Page 78 - Telebrasil - Maio/Junho 1984

o p e r a d o r a s
C T B
Paiva Lopes e A rno Traeger descerram a placa
Telerj implanta
sistema solar
na Vila Muriqui
A Telerj é a terceira empresa do Sis­
tema Telebrás a utilizar em sua rede de
transmissão uma repetidora ativa de
rádio alimentada por energia solar. As
duas outras empresas são a Telebrasília
e a Telemat. O sistema
Vanguarda tem na economia uma de
suas principais vantagens e representa
mais uma opção de projeto para a Telerj,
especialmente no atendimento de lo­
calidades de difícil acesso ou com defi­
ciência de infra-estrutura de energia co­
mercial.
A inauguração da central telefónica
de Vila Muriqui com esse sistema assi­
nalou mais um avanço para as teleco-
municaçõesdoEstadodoRiodeJaneiro.
Além de Muriqui — com capacidade
para 1.000 terminais — , a central passa
a atender aos assinantes de Itacuruçá e
Praia Grande, localidades turísticas do
Estado, integrando-os aos sistemas
DDE) e DDL De prefixo 780, ela permi­
tirá a automatização do Posto de Serviço
de Itacuruçá e a instalação de até 20
telefones públicos nas localidades a que
atende.
Com o novo sistema, o equipamento
carrierde assinantes de 142 terminais
que atendia a região foi transferido para
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C / S P C O M E
tmornlivu dos 30 anos da CTHC SP.
Itacuruçá, de forma a viabilizar a ex­
pansão telefónica nesta localidade. Se­
gundo Antonio Carlos Cury, do TGP-2,
gerente do projeto, u Telerj economizou
com essa transferência o equivalente ao
preço de uma nova central. A vulores
de janeiro de 1984, a economia foi da or­
dem de Cr$ 223 milhões” , informou
Cury O sistema é produzido no Brasil
pela ( SE U amargo Sistema e Enge­
nharia) com tecnologia totalmente na­
cional.
denominado
A repetidora Vanguarda é constituída, na
parte de rádio, de 4 amplificadores de baixo
ruído, alto ganho e alta confiabilidade. Na
parle de energia são IH painéis solares com
capacidade de energizar o sistema durante
20 dias de escuridão plena.
M O
R A 3 0 A N O S
A Companhia Telefónica Borda do
Campo (CTBC-SP) comemorou, no dia
22 de março, 30 anos de existência com
amplo programa de festividades, in­
cluindo a inauguração do Centro de
Apoio Administrativo de Mauá, a ativa­
ção de 7 mil novos terminais telefônicos
nos municípios de Santo André, Ribei­
rão Pires e Suzano e a instalação sim­
bólica de 14 telefones públicos comuni­
tários em locais de baixo poder aquisi­
tivo entre Santo André e São Bernardo
do Campo.
A placa comemorativa dos 30 anos da
empresa foi descerrada por Arno Trae­
ger. presidente da CTBC SP, e Carlos de
Paiva Lopes, presidente da Telesp. No
encerramento da solenidade, os presen­
tes foram convidados para uma visita às
instalações do Centro de Apoio Admi­
nistrativo de Mauá em vários blocos,
com um total de 23.363 metros quadra­
dos construídos.
Telesp: 5,4 milhões
de telefones em 90
Em 1990, a Telesp deverá possuir,
em todo o Estado de São Paulo, ou seja,
nos 531 municípios onde ela atua, cerca
de 5,4 milhões de telefones, sendo 3,2
milhões na capital e 2,2 no interior Es­
ses numeros representarão uma sensí­
vel melhoria no percentual de aparelhos
por 100 habitantes. A capital passará de
19 para 24 telefones e o interior de 11
para 12,2 telefones por 100 habitantes.
Em 1990, os 531 municípios, atual­
mente servidos pela Telesp, terão uma
população de 31 milhões. O Estado todo
atingirá a soma de 34 milhões de habi­
tantes.
As pesquisas e levantamentos cons­
tantes, realizados pela Telesp, repre­
sentam a preocupação da empresa em
poder acompanhar o desenvolvimento
das cidades que ela serve e permitem a
montagem de programas de expansão
da rede telefónica. Hoje, o Estado de São
Paulo possui 4 milhões de telefones con­
tra 6 milhões existentes nas demais uni­
dades da Federação. Por outro lado, te­
me-se que o crescimento demográfico da
capital paulista, incluindo a migração
de outros estados, torne o seu habitai
cada ez mais desumano e provoque,
com isso, grandes desajustes sociais e
explosões de imprevisíveis de violên­
cias.
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