Page 32 - Telebrasil - Março/Abril 1982
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e as nacionais que operam de preocupação com o com- O presidente da Associação
MINICOM FAZ na área. Na sua opinião, um p ra d o r, p o is só tem em Brasileira da Indústria de
dos maiores problemas que m ente vender seus produ Computadores e Periféricos
o mercado de soft e serviço tos: — Por isso é que a ADP (Abicomp), Antonio Didier,
enfrenta é não ser formado mantém turn over na ordem disse que "empresas multi
p or e m p re s a e sim p o r de 20%, já que não há a preo nacionais pretensamente
ex-funcionários que fizeram cupação por parte dessa em nacionalizadas estão pres
seu s n eg ó cio s so zin h o s. presa em manter qualidade e sionando a Secretaria Espe
"P o r isso, os em presários nível de prestação de ser cial de Informática (SEI) para
nacionais estão tão preocu viço. terem seus projetos estran
Nada m elhor para com e pados com a expansão da geiros concorrendo com os
morar um aniversário do ADP. Ao invés de falarem (Jornal do Comércio-RJ — 03.02.82) da indústria nacional". An
que boas notícias. mal dos outros, por que não tonio Didier criticou também
estão ten tan d o ser m ais o Ministério das Comunica
• Telefone: 9 m ilhões de agressivos na venda dos ções, que estaria "forçandoo
aparelhos até 83 — O presi produtos?" G overno a considerar em
dente da Telebrás, general presa nacional uma empresa
Alencastro e Silva, informou ( J o r n a l d o C o m é r c i o — R J — em que apenas 13 porcento
24.01.82)
durante a solenidade de lan do seu capital estão sob con
çamento do selo comemora trole nacional".
tivo do 15." aniversário de • "O Brasil sempre será o OFAR OU NÃO
criação do M inistério das País de amanhã. O País do (O G lobo — 29.01.82)
Comunicações que, até o fi kn ow -w ho e não do kn ow OFAR
nal do ano, o Brasil ultrapas how , porque não fortalece a O problema da dependência
sará a marca de nove mi tecnologia e engenharia na c u l t u r a l é m a i s a g u d o • Ao analisar a política do se
lhões de telefones instala cionais em segmentos estra quando se trata das tecnolo tor de informática, Jacques
dos. Presidindo a soleni tégicos como das telecomu gias de ponta. O que porém Scvirer aproveitou para fa
dade, o ministro Haroldo de zer algumas críticas à atua
nicações e informáticas". Es devemos dizer: laser; leiser
Mattos disse que "sem o sis das Indústrias de Compu-
se é o comentário de José Ro ou outra coisa mais para os
tema de telecomunicações berto Faria Lima, gerente de t a d o r e s e P e r i f é r i c o s
que hoje é oferecido aos bra dispositivos luminosos de d o r e s e P e r i f é r i c o s
marketing da Sisco, empresa luz coerente?
sileiros não teríamos atin nacional de computadores, (Abicomp). Segundo ele, é
gido o estágio sócio-político sobre as recentes declara necessário que esta associa
que o Brasil possui atual • O mestre Antônio Houaiss ção forme um corpo técnico
ções do presidente da Asso
m ente". Segundo ele, so acha que o uso de termos em capaz de analisar os proble
ciação Brasileira da Indústria
mente este ano serão instala inglês na área de informática mas do setor de uma manei
de Computadores e Periféri
dos, no País, aproximada se dá por "p u ra preguiça ra mais profunda. A propó
cos, Didier Vianna, sobre a
mente, 750 mil novos telefo mental aliada à incultura dos sito, citou o exemplo da en
participação secundária da
nes. Estiveram presentes à empresa nacional. que foram amestrados para trada do 1BM-4341 no mer
solenidade os presidentes da operar os com putadores". cado. Na sua opinião, em
Telebrás, general Alencastro Como as ordens e instruções bora ele também seja filiado
(O Estado dc São Paulo — 31.01.82)
e Silva; da ECT, Adwaldo para o uso desses equipa à Abicomp, a associação só
Boto; da Radiobrás, Lourival mentos são todas em inglês, apresentou o lado tempera
Massa, e do Dentei, Antônio • Além de enfrentar a con os profissionais da informá m e n t a l d o problema, sem
Fernandes Neiva. corrência de mercado com as tica acabaram assimilando a colocar, contudo, argumen
terminologia estrangeira e
multinacionais, as empresas tos técnicos mais fundamen
(Folha da Tarde — 26.02.82) de prestação de soft e servi criando verdadeiros absur tados.
ços contam agora com outro dos, como o verbo ofar, que
se originou da palavra o f f .
forte adversário: os bancos. (Jornal do Comercio — 07.02.82)
O PODER DA Foi reivindicado ao Governo P a r a H o u a i s s s o m e n t e
pela Associação das Empre quando os profissionais pas • Após afirmar que o mer
CRÍTICA (I) sas de Serviços e Processa sarem a dominar a tecnolo
gia terão condições também cado de processamento de
mento de Dados (Assespro) dados está enfrentando uma
Não será por falta de críticos a definição e delimitação do de dominar a terminologia
que os setores de informá campo de atuação das em do setor. situação de demanda repri
tica e de TCs deixarão de presas bancárias. O diretor mida há seis anos por causa
progredir. • da Assespro aproveitou a (O Globo — 12.02.82) da reserva de mercado de
i n a d a pela Secretaria
t e r m
oportunidade para respon E s p e c i a l d e I n f o r m á t i c a
• O presidente da "Automa der algumas declarações re (SEI), o diretor da IBM do
tic Data Processing Systems cen tes do p resid en te da O PODER DA Brasil, Murilo Loureiro, su
— Em presa de C om puta ADP. CRÍTICA (II) geriu a proteção aos fabri
ção", Edes Landim, negou Para Benedito Paret, em cantes locais, através de inv
existir concorrência desleal qualquer atividade de ser A d i s p u t a p elo m e r c a d o p o s t o s a l f a n d e g á r i o s —
de sua empresa, que conta viço é necessário ética. É o sem pre t e r á u m a com po como se faz nas demais em
com 99,5% de capital ameri que falta, inclusive, na ADP, n e n t e d e e l e v a d o c u n h o presas indústriais do País.
cano e lidera no Brasil o setor na medida em que esta em político, gerando as consi
de processamento de dados presa não tem nenhum tipo derações mais variadas. (Jornal do Comércio — 14.02.82)