Page 11 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1984
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Ele é dividido em dois principais centros
de operações: o Centro de Controle de
Segmento Espacial (CCSE), que super
visiona todas as operações do satélite, e
o Centro de Operações e Controle de Co
municações (COCC), que supervisiona
todas as estações do SBTS para que não
exista interferência entre as que esti
verem operando (Fig. 1)
Na Estação Terrena de Guaratiba,
da Embratel, 4 prédios abrigam o CCSE
e o COCC, além da estação terrena para
comunicações domésticas e todos os
equipamentos Em frente ao maior pré
dio foram montadas as antenas de co
municações, telemetria, rastreamento e
comando Existem, ainda, o prédio da
administração, o de apoio, equipado com
moderno restaurante, posto médico,
agência bancária e uma subestação de
energia, que proporciona ao complexo
de Guaratiba toda a eletricidade neces
sária, com alto grau de confiabilidade.
O CCSE tem como principal função
manter os satélites em órbita e aponta -
m ento, d en tro s dos lim ites pré-
estabelecidos durante toda sua vida
útil. As outras funções são: determina
G um nu Space Center iGSCl, ção do estado e posição dos satélites,
localizado em Kourou, na Guiana geração de comandos, gravação dos
Francesa. Daqui serão lançados os No caso de o lançamento redundar
satélites domésticos brasileiros. principais eventos ocorridos, monitora
numa trajetória anormal, perigosa, o fo ção e controle da configuração dos equi
guete pode ser destruído a partir da pamentos do próprio centro e o processa
Terra. mento de dados recebidos e enviados ao
satélite.
Estação de Guaratiba Por sua vez, o COCC é um complexo
de modernos equipamentos, computa
O Centro de Operações do Sistema dores e acessórios, cuja função é super
Satélite (COSS) está localizado em Gua visionar, automaticamente, todo o com
ratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. portamento do sistema de comunicações
do satélite e de toda rede de estações ter
renas. Para tal, é equipado com siste
mas de computação, calibraçào e me
didas.
Sateiites
Com todo esse complexo funcio
BRASILSAT I BRASILSAT II nando, uma nova era nas telecomunica
a satélite ções brasileiras entra agora em conta
gem regressiva. Essa contagem só ter
sistem minará quando o foguete Ariane 3 dei
xar a plataforma de lançamento e os sa
télites apontarem suas antenas para
Centro de operações do
Operação Antenas todo o território nacional.
O Ariane 3 tem disponibilidade para
Pessoal Direta levar mais de um satélite de outro con
de
operação tratante, além do brasileiro, em lança
e mento compartilhado, sendo, portanto,
mahutençáo
do mais econômico. Outro ponto positivo do
Centro de Ariane é que o lançamento por ser feito
Operações
Operação Trafego para da Base de Kourou, na Guiana Fran
> a estação ter Centros de
Direta minai local controle cesa, perto do equador, poupará com
da EBT
bustível em sua trajetória para atingir o
posicionamento correto em órbita. A
I I
economia significa mais um ou dois
anos de vida útil dos satélites, prolon
E JANEIRO bratel Em o ¦õ bratel encontram-se sob a responsabili
gando-a para 8 ou 9 anos.
O
2
s
Os setores técnicos do SBTS da Em
k
c
RIO D Sede da Grupo de I Grupo de engenharia 1 dade dos engenheiros Luiz Carlos Rosas
Pinho, Chefe da Divisão de Engenharia
Grupo de
I
I
controle
controle
(SAT-1); José Guilherme Ornellas, Che
I
1
operacional
orbital
de satélite
fe da Divisão de Operações (SAT-2); e
Rodolpho Knorr, Chefe da Divisão do
I Diagrama do Centro de Operações do Sistema Satélite, localizado em Guarat iba, RJ Segmento Espacial (SAT-3). ?