Page 31 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1982
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GOVERNO FIGUEIREDO: 79 Criação da Abicomp, egressa do Grupo Setorial de Cálculo e Embratel assume prestação de serviços de comunicação de
Comunicações: Haroldo Corrêa de Mattos Computação da Abineo; docreto do Presidente da República dados; (Monteiro Aranha e Ericsson), Unipec (Pereira Lopes,
Gabinete Militar: Danilo Venturini cria a Secretaria Espocial de Informática — SEI. Ibesa, Brasilinvest e SESA-ITT) e posteriormente a CEN, quali
Planejamento: M. Henrique Simonsen ficadas para fornecimento de CPA espacial; Painel de Telemá
Antonio Delfim Netto tica da Telebrasil em Foz do Iguaçu.
Serviço Nacional de Informações:
Octávio A. Medeiros 80 Criada a Comissão do Software; criação da Associação Nacio Inauguração do CPqD de Campinas; suspensão de contrata-
nal dos Dirigentes e Executivos de Informática - ANDEI; VI Se çao da CPA espacial; inaugurada central telex EDS no Rio; cria
minário de Toloprocessamonto — Sucesu; SEI aprova a opera da a Equitel (Siemens e Hering); CPqD desenvolvendo projeto
ção da rede Swift; SEI baixas normas sobro importação de CPA Trópico; Feira do Painel tecnologia e desenvolvimento da
equipamentos; criação da Itautec; SEI controla contratos de Telebrasil, em Recife, apresenta aplicações utilizando micro
transferência de tecnologia. processador; Minicom aprova videotexto experimental para a
Telosp. lançado o Transdata.
81 Decreto amplia as atribuições da SEI para incluir microiletrò Liborado uso do comunicação de dados na Rede Pública de Te-
nica; surge a Telematic fUnipec e Honneywell Bull). SEI recebe «lefonia. implantado o Airdata, divisão do mercado para CPAs
propostas para fabricação de comandos numéricos, proces temporais (S Paulo ¦ Matei, Rio — Brasilinvest; Curitiba —
sadores de texto, mecanismos impressores, miaoprocr,-,.! Equitol; Brasilia o Belo Horizonte — licitaçao).
dores para uso pessoal e outros
82 SEI aprova fabricação de microcomputador»** pessoais surge Tol«'* *p o Tolopar apresentam videotexto, Embratel im-
a Prólogo, subsidiária da Imbol; I Seminário de Informática d.v. planta o InUmJai.i. pro|oto Ciranda; aquisição de micros pelos
Forças Armadas, entendimentos com a Itaute. a a Do o <1« omprqgados do Sutoma Tolebrás; decretada a falência da
Santos para criação de um pôlo eletrônico «m Campinav Tranut, C.itagufi/ii» Loopoldma o GTE se unem; união da ABC
aberto crédito para o Instituto de Microoletrônu a Melra Aiw) ( knrônica, assinado contrato para rode de pa-
cote*. T«Ujip inaugura CPA do Vila Manana; união da Siteltra
com a Tqlqfunken o Máquinas Condor de Porto Alegre; Trópico
C em teste na* operadoras, criada a Tolbra.
L m balanço histórico do mundo da informática e das telecomunicações mostra a diversidade dos modelos Básicamente o segundo é explora
do em regimen de monopólio estatal ao passo que o primeiro sofre a ação normativa do Estado. Na base tem muitos pontos em comum: as
técnicas digitais que formam um dentre muitos pontos de convergência e a utilização da mesma mulcria-primu que é a informação.
O ABC do Computador Digital
Fonte: D. Martinez, M.L. Leão e
M.K. Stumpt
Informática Médica - CNPq/SEI
O computador é um dispositivo digi
tal, isto é, de caráter numérico. SOFTWARE - A LÓGICA DAS MÁQUINAS
Os componentes mais importantes • noftwíiro báníco • software aplicativo
de um computador digital são a unidade
central de processamento (UCP), as me • nlittomn opornclonal • administrativo comercial
mórias principal e auxiliar, os dispositi
• llngungonn (montwlor, assembler, Cobol, Fortran...) • científico e de engenharia
vos de entrada e saída e os canais de
telecomunicação. A UCP armazena na • ttlnlnmnn de gerenciamento de banco de dados • controle de processos industriais, em tem po real
memória principal as instruções a curn
• «oflwrtre pnre telecomunicações • utilitários com a s sub-rotinas mais ompregadas,
prir (o programa) e controla o fluxo do
dados e informações através da rnáquí
Flg I I Ima industria auto-sustentâda nacional de informática requero domínio de alguma
na, bem como entre esta e o meio ex
ilionn eltnvo, ilan qua/ã uma das mais difíceis éada microeletrònica. Também i»crítico o acü
terno. A UCP conta ainda com uma uni m u lo de uma mutitin da software a preços competitivos.
dade que realiza as operações lógicas »•
aritméticas requeridas durante a exe*
cuçáo do programa.
A memória principal, durante a oxo loi loi destino, nas unidades de saída. As nada.cada voz menor, que levou á modi
cuçáo do programa, armazena os arqui lilim umgnêl Iran servem como memória ficação da "fisionomia" do computador.
vos utilizados no processam ento »• mm Mlslnnias de armazenamento e pro — de máquina de calcular a repositório
guarda os resultados obtidos pola uni cessamento sequencial, O disco magné- de grande massa de informações susce
dado aritmético-lógica. A memória ati I leu poi mile acesso aleatório, quando se tíveis de atualização e acesso remoto,
xiliar, por sua vez, armazena os arqui Irai a do ardem qualquer, na busca de Os dispositivos de entrada eram. até
vos volumosos, de referência, aos (piais um dada bem pouco, máquinas leitoras de car
recorre o processador, no cumprimento hd «* dosenvolvimento destas me- tões perfurados, hoje substituídas por
das instruções do programa e nos quais lamlaa em discos magnéticos, a preço leitoras e gravadoras de “disquetes" e,
sao registrados os resultados, para ul millai ia, laia o, par informação armaze- sobretudo, nas aplicaçOes "em linha",?