Page 23 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1976

C E N T R E X
O P A B X s o b m e d i d a
HORMINO BARROCA FILHO
Diplomado em Engenharia Eletrônica de
Telecomunicações pela Pontifícia Univer­
sidade Católica do Rio de Janeiro (1967).
Durante o período 6Ô/74 trabalhou na
EMBRATEL, chegando a ocupar o cargo
Conceito A aplicação da solução clássica
(Fig. 1), que consiste em prover
O desenvolvimento das grandes cada uma das empresas indivi­
áreas metropolitanas nas últimas dualmente com um sistema PABX,
décadas provocou a concentração dimensionado para atender suas
de complexos imobiliários desti­ necessidades específicas é, hoje,
nados a escritórios, em áreas re­ reconhecida como uma solução
lativamente restritas, gerando uma não satisfatória.
elevada densidade telefônica.
Diante disso, foi necessário con­
Um dos problemas mais atuais ceber-se uma nova configuração
com que se defrontam as Compa­ de sistema de comutação telefô­
nhias Telefônicas é como atender nica. A essa configuração deno­
de maneira eficiente a essa nova minou-se Centrex (Fig. 2). As cen­
demanda com serviço de alta qua­ trais do tipo Centrex nada mais
lidade e a baixos custos. são do que uma configuração hí­
RAMAIS
ASSINANTES
RAMAIS
PABX
U E D E P U B U C A
RAMAIS
Fig.1
de Adjunto da Divisão de Telefonia. Exer­
ce atualmente as funções de Coordena­
dor de Projetos do Departamento de Sis­
temas Avançados de Comutação da Stan­
dard Eléctrica — ITT.
brida, que resulta da combinação,
em um mesmo sistema de comu­
tação, das características das
centrais telefônicas local e PABX.
Características
A central Centrex interliga-se di­
retamente com mais de uma cen­
tral da rede pública (Fig. 3), per­
mitindo, assim, não só uma gran­
de flexibilidade e segurança no
encaminhamento do tráfego gera­
do pelos seus assinantes e ramais,
como também uma redução do nú­
mero de etapas de comutação ne-
RAMAIS
RAMAIS
RAMAIS
Fig.2