Page 56 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1985

A velha maneira de efetuar medições ponto a ponto é coisa do passado.

A digitalização, o uso de micros e de

programação estão revolucionando a instrumentação moderna.

P oram 4 dias de palestras técnicas no forte para o m arketing da empresa, que, p rojeto a u x ilia d o a com putador (HP

Hotel Sheraton, do Rio, e mais 4 no US segundo Farias, possui um vasto inves­ 9000) e de desenvolvim ento de sistemas

Trade Center, de São Paulo, versando timento em padrões, peças de reposição (HP 6400).

sob re co m p u ta çã o , in stru m en ta çã o e técnicos. Muitos equipamentos HP são A parte de normas e padrões é impor­

analítica, teste e medição, acompanha­ concertados no campo ou então são en­ tante para uma empresa cuja atividade

das de exposição com equipamentos cor­ viados a centros mais equipados, como básica é a instrum entação e, segundo

respondentes. os do Rio de Janeiro e de A lph aville Barata, a HP do Brasil tem planos para

— Trabalham os com uma linha de 7 (SP). A garantia de peças de reposição uma m aior aproxim ação junto à Asso­

mil produtos e temos vários lançamen­ que a HP oferece é de 10 anos, até a ob­ ciação Brasileira de Normas Técnicas-

tos por mês. E importante que nossos fu­ solescência do produto. ABNT.

turos clien tes tenham entendim ento Outro aspecto considerado im por­

técnico dos produtos. Por isso, achamos tante pela direção de empresa é o treina­ Instrum entação automática

boa idéia unir num mesmo evento pales­ mento de recursos humanos que a HP

tras e dem onstração de equipamentos. ministra a seus clientes e às suas pró­ Os produtos apresentados nã feira da

A resposta foi excepcional e acredita­ prias equipes de vendas e de técnicos, HP demonstraram a tendência em ins­

mos ter conseguido uma audiência de ocasião em que o emprego do videotape é trum entação para sistem as automati­

mais de 3 mil pessoas entre Rio e São adotado como auxiliar no treinamento zados " inteligentes” . Tais sistemas in­

P a u lo — a firm o u J osé E du ardo de em novas tecnologias. Os engenheiros corp oram m icrop rocessa d ores, soft­

Farias, gerente de m arketing da HP do da HP vão a cada dois anos ou até com ware, periféricos e digitalização e dão o

Brasil. mais frequência aos Estados U nidos resultado direto das medições — em ma­

para serem treinados. téria de segundos.

P rojetos no Brasil No tocante à reserva de m ercado Exem plo típico dessa tendência é o

Luiz Carlos Barata, presidente da HP, PC lnstrum ent — lançado na Feira —

A H elw ett Packard do Brasil atua no Brasil, foi taxativo: "O ambiente de destinado a term inar com a velha idéia

nas áreas de instrumentação eletrónica, reserva de m ercado e coercitivo, res­ de "um instrum ento para cada aplica­

de instrumentação analítica e médica e tringe nossas atividades, mas por outro ção” . No novo sistema trabalha-se com

de inform ática. A em presa não opera lado procuramos alternativas para ne­ um m icrocom putador conectado a mó­

com produtos em estoque (a SEI proíbe) gócios junto aos fabricantes nacionais” . dulos independentes (osciladores, dete­

e as encom endas passam por um proces­ Dentre os programas que a HP de­ tores, sen sores...) que são escolhidos

so de im portação, envolvendo a SEI, a senvolve em colaboração com empresas pelos usuários. Os módulos são "cegos”,

Cacex, algo que em média leva 6 meses, nacionais citam-se a cessão de tecnolo­ isto é, não possuem o clássico painel

mas pode chegar a um ano. gia com a firm a Van-Dem na área de frontal dos instrum entos de medida e

A assistência técnica para os produ­ instrumentos analíticos e junto à Edisa sao comandados pelo microcomputador.

tos que vende é considerada um ponto nas áreas de supermínis (HP 3000): de As medições são tratadas por software.

Módulos "cegos” de instrumentação que iráo formar sistemas flexíveis O microcomputador comanda os módulos de medição. É a nova concep­

comandados a microcomputadores. ção da moderna instrumentação.

Telebrasil Nov. Dezyôõ