Page 8 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1977
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mais tem vizinhos fronteiriços (dez) e nossas A renda operacional do Grupo TELEBRAS em Por outro lado, a política nacional deexpon^
fronteiras são de grandes dimensões. Os enla 1976 foi a sequinte (Cr$ 1000); não pode prescindir de um sistema intenS
ces terrestres Brasil/Argentina e Brasil/Paraguai nal de comunicacões eficiente. Uma decora
- sistema nacional: 10 300.089
previstos ambos para estarem em operação co cia imediata de tal política deve refletir-se,(w
mercial em 1978, representarão um marco - sistema internacional: 1.063.769 vem acontecendo, através da necessidadeeir5.
decisivo na integração regional da Bacia do talação de meios adequados de comunicacôç.
- TOTAL: 11.363.858
Prata, permitindo interligação de cidades ao lon As curvas apresentadas na figura 9 relacio%,
go da rota, especialmente devido a permitir a para os Estados Unidos e Europa, o tráfegolefe
utilização de tarifas mais baixas. Além de verificarmos que a receita do sistema fônico sainte com o valor anual das exportaç^
M
internacional contribui com cerca de 10% da re brasileiras nos últimos anos para essas regij*
Acreditamos que a Argentina venha a se tornar
ceita do grupo, deve-se ter em conta que ela só
o nosso maior parceiro de telecomunicações; Dentro da política de expansão dos serviços
foi inferior as receitas isoladas da TELESP e da
hoje a Argentina é nosso segundo tráfego, logo ternacionais cabe ainda mencionar a participa,
TELERJ.
após os Estados Unidos. As ligações terrestres ção do Brasil na Conferência para o Estabelec.
desempenharão no futuro papel semelhante ao Pode-se salientar aqui a importância do ofereci mento de uma Organização Internacional
que desempenham, por exemplo, na Europa mento de novas facilidades ou mesmo novos C om unicações M arítim as por Satélite
atualmente. serviços no sistema internacional, para o cresci (INMARSAT) durante 1975e 1976.
mento de arrecadação. Um bom exemplo foi a
Cumpre notar ainda que mantemos entendi A INMARSAT deverá funcionar nos moldes(fe
introdução do serviço DDI em 1975 (figura 8).
mentos com outros paises da América do Sul INTELSAT, em bases empresariais, e fornecs
para implantação futura de enlaces terrestres; é A curva mostra a arrecadação bruta do tráfego aos seus países-membros a possibilidade de par
o caso da Bolívia e do Uruguai. telefônico sainte para os EUA e Canadá nos últi ticiparem de um Sistema de Telecomunicações
mos anos. Note-se o impacto causado pelo DDI. Móveis Marítimas por Satélite.
Outro ponto muito importante no futuro de nos
sas telecomunicações internacionais será a en
trada em operação do cabo submarino BRUS
QUADRO DE CANALIZAÇÃO
(Brasil/Estados Unidos), prevista para 1979, que
virá complementar a nossa política de diversifi
cação de meios de transmissão nas rotas de ANOS 1980
maior tráfego, Estados Unidos e Europa. CABO
REGIÕES PAISES SATÉLITE TERR TOTAL
O desenvolvimento econômico e político do BRCN BRUS
país, justifica estudos referentes a uma tal
diretriz de diversificação de meios, não só espe AMERICA CANADA
cificamente dentro dos fins de telecomunica
DO EST. UNIDOS
ções, mas também e principalmente, de acordo
com os interesses industriais futuros do Brasil, NORTE MEXICO
como potência emergente no setor industrial.
ARGENTINA 111
As disputas industriais hoje referentes a sistemas
via cabo e via satélite, concentram-se entre os BOLIVIA
EUA e a Europa e isto se têm refletido em de
CHILE
cisões européias ou americanas quanto à utili
zação desses meios de telecomunicações. AMERICA COLÔMBIA
Acreditamos que no futuro o Brasil possa parti PANAMA
cipar dessas disputas e até estabelecer áreas de
PARAGUAI
influência específica. 42
LATINA PERU
Atualmente já se encontra em fase de estudos
a implantação de mais um cabo submarino para URUGUAI 37
a Europa; por outro lado, a utili/açào do sistema VENEZUELA
INTELSAT deverá continuar de maneira cres 19 12
cente. Haverá um aumontp substancial na uti EQUADOR 8
lização do sistema SPADE, quer seja em relação GUIANA FRANCESA
ao número de países a serem servidos quer seja
NICARAGUA
em capacidade de escoamento de tráfego. O
SPADE deverá sor utilizado mais ainda como PORTO RICO
uma via do escoamento de tráfego excedente
ALEMANHA
("o ve rflo w ") om relação aos circuitos pré
consignados. AUSTRIA
Além dos países já mencionados dovarfio sor BÉLGICA
servidos polo sistema SPADE, até 1985, os so ESCANDINÁVIA
guintes paises:
ESPANHA
Argélia Zaire FRANCA
Egito Paraguai EUROPA GRÉCIA
Jordânia Canadá
Arábia Saudita Alemanha HOLANDA 10
África do Sul França ITALIA 55
URSS Itália
PORTUGAL 33
Iugoslávia México
Sudão Peru REINO UNIDO 67
Camarões Espanha SUIÇA 13 18
Gana Suiça
Haiti Reino Unido ISRAEL
Coveite Estados Unidos JAPÃO ITA (2) ALE (9) 25
Turquia Venezuela
Senegal LÍBANO 11
O sistema SPADE a ser utilizado será de 24 cir TOTAL 751 159 157
cuitos.
As tabelas das figuras 6 e 7 descrevem as previ • Não estão incluídos os circuitos trânsito para a Áustria e para o Japão.
sões de canalização para 1980 e 1985. Entre • * Não estão incluídos os circuitos trânsito para o Japão.
tanto, os números frios de tráfego ou canalização • • • Não estão incluídos os circuitos trânsito para a Escandinávia.
nada significam se não forem comparados com
fatores econômicos da realidade nacional. Figura 6