Page 13 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1976
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quais o uso de telefones aproxi não a ambas. Isso elimina a pos Em última análise, procuramos
ma-se dos 100% e onde a deman sibilidade de erros e reduz a com atingir o ponto ótimo, no qual a
da é estável e altamente previsí plexidade administrativa. soma dos custos de redistribuição
vel. No outro extremo, temos o das instalações e dos ônus das
projeto de Tipo III (Figura 3), usa Em cada caso, escolhemos o tipo instalações ociosas seja o mínimo
do nas áreas de demanda instável de configuração que exija o mí possível. Num país como os Esta
e/ou imprevisível. Aqui, incluímos nimo em termos de estorço admi dos Unidos, onde a mão-de-obra
dois meios adicionais para obter nistrativo. Como o fator flexibili é muito dispendiosa, esse ponto
mos maior flexibilidade em com dade aumenta esse esforço, incor de equilíbrio será diferente daque
paração ao projeto de Tipo I. Um poramos o mínimo dé flexibilidade le de um país onde ela for mais
certo número de alimentadores necessária para evitar apenas ins barata, mas o custo do material
complementares (unidades de^25, talações ociosas em excesso. for alto.
50 ou 100 pares) aparece em in
terfaces adjacentes, permitindo
assim que tais alimentadores se
jam utilizados em qualquer das
duas áreas, dependendo da de
manda (uso de múltiplos). Embo
ra os alimentadores de 25 pares
possam ser usados em qualquer
das áreas, os pares de um dado
alimentador devem todos ser pro
venientes da mesma interface. Isso
é feito para evitar complexidades
administrativas desnecessárias.
A Figura 4 mostra uma foto de um
conjunto habitacional servido por
projeto do Tipo I.
Além da possibilidade da utiliza
ção de múltiplos, nos alimentado
res complementares, o projeto III
permite ainda redistribuir entre os
m . t I S I D Í N C I B
terminais de distribuição, os pares
S E t V I N f l A R E A D I S T R I B U T I O N F L A N 5ERVING AREA CONCERT
de distribuição realocáveis. Estes
terminais são propagados de for
ma escalonada, permitindo que um Interface da área de serviço. Limites da área de serviço. Interface da área de serviço.
par telefônico seja atingido atra Caixa de visita. Para outras áreas. Limites de áreajde serviço. Plano de distribuição
vés de qualquer um dos dois ter da área de serviço. 500 residências. Conceito de área de serviços.
minais adjacentes. Isso evita ins
talações desnecessariamente ocio
sas em áreas onde o índice de uti
lização é muito abaixo de 100% e
nas quais a demanda está em
constante mudança, (por exemplo,
um determinado número de apar
tamentos estará sempre ocupan
do num certo complexo habitacio
nal, mas serão apartamentos dife
rentes em épocas diferentes).
Em áreas rurais, usamos ainda
outra variação devido à baixa den
sidade populacional. Nesse caso,
pode-se multiplicar completamente
duas interfaces adjacentes (Figu
ra 5). Todo e cada par de alimen
tadores e seus múltiplos poderão
ser utilizados em qualquer um dos
dois locais. A interface é projeta
da de modo que um certo par Projeto de rede para Zonas Rurais, para áreas de baixa densidade. Alimentador.
possa ser ligado a um par de dis Distribuição. RAI A — Distribuição. RAI B Distribuição. C.O.. (Pares de fios ou por
tador). Cabo de alimentador comum (aparece nas duas interfaces). RAI B Distribuição.
tribuição local ou então direta
Legenda: Interface da área rural (RAI). Unidade de moradia. Limites da rota do
mente à segunda interface, mas alimentador.