Page 42 - Telebrasil - Maio/Junho 1987

C o m p u t a d o r c o m W i n c h e s t e r
3 2 0 a c i o n a m a i s
D esde abril últim o, os com putadores
com tecn o lo g ia P rológica p assaram a in v estim en to
ser com ercializados com a opção de um
periférico que os coloca ao lado dos equi­
pam entos m ais avançados do mundo: o
W 3 2 0 , um a cio n a d o r de d isco rígid o
(W inchester) de 3 e m eia polegadas com
até 20 M bytes de capacidade, in teira ­
m ente desenvolvido pela M icroperiféri-
cos Ltda.
— Com esse equipam ento — afirm a o
v ic e -p r e s id e n te da e m p r e sa , C a rlo s
G auch — , o B rasil alcança, no cam po da
in fo rm á tica , os p a íses d esen volvid os,
onde W inchesters de 3 e m eia polegadas
ainda são um a novidade m uito recente
(co n tin u a m a p red o m in a r os acion a-
dores com disco de 5 1/4 polegadas).
Para desenvolver o W 320, um a equi­
pe de engenheiros e técnicos das áreas
de eletrónica e m ecânica fina da Micro-
periféricos trabalhou durante m ais de
um ano, m odelando estruturas m etáli­
cas e elaborando os circuitos eletrónicos
ex trem a m en te com plexos que contro­
lam todo o funcionam ento desse podero­
so W inchester.
Para colocar esse novo W in ch ester
em produção, a M icroperiféricos cons­
trói um a nova "câmara lim pa”: ela terá
300 nv e será a m aior da A m érica La­
tina. Na etapa inicial, estão disponíveis
80 nr; até o final do prim eiro sem estre,
outros 70 n f; e até o final do ano m ais
150 m*. E ssa câm ara, necessária para a
m o n ta g e m do W in c h e ste r num am ­
b ien te p ra tic a m en te isen to de p a rtí­
L a n ç a m e n t o d o t u b o
i M h l i h h h
O tubo Eflex, da Furukawa, é fabricado em
polietileno.
A F u ru k aw a In d u strial S/A Produ­
tos E létricos prepara-se para lançar seu
n ovo p rod u to no m ercad o b r a sile ir o .
42
r á p i d o
culas em suspensão no ar, já custou um
da ordem de Cz$ 12 m i­
lhões e terá capacidade para a produção
de ap roxim ad am en te 6 m il u n id a d es
m ensais de discos m agnéticos rígidos.
Os computadores com o W320 tornam-se 50
vezes mais rápidos para fazer acesso às infor­
mações.
— O uso de um W inchester de grande
capacidade como o W 320 torna um com ­
putador como o SP16, da Prológica, m u i­
to m ais versátil com o ferram enta em ­
p r e sa r ia l. Só para se ter um a id é ia ,
basta citar o fato de que o W 320 com 10
M bytes pode arm azenar o eq u ivalen te a
4.300 laudas datilografadas. Ou um ar­
quivo de m ala direta com 100 mil nom es
e endereços. Ou ain d a um sistem a de
controle de estoque para 10 m il iten s —
concluiu Carlos Gauch.
E f l e x
T rata-se do tubo E flex, projetado para
proteger cabos elétricos e telefônicos em
redes subterrâneas. U tilizado há m ais
de 15 an os em d iversos p aíses, o tubo
E flex recebeu prêm ios da "W ire A sso­
ciation ”, dos E U A , e do "lchim ura Pri-
U H h h
ze”, do J a p ã o , em reco n h ecim en to
suas características renovadoras e alta
qualidade.
O Eflex é fornecido em m aiores lan ­
ces que os tubos tradicionais e dispõe de
fio piloto no seu interior, o que elim in a a
preparação de em endas e torna sua in s­
talação m ais rápida e econôm ica. A lém
de su a u tiliz a ç ã o em red es su b terrâ ­
neas, o tubo E flex pode ser instalado ao
ar livre, destacando-se por sua resistên ­
cia ao intem perism o e aos raios u ltra ­
violeta.
S e s a e m v e l o c i d a d e
d e c r u z e i r o
— E stam os em velocidade de cruzeiro,
o panoram a mudou — exclamou sem tro­
cadilhos Karl W alter, vice-presidente da
Sesa, explicando que são 100 mil linhas
por an o q u e está o sendo produzidas.
A lém d isto, com o projeto completo de
PA BX D ig ita l, praticam ente aprovado
na SEI e M inicom , o executivo vê grande
futuro para a tecnologia do 5.100 BCS,da
ITT, com 128 portas, "uma capacidade
suficiente para atingir até 6(K4 do mer­
cado”.
Do lado do Trópico, a Sesa montou
u m a e q u ip e de 30 en g en h eiro s re­
partidos en tre Rio e Campinas. Enge­
nheiro de boa visão mercadológica, Karl
W alter antevê, para o futuro, a possibili­
dade de com binar o PABX 5.100 BCS
com os subsistem as da Central Trópico,
p a r a fo r m a r " com r e la tiv a facili­
dade” um a Central Telefônica Comuni­
tária D igital.
A B L h o m e n a g e i a
a s s o c i a d o
Em alm oço realizado no dia 8 de
abril, no N acional Clube, em Sâo Paulo,
a ABL — A ssociação Brasileira de Edi­
toras de L istas Telefônicas, entidade
que congrega as em presas desse seg­
m ento, prestou hom enagem a um dos
r e p r e se n ta n te s de su a s associadas.
W anderley G regoriano de Castro, da
A B C -A b ril L ista s T elefônicas S A-
L istei, que assu m iu , em março último, a
presidência da editora, onde, até aquela
data, ocupava a vice-presidência.
A ABL que, no final do ano passado,
retom ou su as atividades empossando
um a nova diretoria, tem como finali­
dade a defesa da livre empresa e exclusi­
vidade da in iciativa privada na ativi­
dade de edição de listas telefônicas das
concessionárias dos serviços públicos de
telecom unicações.
às
*4
\ V Al
¦ \ V &
/
< V v
Jmi j\
1 l i t È 1
(Da E/D): Hélio Estrella (ABL); Wander
Gregoriano de Castro (Listei); Roberu n-
h
<
í
naldo Pinheiro (ECTB); e Arthur Br.<r
(LTN).
Teiebrcsii.