Page 38 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1983
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cessamento, na unidade com ercial do
Leblon, e uma operadora dava uma de
monstração "ao vivo” do funcionamento
dos Bancos de Dados de Renda e Assi
nantes e de informações da Rede. *
A Telesp, além da demonstração de
pesquisa do cadastro de 102/121, con-
centrou-se na apresentação do seu sis
tema de videotexto, mostrando que as
aplicações mais correntes ocorrerão na
área da informação, como no caso de no
ticiários em geral e especializado, entre
tenimento, lazer, educação e interesse
social e na área de transações, em que o
usuário interage com o provedor de in
formação citando-se: o telebanco, a tele-
compra, a caixa postal eletrônica, o tele-
software e a pesquisa de mercado. Se
gundo anunciado, a fase piloto durará
dois anos, prevendo-se im portar da
França mil adaptadores residenciais,
500 institucionais, 50 terminais de edi
ção, três computadores de porte médio e
um minicomputador.
CPqD — impulso digital
Ocupando o centro do estande, numa
área circular, o CPqD apresentava di
versos de seus projetos, com ênfase prin
cipalmente na área digital.
Uma importante linha de desenvol
vimento do Centro, disse na ocasião Os-
waldo Franzin do CPqD, é a que atende
pelas denominações de Rexpac, Renpac
e Compac, todas ligadas à comutação
por pacotes. A Rexpac é o embrião de
uma rede experimental, iniciada em ja
neiro de 80, que frutificou com o desen
volvimento de uma central de comuta
ção, uma interface de conexão à rede e
um equipamento de teste.
Acima o presidente
A central Rexpac — explicou Fran
da Telebrás por
zin — possui uma arquitetura distribuí ocasião de sua
da em anel, formada por micros Intel visita ao estande
8.085 de operação independente, que do CPqD; ao lado
abrigam residentes à lógica do sistema. um posto de serviço
O software é o PLM que é um compila automatizado
dor da Intel. A central exerce as funções colocado em
de interface com outros pontos da rede demonstração pela
de comutação; de coleta de informações Telemat.
estatísticas e tarifárias, e de comunica
ção com o operador do sistema. - - _ - - - — - — 1 n — — r — — — — _ m _ i i — — — — —
A interface de conexão se destina a COMUTAÇÃO DE PACOTES — (PROTOCOLO CCITT X-25)
dar acesso a outros computadores que
queiram integrar a rede e pode ser in Nível 1 — Físico Nível 2 — Lógico Nível 3 — Pacote
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corporada ao próprio com putador ou
pode ser um processador fron t-en d .
Especifica as características T ransform a o circu ito fí Transform a um único circui
Utilizou-se um PDP-11/70, que incor
físicas e elétricas da interface sico, sujeito a erros, em li to lógico do nível 2 em ums
pora os níveis 1, 2 e 3 (controle físico de das linhas de transm issão e gação física confiável. série de canais logicamente
enlace e de rede) dos 7 recomendados cuida de estabelecer e con independentes.
pelo CCITT, no Protocolo de Comunica trolar estas conexões.
ção X-25*. O testador funciona como
analisador de linha, terminal de dados e
simulador de rede e que foi completado Deve fornecer ao Nível 2 um P ossu i p ro c e d im e n to s Oferece um controle defluxc
circuito ponto-a-ponto, se que evitam o co n g e stio que p o ssib ilita uma utiliza
em março de 82.
rial, bidirecional e síncrono nam ento e garantem a se- ção equitativa da capacidade
Conform e inform ava bibliografia
para a transmissão digital. qüência adequada das in do link por todos os canais
distribuída no estande, o Compac tem
formações.
Fig. 1 — Na comutação de pacotes o fluxo de informação entre dois pontos é dividido em pef}l
*Vide O Protocolo de Comunicação X-25 Re nas parcelas dotadas de endereço e seqüenciamento; cada pacote procura seu melhor camv
vista Telebrasil; Volume l;Jan/Fev 82; págs. ao longo da rede, pulando de nó em nó, até chegar ao destino. O sistema permite eficiências-
36 a 40. 3 a 100 vezes maiores que pelo uso de pré-alocação de circuitos.