Page 73 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1980
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o q u e d i z a i m p r e n s a
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Esta Seção é um registro histórico, condensado, das
diferentes abordagens de assuntos de interesse da
comunidade das comunicações.
MINICOM âmbito e no das empresas-pólo a fim de namento das linhas telefônicas.
criar infra-estrutura de telecomunicações Observou que o Brasil deveria ter agora
“Cabodifusão não precisa de mais deba nas áreas rurais e instalar dois mil postos 12 milhões de terminais instalados e tem
tes” — “ Um país carente como o Brasil de serviço telefônico no plano de telefo apenas 6 milhões 600 mil.
não pode dedicar recursos para pesquisar nia rural. Diário Popular (SP) — 19.11.79
matérias já desenvolvidas, como é o caso O plano prevê o atendimento, em cinco
da TV por cabos. Isso seria no mínimo, anos, da demanda mínima de 150 mil ter ITT prevê colapso no sistema telefônico do
ridículo”. Estas declarações foram feitas, minais de telefonia rural, o que equivale a Brasil a curto prazo — A previsão é do
quarta-feira, pelo secretário-geral do Mi um investimento de Cr$ 22,5 bilhões. A presidente da Standard E léctrica do
nistério das Comunicações, Rômulo Vil- portaria estabelece que a TELEBRÁS Brasil (ITT) e presidente do Conselho
lar Furtado, durante um debate com alu opte pelas seguintes fontes de recursos: Permanente de Telecomunicações e In
nos do mestrado de Comunicação da Fundo Nacional de Desenvolvimento (a formática, da Associação Comercial do
Universidade de Brasília. título de fundo perdido devido ao caráter Rio de Janeiro, Sérgio de Magalhães, em
Jornal de Brasília — 02.11.79 social do programa), fundos de desenvol pronunciamento na entidade. Segundo
vimento rural e participação financeira ele, os primeiros sinais de congestiona
Ministro das Comunicações afirma que Go dos promitentes-assinantes. mento de tráfego na rede telefônica já se
verno não investirá em TV a cabo — A cria Jornal do Brasil — 01.12.79 fazem sentir e que os antecedentes do fe
ção ou não da televisão a cabo no Brasil nômeno podem ser localizados num grá
depois de regulamentada, segundo o Mi Todo o Programa Brasileiro de Comunica fico das chamadas por número de tele
nistro das C om unicações, dependerá ções deverá ser revisto com alguma ur fone, a partir de 1975.
apenas da existência de investidores e gência, face às novas medidas econômi O G lobo— 24.12.79
clientes. “O Governo não fará inversões cas implantadas pelo Governo Federal. O
no sistema porque não é um serviço que anúncio foi feito ontem, em Porto Velho, Diretor da TELERJ nâo crê em congestio
atenda a maioria da população'\ garan pelo Ministro das Comunicações, Ha namento — A recente previsão de um
tiu. roldo Corrêa de Mattos. caos completo no sistema telefônico na
Jornal do Brasil — 02.11.79 Vale Paraibano (SP) — 12.12.79 cional, já a partir do ano que vem, feita
pelo empresário Antônio Didier Vianna,
Transferido debate sobre TV a cabo — O presidente da Microlab S.A., foi contes
Ministro das Comunicações, Haroldo TELEBRÁS tada, no final da semana passada, pelo
Corrêa de Mattos, informou ontem que o demissionário vice-presidente da TE
O presidente da TELEBRÁS, General
serviço de cabodifusão não será mais tra Alencastro e Silva, disse ontem que, a par LERJ, José Henrique Chaves de Oliveira.
tado isoladamente, nem através de lei es — Não haverá caos nenhum. Como tudo,
pecífica. O Ministro sugeriu ao Presidente tir de 1985, o Brasil adquirirá autonomia o sistema telefônico de um país depende
Figueiredo a suspensão da minuta de de tecnológica no setor de telecomunica do seu modelo de desenvolvimento e da
ções. A TELEBRÁS está estudando a
creto que regulamentaria este serviço, conjuntura em que ele está vivendo. Se o
implantação de telefones semipúblicos em
para que a TV por cabos seja incluída no ritmo de expansão da economia está re
anteprojeto de Lei de Telecomunicações conjuntos habitacionais. duzido, diminuiu a demanda global e,
O General lembrou que, em 1972, quando
a ser apreciado pelo Congresso Nacional, com ela, também a demanda por novas li
foi criada a TELEBRÁS, a densidade
no próximo ano. Depois da aprovação da nhas telefônicas. Em épocas de conten
correspondia a 2,4 telefones por cada 100
nova lei de telecomunicações, a cabodifu ção de despesas, podemos chegar a pen
habitantes, e que hoje esse número subiu
são será, então, regulamentada. sar que o telefone é um luxo e reduzir a
para 5,35.
Jornal do Commercio — 09.11.79 oferta, afirmou.
O Globo — 08.11.79
Gazeta Merçantil (SP) — 17.11.79
Haroldo Corrêa de Matos, disse ontem na TELEBRÁS completa hoje 7 anos de exis
Associação Comercial do Rio de Janeiro Diretor da Ericsson alerta para colapso na
tência.
que “o Fundo Nacional de Telecomuni telefonia — “O Brasil enfrentará um co
cações (FNT) arrecadou Cr$ 17 bilhões, Jornal de Brasília — 09.11.79 lapso no sistema de telefonia urbana,
mas a minha área somente recebeu Cr$ dentro de dois anos, se o Governo nâo
4,4 bilhões este ano. Mesmo assim, es Colapso à Vista? devolver às telecomunicações a parte que
tamos empenhados na melhoria de todos lhe cabe do Fundo Nacional de Desen
os serviços, com prioridade para a tele Telefonia poderá entrar em colapso, ad volvimento, que atualmente vem sendo
fonia rural, que será atacada em duas verte indústria — É inevitável um colapso usada para custear os mais diversos pro
etapas, em consonância com o Ministério no sistema nacional de telefonia nos pró jetos ”.
da Agricultura”. ximos três anos, segundo advertiu Seilly Este é o alerta do diretor da Ericsson do
Jornal do Commercio — 24.11.79 Heumann, presidente da Elebra, indústria Brasil, José Olavo Diniz, escolhido como
de São Paulo, fabricante de equipamentos ‘‘Homem de Comunicações do A n o ” ,
Telefonia atinge área rurais — O Ministro de telecomunicações e de periféricos de prêmio que será entregue pela primeira
das Comunicações, Haroldo Mattos, as computadores. No Rio, a situação dos te vez pela R evista N acional de Telecom unica
sinou ontem portaria determinando à lefones já é crítica e todos os grandes cen ções.
TELEBRÁS que adote medidas em seu tros estarão com problemas de congestio O Globo — 14.12.79