Page 36 - Telebrasil - Março/Abril 1982
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D I V U L G A Ç Ã O T É C N I C A
P L A N E J A M E N T O : l . ° P A S S O P A R A
I N S T A L A Ç Ã O D A R E D E T E L E F Ô N I C A
V á r io s
u m
a d e q u a d a m e n te . É i
u m m in u c io so p la n e ja m e n to
d e sd e a im p la n ta çã o da
stalação d o s e q u ip a m e n to s
co m u tação e tra n sm issã o .
rojetar e instalar a rede telefô até muitos de nossos colegas não liga ou escritório do assinante. Podemos
nica é uma das etapas para per dos ao setor técnico. Vamos explicar imaginar a confusão que isto signifi
mitir o funcionamento de uma de maneira suscinta, o que é rede ur cava, com centenas de fios em uma
Central, planejando-a de conformi bana (local), para chegar ao conceito mesma posteação. A solução encon
dade com o número de terminais que de "facilidades na rede". Para simpli trada foi agrupar esses fios em cabos.
atenderão determinada área. Para co ficar, vamos considerar a existência H oje tem os cabos com 10 a 2.400
nhecerm os e entendermos melhor de apenas uma central telefônica. pares. Alguns países usam até 3.600
por que nem sempre podemos ins pares. Os cabos que possuem até 200
talar um telefone, devido a proble pares são instalados em postes e os de
Par telefônico
mas na rede, o jornal E loda Telegóias 300 acim a, na canalização subter
Para que o assinante "A " comunique-
recorreu ao Departamento de Enge rânea.
se com o assinante "B " é necessário
nharia da Rede, que apresentou a se
que exista um meio físico, que ligue
guinte explicação através do enge ambos os assinantes. Esse meio é ò Devido às limitações de alcance do
nheiro Álvaro Carvalho Ferreira, da par telefônico e ao grande número de
par telefônico (Fig. 1)).
Divisão de Projetos. assinantes existentes, algumas solu
ções se impuseram, a fim de conciliar
Isto significa, então, que cada assi esses dois pontos. Adotamos, então,
Quando um assinante solicita a ins nante deve ter um par que ligue a as estratégias de agrupar os assinan
talação ou transferência de um tele Central ao aparelho telefônico. No iní tes situados dentro do limite de al
fone e é informado de que não dispo cio da telefonia, realmente, as liga ça nçe do par telefônico em uma
mos de "facilidades" na rede, nor ções eram feitas desta maneira, ou mesma estação e estabelecer critérios
malmente essa situação necessita de seja, instalava-se um par de condu e processos de distribuição dos cabos
uma explicação. Esta é uma dúvida tores elétricos na Central, ligando-a que atendam aos aspectos técnicos e
que atinge a maioria dos assinantes e ao aparelho, instalado na residência econômicos.
Ass. "A"
V * /
Par Telefônico Par Telefônico Parí Ass. "B"
© Cabo Multipar
Ass "A" Ass "B" (N Pares)
Central Ass V
Telefônica
Ponto de Distribuição
Ass. ir
Fig 1
Fig. 2
,n j Ass "A"
Ponto de Distribuição 1 Par_2
Vago
Armário
3 Ass. ”C" Área do Armário
Cabo Multipar
Cabo Multipar
N Pares Vago Cabos de
(Alimentador)
I# Distribuição
(Secundários)
Ponto de Distribuição 2
^ P a r 3
Vago Pontos de
Distribuição
Ass. ” N"
Fig 3 Fig. 4