Page 72 - Telebrasil - Maio/Junho 1978

• Congresso da Sucesu será no Rio em
outubro — Um Forum de Debates que abor­
dará, entre outros temas, transferência de
tecnologia e remessa de divisas para paga­
mento de assessoria técnica
dade do 11? Congresso Nacional de Proces­
samento de Dados, organizado pela Sucesu
— Sociedade dos Usuários de Computadores
e Equipamentos Subsidiários e que será reali­
zado de 23 a 27 de outubro no Rio, no Hotel
Nacional.
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0 Globo - 31.03.78
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'• M inter inaugura centrai de computa­
ção — O ministro Rangel Reis inaugurou on­
tem a unidade centra! do Sistema Minter de
Processamento de Dados, instalada no edifí­
cio sede do Ministério do Interior em Brasília.
0 sistema é constituído de um computador
centraf ao qual estão interligadas todas as
entidades vinculadas e órgãos subordinados
ao ministério, num total de 18por todo o país.
Estiveram presentes à inauguração autorida­
des do setor de processamento de todo o
país, o embaixador da França, Jean Beliard, e
dirigentes das empresas que se encarregaram
do fornecimento e instalação dos equipamen­
tos como a Honeywell Buli do Brasil, Cobra
— Computadores e Sistemas Brasileiros, ICC
— Indústria de Comunicação Coencisa, Te-
traeng — Sociedade de Engenharia e SCI —
Sistema de Computação e Informática.
Jorna! de Brasília — 01.04.78
• Os dois setores que ainda não tinham
sido incluídos no Plano de Classificação de
Cargos (Núcleos de Processamento de Dados
e Televisão e Rádio), da Universidade Federai
de Pernambuco, tiveram finalmente o ''apro­
vo" do Dasp. As portarias nesse sentido
foram publicadas no Diário Oficial da União,
nos dias 13 e 10 de março, respectivamente.
Diário de Pernambuco — 01.04.78
• O PTT holandês (Correio. Telefone e
Telégrafo) em Haia decidiu acrescentar ás re­
des existentes de telefone e Telex uma ter­
ceira: a "Date Communication N etW ork"por
meio da qual os assinantes podem usar uma
conexão pré-selecionada entre os computa­
dores e os terminais.
Até agora, dois diferentes métodos têm sido
usados na Holanda: a discagem e a linha
direta. Ambos utilizam a rede telefônica exis­
tente. No caso da discagem, o contato é feito
pelos algarismos de determinado número; há
cerca de 6.000 destas linhas em uso. Nos
casos das linhas privadas, existe uma ligação
permanente entre o terminal e o computador.
No momento, são 1.170 as Unhas para uso
particular, e 145 delas cruzando fronteiras.
i contratos e encomendas se faz necessário,
Prevê-se que o número de terminais existen­
tes na Holanda, no período de 1980/1985, as­
cenderá para 20.000 a 45 000 assinantes. No
momento, é de 9.000. Com base nesta previ­
são, ficou decidida a instalação de uma rede
pública para transmissão de dados.
14 04,78
O Fluminense —
• Tem início amanhã o VI Secop — Ose-
cretário Luiz Otávio, do Planejamento, presi­
dirá às 9 horas de amanhã, no salão de con­
venções do Hotel Jangadeiro, a sessão solene
será a novi­ de abertura do VI SECOP — Seminário Na­
cional de Coordenação em Processamento de
Dados — promovido pela Comissão de Coor­
denação das Atividades de Processamento
Eletrônico — CAPRE, da Presidência da Re­
pública e do Governo do Estado, através do
COSIPRO.
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Diário de Pernambuco — 16.04.78
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• Presidente da Sharp condena verticali-
zação — "Há necessidade de se formar uma
grande indústria de componentes para o setor
eletro-eletrônico, protegida pelo Governo. Ca­
so contrário, toda empresa do setor terá que
vertica/izar sua produção."
A afirmação é do Sr Ma tias MacNine, presi­
dente da Sharp Equipamentos Eletrônicos
S.A., "holding" de um grupo formado por
outras 17 empresas.
JornaI do Brasil — 20.03.78
• O Secretário geral da Comissão de
Coordenação das Atividades de Proces­
samento Eletrônico (Capre), Ricardo Saur,
afirmou que se chegará ao final do governo
Geisel com o projeto de implantação de uma
indústria nacional de minicomputadores con­
cluído.
"Chegaremos ao final deste Governo com
substancial mudança no quadro de ofertas na
área de minis."
O Globo - 24.03.78
I N D Ú S T R I A N A C I O N A L
Não há dúvida que todo brasileiro deseja a
nacionalização da indústria. Esse senti­
mento é tão generalizado que mesmo
frente a uma política de atrativos aos in­
vestimentos estrangeiros, nossos adminis­
tradores não se mostram tímidos ou re­
ticentes em apregoar seu mais entusias­
mado apoio à indústria nacional.
Quando, porém, compramos algum
produto de maior responsabilidade, li­
mitamos nosso arroubo ao comentário
ufano ao nosso desenvolvimento indus­
trial, mas somos tentados a optar por
aquele que ostenta um nome famoso.
A responsabilidade de realização da
política nacional
deveria, no entanto, sobrepor-se ao receio
de assumir riscos. Ocorre que, quando es­
tamos no setor público esse receio se
acentua, preocupados, talvez, de nos tor­
narmos alvo de críticas.
Não há nada, porém, notadamente no
início, que não tenha um tanto de risco.
Sem risco o homem não teria voado ou
chegado à Lua. Não teria sequer se pôsto
• Honeywell orocura espaço no mercado
— Vergueiro defende, em suas palestras, a
teoria de que, em tese, todos os fabricantes
oferecem produtos em igualdade de condi­
ções, ou se/a, compostos por itens semelhan­
tes, com uma unidade central, e impressoras,
leitoras, discos e fitas. Para ele, o que dife­
rencia um fabricante de computadores do
outro é o número e a qualidade de serviços
que cada um pode oferecer.
Gazeta Mercantil — 01.04.78
• BNDE revela as distorções da indústria
eletrônica — A indústria eletrônica brasileira
é excessiva mente verticalizada, dominada
quase que totalmente pelo capital estrangeiro
(90% do saturamento do setor) e quase ine-
xiste tecnologia nacional. Estas são as três
principais conclusões do diagnóstico do setor
preparado pelo Banco Nacional de Desenvol­
vimento Econômico e que teve como coor­
denador o Sr. Francisco Pedro Pampado do
Canto.
Jorna/ do Brasil — 03.04.78
• Reitor da USP destaca pape/ da Univer­
sidade no mundo moderno — Estima-se
que o Brasil venha despendendo, anualmente
cerca de 1,5 bilhão de dólares na compra de
tecnologia e no pagamento de serviços téc­
nicos em várias áreas que na realidade preci­
sam ser atacadas urgentemente e, em parti­
cular, pela Universidade.
O Globo - 11.04.78
»
J.C Vallim
de pé. Sem algum risco não se terá indús­
tria genuinamente nacional.
Não podemos esquecer, no entanto, que
risco maior que o do comprador corre o
produtor que, em busca de uma reali­
zação, investe seu capital, seu crédito, seu
saber e até mesmo o tempo que deveria
dedicar à família. Arrisca tudo, o que é
mais do que muito. Mas, mesmo os atos
da mais elevada dedicação são mínimi- I
zados ou desconsiderados em nome de
uma prudência que se confunde com a
timidez. Por isso procuramos nos respai J
dar no prestígio técnico e econômico de ;
grandes organizações. Não advogamos,
obviamente, atitudes precipitadas, pater­
de desenvolvimento
nalistas ou discriminatônas, mas cremos
que um apoio â nossa indústria mediante
ainda que requeira, a respeito, prévia
definição política para orientação e apox)
dos escalões intermediários.
Não será demais, portanto, repetir, sem í
definição e algum risco não se terá indús­
tria genuinamente nacional. j