Page 13 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1976
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A variação da resposta sinal/ruído em
função de potência do sinal de voz,
varia conforme a lei de compressão.
A figura 10 mostra as curvas da res
posta sinal/ruído para diversas leis de
compressão. » ¦¦ .,,_—,
I
.. . -rn_^
Observa-se que a lei h = 255 é melhor
do que a lei A para baixos níveis de voz
e que a lei A é ligeiramente melhor a
1 ~ 1 '¦ 1L ¦
partir de um valor de 40 dB abaixo do ~
nível 0. .1] Dlif
¦ • r
Observa-se ainda, que a curva para a J J
lei h = 255 é para 8 bits e que o sistema '•CM 9 0 CANA i
8 B1T$!
D 2 por utilizar 1 bit a cada seis !
quadros para a sinalização, ou seja, por
/ i/ airs
trabalhar com 7 bits 5/6 para a voz, não 11 a tOO
atende exatamente a curva indicada. i
w
/
km] / ? /
5.4 — Há duas formas possíveis de se r v f OUtTA 1« IN T f
"l GRf ÇAO DOPtA
efetuar a compressão: / f « 3 2 KHi
V • • ¦ ¦ ¦ - • — • - ,-. 1
?. ) Utilizando um equipamento que in iAN 1 Ap l NEAR
/ /
troduz uma atenuação crescente à / /' ? Nl IS(PCM 30 CAN/ilS)
//
medida que a amplitude do pulso de / I /
77 y
entrada aumenta e, em seguida,
//
aplicando uma quantização linear. 0 / X
x
/
sistema D 1 aplica esta tecnologia. / /
b) Aplicando diretamente no processo i / / / /
de codificação a quantização não li i / * 1
/'
near por meio de segmentos retos ~ T -9 0 90 . 4 0 • JO - 310 « 1 0 O
múltiplos. Os sistemas D 2 e europeu V A L O R E F IC A Z D O S IN A L R E L A T I V O A O SCU N IV E L M A X I M O P 0 5 S IV E L <*¦
l
aplicam esta tecnologia.
Fig. 10 — Curvas de compressão de sistemas digitais
Observa-se que se pode também pen
sar em fazer segmentos múltiplos unidade de informação tiver n bits, en Generalizando, se pode dizer que se b
hiperbólicos ou logarítmicos. tão poderemos ter 2n níveis de quan for a base (número de amplitudes que
tização. o pulso codificado pode assumir) e se
n for o número de pulsos da unidade
6 - CODIFICAÇÃO
Se usarmos, por exemplo, um código de informação, então podemos ter
?. 1 — Os pulsos PAM quantizados de 3 bits, poderemos ter 8 níveis de uma quantidade de níveis de quan
poderiam ser transmitidos para a linha. quantização conforme tabela a seguir: tização igual a bn.
Todavia, esta técnica apresentaria a
desvantagem das amplitudes diferen O código binário é atualmente utilizado
tes serem ainda bastante sujeitas às em, praticamente, todos os sistemas
Nível Código
distorções da linha, e por outro lado, PCM devido à facilidade de deteção
seria difícil projetar circuitos para das duas amplitudes possíveis (pulso
4
reconhecer estas diferentes amplitudes ou não-pulso).
0 000
(para a transmissão da voz, neces
1 001 Códigos’com base b maior do que 2
sitaríamos de um número de cerca de
2 010 podem vir a ser utilizados, todavia,
100 amplitudes).
3 011 para certas aplicações onde haja uma
4 100 alta relação sinal/ruído, como, por
A codificação dos pulsos PAM, em
5 101 exemplo, redes analógicas de longa
pulsos de amplitude igual, apresenta
6 110 distância, ou em aplicações onde se
a vantagem de exigir simples circuitos
7 111 requer principalmente estreitamento
de reconhecimento de existência ou
da faixa de freqüência. (Exemplo:
ausência de pulso na recepção, e por
Rádio). a
outro lado não é muito afetada pelas
distorções da linha. E possível também usar pulsos co 6.2 — O tempo disponível para um pul
dificados com 3 amplitudes permitidas so é t, = t/n, sendo t o tempo disponí
Se utilizarmos um código binário, isto de 0, 1,2 (base 3 ou código ternário) vel para a unidade de informação, e n
é, com pulsos codificados com duas ou 4 amplitudes permitidas 0, 1, 2, 3, o número de pulsos binários por uni
amplitudes possíveis (1 ou 0), e se cada (base 4 ou código quaternário). dade de informação.