Page 53 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1982
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mil km) e a massa possível de ser colo 0 2.” estágio possui um motor líquido
cada em órbita geoestacionária. em montagem móvel, além de um sis
De uma maneira geral o lançamento tema a gás utilizado para o controle alti
de um satélite geoestacionário caracte- tudinal do conjunto. O estágio também
riza-se por sua colocação em 3 órbitas: contém o sistema de controle dos even
uma de estacionamento inicial (park- tos e trajetórias do l.° e 2.” estágios e os Swutnciadt
ing), outra de transferência (transferi e, subsistemas de rastreamento, distância um lançamento
D*tu
por último, a de deslizamento (drift). e energia. via Foguete
As órbitas mais baixas podem ser ob Entre o 2.° e 3-.“ estágios fica uma
Queima do
tidas pelos primeiros estágios de um fo mesa giratória, que é acionada por mo 2° estagio
guete tradicional, ou por um veículo es tores sólidos, montados tangencial
pacial tripulado. A órbita de transferên mente, e destinada a imprimir um mo
cia é alcançada utilizando-se o estágio vimento de cerca de 100 rpm ao satélite.
final do foguete ou por um motor adicio O 3.* estágio é um motor a combustí
nal, no caso do veículo espacial tripula vel sólido, que se separa do satélite no fi
do. A órbita síncrona é finalmente ob nal da queima. Duas semicoifas prote
tida pelo motor de apogeu do próprio sa gem o satélite. Estas já terão sido aban
télite. donadas a uma altura entre 110 a 150
A notar que o enfoque dado é de cará km. O satélite contém o motor de apo
ter geral. No caso do foguete Ariane por geu, que não faz parte do foguete e que
exemplo, nâo aparece a órbita de esta será queimado para injetá-lo em órbita
cionamento, e o satélite é injetado dire geoestacionária.
tamente na órbita de transferência. A queima do estágio Thor e uma pri
Para efeito didático mostra-se em meira queima do Delta colocam o con
^ anexo os elementos de um foguete Thor- junto Delta-Satélite numa órbita de es
Delta de 3 estágios, do tipo utilizado tacionamento de baixa altitude, da or
com satélites do tipo Anik-A e outros, no dem de uns 170 km, por exemplo.
início dos anos 70. Mede 35 m de com Após a queima final do 2.” estágio, o
primento, com um diâmetro de aproxi 3.“ estágio com o satélite é girado se
madamente 2.4 m. paradamente e acendido, visando a al
O primeiro estágio, a oxigênio líqui cançar a velocidade necessária para eje
do, inclui também 9 impulsionadores ção na órbita de transferência. Final
auxiliares a combustível sólido, que au mente, o satélite, livre do 3.“ estágio,
xiliam a vencer as resistências iniciais. acende o motor próprio durante o apo
Eles serão logo abandonados, bem como geu de um dos cruzamentos equatoriais,
o adaptador cilíndrico, que protege o inserindo-se numa órbita de desliza
motor do 2.” estágio. mento síncrona.
Da espaçonave para a órbita síncrona-opções estudadas
Mc Donald/ Mc Donald/ Boeing
Douglas Douglas NASA USAT Hughes,
O Carga (em kg);
Órbita transferência 1.05t 1.9t
Órbita síncrona 0.56t 1.04t 2.36t -
Tipo:
Técnica Motor de Motor de Foguete Inercial (18t) Motor de
pengeu pengeu pengeu
Satélite típico AmkC Intelsat V NASA Syncom V
Foguetes equiv Classe Delta Classe Atlas — —
Moto de apogeu sim sim náf> sim
Custo (US$ milhões):
Módulo 3.00 2.7 20.0
Espaçonave 4.8 15.8 25.5 _
Diversos 08_ 0.8 1.0 —
Total 8,6 8.6 46.5 -
Seqúència:
Onenta a nave sim sim sim sim
Gira o satélite e o módulo 60 rpm 45 rpm estabilizado em 3 euos 2rpm
Expulsão por molas com
velocidade de: 0.9m's 0.3n0s 0.3ms 04ms
Navegação livre 45 min 45 min 45 min
D-1e STS 30 rpm
ZONDA SHUTTLE Ignição do motor de perigeu 85 seg sim inerdalmente guiado sim
(URSS) (USA) ate o fim
» 22 000 30 000 Motor de apogeu sim sim náo Mm
5 0 0 0
*Huges— A WheeUmNov. 78, em Tóquio. t
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