Page 14 - Telebrasil - Julho/Agosto 1978
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seietor, Ele obtém InformaçSo do pro à tecnologia digital do que à tecno derá ser evitado, e em cada central
cessador, com relação à chamada, logia eletromecânica. poderá ser obtido um ganho da razão
procura uma rota livre e passa a in sinal/rufdo.
formação à rede de comutação. e) Unidades terminais mais econômi
cas g) Transmissão de dados
e) Unidade de controle principal (main
control) Como o sinal de entrada já é digital, A comutação digital pode comutar to*
torna-se dispensável a conversão ana- dos os tipos de informação digital,
0 controle do seietor de grupo digital é lógico/digital, o que proporciona uma como por exemplo, dados.
realizado por algum tipo de processa redução substancial de custos de ter
dor. Os requisitos para isso são de minais.
modo geral os mesmos utilizados pelo 4. Concentradores
processador empregado no controle f) A distorção de quanthação não é
de centrais semi-eletrônicas. Conse cumulativa A figura 4 mostra um modelo de um
quentemente, são utilizadas técnicas sistema concentrador, incluindo o se
normais de CPA's. Se a chamada for encaminhada atra ietor de grupo digital superior e o sis
vés de várias centrais analógicas inter tema de transmissão PCM ligado. 0
ligadas por linhas de transmissão PCM, sistema concentrador consiste de duas
A diferença fundamental entre um se
a distorção de quantisação é somada partes principais; uma parte remota,
ietor de grupo digital e um seietor de
em cada central em virtude da repetida que também pode ser unida ao seietor
grupo de CPA semi-eletrônica reside
conversão analôgico/digital. Caso seja de grupo digital, consiste em cinco
obviamente na rede de comutação e
utilizada comutação digital, isto po blocos principais:
em suas interfaces.
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Por que seletores de grupo digitais?
A REDE DE TRONCOS
As principais razões para a introdução
de seletores de grupo digitais na rede
telefônica são as seguintes:
a) Tecnologia de Cl
Os circuitos integrados possibilitam
um desenvolvimento econômico e de
sempenho confiável, quando compa CENTRAL TRONCO/
TANDEM
rados com componentes eletromecâ- RFDE DE GRUPO
nicos. DE CENTRAL LOCAL
CONCENTRADOR
b) Redução de espaço ocupado PCM
FREQUÊNCIA
DEVO?
Um sistema de comutação digital re FIG • A
quer uma área de instalação conside
ravelmente menor que um sistema ele-
tromecânico. A redução é da ordem de a) Circuito de tinha do adaptador de comutação é um sinai
10:1 se comparado com a comutação modulado PCM.
de barras cruzadas. A redução global O circuito de linha proporciona uma in
para a central ô, porém, menor. terface entre as linhas de assinante e o d) Adaptador de comutação (switch
sistema concentrador. adapter)
c) Menor tempo de conexão
fc) Rede de comutação O adaptador de comutação proporcio
A operação de comutação digital ó na uma interface entre o seietor de
muito rápida; logo, o projeto de uma A concentração de tráfego das linhas grupo e a linha de transmissão de
rede digital permite o rastreio simples e de assinante para a linha de transmis PCM.
rápido de uma rota livre através do cir são PCM è realizada pela rede de co
cuito. mutação. Para tecnologia de redes e) Controle central
existem três alternativas principais:
d) Maior capacidade O controle central, junto com o con-
a1) comutação eletromecânica trole principal, proporciona todas as
As técnicas digitais possibilitam a a2) comutação analógica eletrônica funções de controle possíveis de ceo-
construção de grandes centrais de co a3) comutação digital eletrônica tralização.
mutação, podendo ter interesse espe
cial nara as grandes centrais de trân c) Conversor PCM A justificativa para a introdução de
sito. Assim, centrais com capacidades sistemas concentradores em redes te
em torno de 100.000 terminais (50.000 < entrada do conversor PCM é deter- lefônicas pode ser resumida nos se
terminais de entrada e 50.000 termi ninada pela tecnologia utilizada na guintes pontos:
nais de salda) são muito mais indicadas erie de comutação. A saída no sentido