Page 4 - Telebrasil - Maio/Junho 1977
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Realidade e perspectivas
P a la v ra s p ro fe rid a s p e lo E xm ? S e n h o r M in is tr o Q u a n d t de Oliveira r*
s o le n id a d e de e n c e rra m e n to d o V P A IN E L T E L E B R A S IL , promovido p*:
A s s o c ia ç ã o B ra s ile ira d e T e le c o m u n ic a ç õ e s , e m 23 de m arço de 1977 -
B ra s ília .
" D e acordo com a program ação cações que há no Brasil; tam b ém de indisponibilidade de recursos
oficial, a m im caberia, nesta o portu podem os nos aprofundar, com b astan só recursos financeiros, mas tamor
nidade, o simples encerram ento deste te propriedade, sobre a grande de- hum anos e, inclusive, capaocao*
Painel. No entanto, dada a repercussão fasagem que existe entre o setor de gerencial. Por que tivemos até age*«
que observei através da imprensa dos telecom unicações e os outros setores atrasos em um a enorme quantidaoe*
debates aqui realizados, vou dem orar- báéicos do País, finalm ente, podem os projetos7 Podem os ser levados a ¦?
m e um pouco mais, em algum as con discutir sobre a diferença entre a çar a responsabilidade em um c.
siderações sobre os tem as em geral. capacidade de produção da indústria e outro, em quem está executando c.
o que está sendo a ela contratado. No em quem está produzindo e insta*
Este Painel tem com o tem a "Realidade
entanto, sejam os sinceros, não p o do. M as não é procurando lança' a
e Perspectivas". Em prim eiro lugar,
dem os pretender resolver iso lad am en responsabilidades de uns sobre a
quero cham ar a atenção para que não
te nenhum desses problem as. outros que conseguiremos resciyç'c
m udem os essa conceituação, de form a
situação. Creio que cabe uma reflexa
que as perspectivas alterem a reali Devem os ter consciência de que existe
m ais crítica: não me parece que te
dade. A realidade existente não pode uma situação real e que todas as suas
nham os condicões de alterar muito 2
ser alterada por perspectivas. Estamos, circunstâncias e condicionantes cons #
prem issas já fixadas, mas, caso fe$c
com o foi claram ente exposto e de tituem um fato concreto. Em c o n
possível m udar essas premissas, teme
batido aqui, enfrentando um ano sequência, precisam os procurar s o
duvida de se teríamos condicões par£
difícil. M as esse ano difícil irá produzir luções. E mais, na form ulação dessas
estabelecer planos realistas, muftc
resultados piores ou m elhores, confor soluções, todos os setores de te le
diferentes do que podemos faz?
m e cada um de nós conduza a ativi com unicações envolvidos no problem a
agora.
dade que lhe cabe. terão que dar a sua cota de sacrifício.
O problem a é difícil e existem certas
Já durante o ano de 1976, tivem os in Foi fixado um teto de cerca de vinte*
restrições que o agravam , mas d e
dícios bastante claros de que havia m eio bilhões de cruzeiros para os re
vem os lem brar que estam os en fren
problem as dentro do próprio setor de vestim entos e eu pergunto: Sera que
tando um a situação de fato , algo que
telecom unicações, independentes de conseguirem os atingí-lo7 No dia b
transcende ao setor das telecom u
outro problem a qualquer, havendo hoje, ainda não possuímos dados dis
nicações, e que ocorre em todos os
necessidade de se fazer um reexam e poníveis que nos permitam tomar ir*
setores do País. Para nós talvez fosse
da situação vigente. Em conseqüência, decisão. Não tem os condições p?3
fácil continuar ainda este ano, com o
foram reavaliados os program as; as avaliar a situação real em todos setf
ê
ritm o de expansão que estava pro
m etas de contratação de e q u ip a m e n aspectos. Assim , não devemos apres
gram ado, sem nos preocuparm os com
tos a partir de 1976, foram revistas e sar-nos em lançar responsabilidade
os problem as que fossem surgir daqui
reajustadas para valores m uito in fe sobre os outros, para os lados, pas
a dois ou três anos, e então lavarm os
riores àqueles que an terio rm en te es cim a ou para baixo. Devemos ter con$
as m ãos. M as, ao contrário, decidim os
tavam previstos. ciência de que som ente chegaremos i
enfrentar agora as dificuldades, para
um a solução — aquela que for «
que elas não se m ultipliquem , a v o
No Brasil, o sistem a de te le c o m u n i m elhor para o setor - através do r
lum ando-se para o futuro.
cações está se desenvolvendo sob o te n d im e n to . E ntendim ento err?
Podem os discorrer longam ente sobre a im pacto das forças m ais diferentes, todos. U m entendim ento em otf
imensa necessidade de teleco m u n i sofrendo o efeito de grande dem anda e todos devem abrir mão de acvri
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