Page 71 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1987
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ros lotes industriais levamos apenas 2 1
meses. O equipamento foi plenamente
aprovado e até hoje já entregamos cerca
de 2.000 canais do Consat à Embratel.
Oportunidades de mercado
Aliás, eficácia e agilidade são duas
qualidades da Splice, sempre atenta às
necessidades dos clientes e às oportuni
dades do mercado. Exemplo disso foi o
desenvolvimento e fabricação do tei mi
nai de telex eletrônico, o primeiro 1 0 0
por centro nacional, como contou o
gerente comercial da empresa, Antonio
José da Silva.
"Até maio de 1985, a Olivetti e a Sie
mens tinham a reserva de mercado para
o fornecimento de terminais de telex.
Exatamente em julho de 1985, apenas
dois meses depois do fim da reserva, a
Splice lançava no mercado seu próprio
terminal de telex totalm ente eletrô
nico.”
A em p resa m o stro u seu p o ten cia l em a p ro veita r as oportunidades m ercadológicas.
Hoje, a produção do equipamento, na
qual a empresa está empregando todo o
municações. Foram eles os responsáveis ARF, ainda dependem de processo de seu potencial na conquista de novos
pelo núcleo inicial de tecnologia da em importação para serem adquiridos. clientes, é da ordem de 300 unidades por
presa, hoje um de seus pontos fortes. Além disso, o TAC é um sistema de alta mês.
” 0 desenvolvimento de produtos é confiabilidade, totalmente construído O terminal de telex da Splice incor
feito a partir da necessidade de suprir com tecnologia eletrônica e de micropro pora uma série de facilidades aos equi
lacunas do mercado, solicitação de cessadores.” pamentos tradicionais, a começar pela
clientes ou investimento próprio. Além Outro equipamento também desen possibilidade de comunicação terminal
disso, a Splice tem tido participação des volvido em conjunto com a Embratel foi a terminal por meio de linha telefônica
tacada no desenvolvimento de projetos o Consat, um conversor de sinalização comutada, permitindo uma velocidade
em conjunto com o Centro de Pesquisa e 5C para 5S para satélite, que tem sido 24 vezes maior do que a velocidade nor
Desenvolvimento (CPqD), em Campi largamente empregado na região ama mal de comunicação por telex, via linha
nas, e também com outras empresas do zônica, onde as comunicações via satéli privativa.
Sistema Telebrás, sempre através de te são mais freqüentes. Como explicou Com tecnologia totalmente eletrô
concorrências”, explicou Paulo Roberto. Paulo Roberto, "o equipamento permite nica e controlado a microprocessadores,
Entre os projetos em fase de desen a troca mais rápida de sinalização entre o terminal pode, além disso, ser utili
volvimento com o CPqD estão o AMDT centrais telefônicas, com menor utiliza zado simultaneamente como terminal
(Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo) ção do canal de satélite, o que significa de telex e como terminal de vídeo, ligado
para rede de comunicação de dados por redução de custos e comunicações mais a um computador (local ou remoto). O
satélite e o analisador de cabos telefôni rápidas”. equipamento é também amplamente
cos. Segundo adiantou o diretor técnico "Vale destacar, inclusive, que entre versátil na edição de texto, pois permite
da Splice, o equipamento vai permitir a desenvolvimento e entrega dos primei a edição e correção do texto na própria
realização de testes durante a fase de fa ?
bricação do cabo e também diretamente
no campo.
"Com isso”, afirmou, "haverá ainda
uma maior confiabilidade na qualidade
do cabo telefônico”.
A Splice desenvolve, ainda, com o
CPqD, a Compac — Central de Comuta
ção de Pacotes; o MDT 101 B, multiple-
xador telegráfico de grande importân
cia na comunicação via telex; e o CD
2400, que se constitui numa família de
concentradores telegráficos.
Segundo Paulo Roberto, uma das em
presas com quem a Splice tem partici
pado mais intensamente no desenvolvi
mento de produtos é a Embratel. Entre
os diversos equipamentos desenvolvi
dos e já no mercado está o testador auto
mático de centrais (TAC), que pode ser
utilizado tanto em centrais do tipo Pen-
taconta como CPA espacial.
"O TAC introduziu um importante
avanço tecnológico em relação aos equi
pamentos eletromecânicos que, além de
serem restritos a centrais do tipo ARM/ A S p lice foi um a das p io n eira s credenciadas para a área de videotexto.