Page 13 - Telebrasil - Março/Abril 1976

A Figura 9 mostra tal distribui­ cionada anteriormente. Esses sis­ O Multiplexador do Circuito do

ção. O terminal remoto é associa­ temas portadores de grande por­ Assinante (SLM) é um sistema

do a uma interface para fazer a te, portanto, se ajustarão bem à que pode ser usado dessa forma.

concepção cruzada com os pares rede já existente, permitindo a A. Figura 10 mostra as caracterís­

de distribuição. Talvez'a interface utilização de portadores ou cabos ticas fundamentais do sistema. Ele

já seja parte da configuração ge­ nas interfaces, dependendo ape­ utiliza uma combinação interes­

ral alimentador-distribuição, men­ nas do que for mais econômico. sante de comutação por divisão

do espaço na central, e comuta­

ção por divisão de tempo no ter­

minal remoto. Os terminais re­

motos podem conter ató 40 linhas.

Podem estar localizados num só

ponto de interface ou então se­

rem distribuídos entre até 6 lo­

cais, dependendo da demanda. A

Figura 11 mostra um diagrama das

partes principais do sistema SLM.

V — CABOS DE FIBRA

ÓTICA

Os cabos de fibra ótica prome­

tem modificar totalmente as fu­

turas instalações externas. A con­

versão de circuito metálico para

circuito eletrônico, descrita ante­

Fig. 9 riormente, abrirá o caminho para

a introdução das fibras óticas.

Os sistemas de transmissão por

fibra ótica apresentam muitas ca­

racterísticas interessantes, como

MULTIPLEXADOR se vê na Figura 12, mas também

trarão alguns problemas para os

DO ENLACE DE ASSINANTE (SLM). quais ainda é preciso encontrar

solução. Num mundo em que os

Tipo: Onda Portadora de assinante digital recursos naturais estão escas­

seando, o uso de silício ao invés
com concentração.

de cobre ou alumínio é quase que

Serviço: 80 linhas, singelas ou partilhadas. uma imposição, se é que deseja­

mos que as redes de comunica­

Multiplexação: Taxa de "bits” para modulação delta ção continuem a crescer. Por isso,

adaptado - bipolar 1544 mb/s. grande esforço de pesquisa vem

se desenvolvendo para transfor­

Canais portadores: 24. mar as fibras óticas num meio de

Capacidade de Tráfego: 6 ccs a 25% intrachamadas transmissão viável.

Um fibra ótica consiste, em prin­

a 0,005 de probabilidade cípio, de um núcleo interno de

de bloqueio. vidro de altíssimo grau de pureza

envolvido por uma camada exter­
Transmissão: linha digital com repetidores

na ou envólucro de vidro. O índi­

tipo T1 - com reserva. ce de retração do núcleo (Nc) é li*

geiramente maior (aproximada­
Comprimento: até 53 km com potência

mente 1% ou menos) do que o

para linhas remotas. do revestimento (N). Nessas cir­

Pares de cabos: 6 (com 2 de manutenção). cunstâncias, a luz atravessando

o núcleo é guiada e permanece no

Ganho de par: 74. núcleo, pois qualquer energia que

atinja\o envólucro externo é refle­
Terminais remotos: 2 a 6.

tida de volta para o núcleo.

Resistência do circuito: 900 Ohms, do terminal Há dois tipos de fibra possí­

ao assinante. veis, como se vê na Figura 13.

No tipo superior, o diâmetro do

núcleo é tão pequeno que um úni­

Hg. 10 co modo de transmissão é viável.