como pano de fundo.
de surdos-mudos, escolas especializadas e en-
tidades assisten ciais de todo Brasil, ofere­
cendo o equipamento. Com componentes to­
o e q u i­ ta lm en te n acion ais, está avaliado a tu a l­
m ente em Cz$ 2.500,00, bastante inferior aos
sim ilares importados, e não interfere no fun­
cionamento normal do telefone.
norte-nordeste
• Relatório da Diretoria 1986 publicado em
edição especial do house-horgan "Sintonia”
abril/87, da T elam azon , (sede do prédio na
foto), no item de aspectos de recursos huma
nos diz em um trecho: "Como já havia ocorri­
do de 1985, continuam os em 1986 as restri­
ções nessa área, principalm ente no que diz
respeito à adm inistração de pessoal que, de
certa forma, dificultaram um melhor apro­
veitam ento da nossa força de trabalho, pois,
ta is restrições, além de coibirem o cresci­
mento do quadro de pessoal, vedam também
A IBM esteve presente na figura de Peter
E. Minoga, representante de apoio a m arke­
ting, que enfatizou algum as regrinhas bási­
cas para um bom d esem p en ho do TLM K,
como informar o cliente de novos produtos,
nem que ele náo compre, nunca m entir, tra­
tar todos iguais, náo usar o tam anho da em ­
presa como parâmetro e. na sua opinião, ev i­
tar contato com a concorrência. Por sua vez,
Jorge Tadeu, da W hite M artins, produtora e
distribuidora de gás na form a liq u efeita ,
falou dos 3 TLMK de sua empresa: o Ligue-
W hite, para distribuição a grandes clientes,
o Servifone, menores clientes de determ ina­
das praças e o Radio-( lás, que fica circulando
pelas ruas até ser chamado.
Mário Sérgio estim a que existam 15 mil
em presas que t rabalhem com TLMK no Bra­
sil Elas se dividem entre as In-House (uso
domestico) e as agências (que prestam servi­
ços) A Tclerj, que também fez parte do sem i­
nário, representada pelo seu gerente de pro­
duto. Aloisio Mota Rezende, presta serviços
de agên cia, tem porários e lim itados, m as
INOUSIRIAU/AÇAO
^ DOS SI AVISOS j com respaldo em telecom unicações. "A pos­
tura da Telcrj náo e concorrer com as outras,
mas trabalhar em conjunto”, assegurou. As
agências também realizam serviços de asses-
soriu externu.
Agora no segundo sem estre diversas em ­
presas deverão fundar a A B T -A ssociação
Brasileira de Telem arketing que terá como
m elas iniciais criar um código de ética para o
setor e viabilizara realização do 1" Congresso
Brasileiro de Telem arketing.
a utilização da promoção por m erecim ento,
um dos fatores indispensáveis à m otivação”.
• A T e le a c r e está am pliando os postos de
serviço para m elhorar o sistem a de ligação
interurbana, já tendo alguns de seus m unicí­
pios recebido reforma geral e am pliação de
cabines telefónicas. A em presa tam bém pre­
tende levar avante a idéia de colocar telefo­
nes públicos para crianças e paraplégicas nas
praças e nos postos de grande m ovim ento. Os
deficientes irão usufruir de rampa especial
de acesso aos TP’s.
• Já estão em funcionam ento os novos grava­
dores d igitais adquiridos ano passado pela
T eleceará. Foram planejados para oferecer
uma série de serviços especiais programados,
como dicas de lazer, resultados da loto, entre
outras. E dentro de sua política de m oderni­
zar e acompanhar os avanços tecnológicos, a
empresa adquiriu quatro baterias de discos
m agnéticos e uma CPU (unidade central de
processamento), am pliando seu parque com ­
putacional.
centro-oeste
• A T eleb ra sília é a 1 classificada no S is­
tema Telebrás entre as em presas com m elho­
res índices de desem penho operacional, de
acordo com o quadro de indicadores fornecido
trim estral m ente pela Telebrás. A preocupa­
ção da operadora agora é não só m anter essa
posição mas, na medida do possível, melhorá-
la ainda m ais.