Page 25 - Telebrasil - Março/Abril 1978

Desempenho
telefonométrico dos
telefones nacionais
SYLVIO ARMBRUST
Engenheiro eletricista formado pela Escola
Nacional de Engenharia. Ocupa o cargo de
chefe da Seçfto de Eietroacústíca do Labora-
tório de ensaios da TELERJ.
1. Objetivo o presente estudo foi utilizado o Sis­
tema de Medidas Telefonométricas
O presente trabalho tem como obje­ Objetivos OREM-A. Com o objetivo
tivo apresentar o desempenho tele- de permitir o estabelecimento de li­
fonomètrico do telefone médio bra­ mites de aceitação objetivos para
sileiro, em vista às recomendações aparelhos telefônicos, foi determina­
do Plano Nacional de Transmissào. do praticamente o relacionamento
entre os valores de equivalentes de
2. Introdução referência medidos no Sistema Sub­
jetivo Oficial NOSFER e no Sistema
O Plano Nacional de Transmissão Te­ Objetivo OREM-A. Para este relacio­
lefônica, publicado em 1973, fixou pa­ namento foram utilizados três apare­
râmetros capazes de possibilitar o es­ lhos telefônicos de cada um dos cinco
tabelecimento de comunicações te­ tipos utilizados no Brasil, os quais fo­
lefônicas nacionais e internacionais ram medidos no Sistema Subjetivo
dentro dos padrões internacionais re­ NOSFER da CCITT em Genebra, e no
comendados pela CCITT, tendo sido Sistema Objetivo OREM-A nos labo­
adotado como padrão o Sistema Sub­ ratórios da TELERJ, Rio. Os fatores de
jetivo NOSFER. Este constitui atual­ correção médios OREM-A/NOSFER,
mente o único sistema capaz de ana­ aplicados aos limites NOSFER esta­
lisar a qualidade de transmissão em belecidos pelo Plano Nacional de
aparelhos telefônicos, mas que, devi­ Transmissão, possibilitaram a obten­
do a sua complexidade, está limitado ção de limites OREM-A de equivalen­
a estudos em protótipos. Para outros tes, para fins de aceitação.
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tipos de ensaios, como sejam de . >•. .
•
aceitação, controle de fabricação e Além do valor medido dos equivalen­
manutenção, o método de medida tes de referência de um lote de apare­
subjetivo não pode ser aplicado. Co­ lhos telefônicos, é importante tam­
mo estes casos são os predominan­ bém a homogeneidade das suas ca­
tes, tornou-se necessário e recomen­ racterísticas de transmissão, que re­
dável a utilização de um sistema de flete o controle de qualidade de fabri­
medidas objetivo, para o estabeleci­ cação. Esta homogeneidade é indica­
mento rápido dos parâmetros de da pelo valor da dispersão, dada pela
transmissão em aparelhos telefôni­ distribuição estatística dos valores
cos e a verificação de seu enquadra­ de equivalentes de referência. Com
mento no Plano de Transmissão. Para base nos resultados das medidas rea-
Errais ” ~ * . iizadas, em grande número, de apare­
Na edição anterior (jan/fev.), pág. 23, onde se lô; lhos telefônicos, foram fixadas tole­
“é determinado peia expressão S n leia-se: “é deter­
minado pela expressão s/ n râncias capazes de definir a aceita-
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ção ou recusa de aparelhos telefôni-
COS.
Com base nas medidas objetivas fo­
ram ainda estabelecidos limites de
aceitação para a distorção de atenua­
ção e distorção harmônica, fatores
estes que também afetam a qualida­
de de transmissão.
3. Limites Nosfer para o Aparelho
Telefônico
O Plano Nacional de Transmissão Te­
lefônica baseou-se nas recomenda­
ções da CCITT e considera o sistema.
NOSFER como padrão de transmis­
são. De acordo com a Recomenda­
ção G-111 (P11), que trata dos equiva­
lentes de referência nas ligações in­
ternacionais, a CCITT estabelece:
- . - . . - * » . * % r • * . V ’
a) O equivalente de referência nomi­
nal do sistema de transmissão nacio­
nal até os pontos virtuais de comuta­
- ^ . . -• . *— s * * . . . ção do primeiro centro internacional
(CT3) não deve ser superior a 21,0 dB.
b) O equivalente de referência nomi­
nal do sistema de recepção nacional
até os pontos virtuais de comutação
do primeiro centro internacional
(CT3) não deve ser superior a 12,0 dB.
c) A perda nominal entre pontos vir­
tuais de comutação de dois centros
consecutivos da cadeia internacional
deve ser de 0,5 dB.
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Para países de grande extensão terri­
torial, a Recomendação G-121 (P21)
amplia os equivalentes nacionais, da-
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