Page 16 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1975
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fico, sem levar em consideração 7) inflexibilidade na movimentação Estamos agora vivendo outros
fatores — estes sim — de ordem de equipamentos e equipes de tempos, pelos quais — honesta e
prática que influem nos progra manutenção e operação; sinceramente — a indústria do se
mas de implantação, no planeja tor sempre esperou. O alcance da
mento racional, na performance 8) custo operacional mais oneroso; ansiada economia de escala é o
dos equipamentos e no bolso do objetivo maior da indústria. Supe
freguês... 9) eventuais soluções políticas para rados os problemas de qualidade,
problemas eminentemente técni dos prazos, do mecanismo com
Entre estes, ao vol d’oiseau, pode cos; plicado dos preços numa econo
mos mencionar: mia inflacionada como a nossa, o
10) eterna indefinição de responsa Governo brasileiro deve almejar
1) dificuldades naturais na coorde bilidade técnica. para a indústria um regime está
nação de diversos fabricantes nu vel de produção, mesmo porque
ma mesma área; Assim como as empresas opera we are in the same boat. Mas esta
doras, também as indústrias aqui economia não deve perder de vis
2) elaboração dos projetos de obras instaladas são de diferentes por ta as naturais disparidades que
civis complexas, tendo que aten tes. Não porque elas assim o qui existem no crescimento das fábri
der mais de uma especificação; sessem, mas porque seu desen cas aqui existentes. Ignorar a
volvimento ao longo da história perspectiva histórica na formula
3) manutenção de diferentes esto assim foi determinando. De qual ção das soluções para o futuro
ques de sobressalentes dentro de quer forma, esse crescimento — seria cometer erro irreparável. E
uma mesma cidade ou área; como um todo — foi natural, sem o Brasil tem tudo para não errar.
pressões e obediente a uma re Uma orientação ministerial respei
4) duas ou mais equipes de manu gra de mercado em que o suces tável e reconhecidamente honra
tenção e operação especializa so pendia muito mais para quem da. Uma política operacional das
das em equipamentos diferentes; se arriscasse mais do que pro concessionárias caminhando pelo
priamente por* alguma razão ra leito da racionalidade e uma in
5) arquivos volumosos de documen cional que agora se erige como dústria representativa do que me
tação; mandamento supremo no confuso lhor existe em todo o mundo. Será
mercado brasileiro de centrais te que vamos perder esta oportuni
6) treinamento dispendioso; lefônicas. dade? •
Satélite francês Roteiro
eletrônico
O foguete Diamant BP4, que trans
portou para órbita o satélite científi
co francês DB2 A U R A , foi lançado
da plataforma de Kuru, na Guiana
Francesa, em 27 de setembro de 1975.
O fato é relatado com detalhes pela
Urna empresa de Hildcsheim apre
publicação Informations Aeronauti
sentou um novo sistema dc comando
ques n? 1 157 de outubro 1975.
sob a denominação de ALI abrevia
ção, para “sistema de direção c infor
Exposição mação dc motoristas”. Com a sua
ajuda eles podem chegar ao destino
internacional sem auxílio de mapas rodoviários e
de rádio até mesmo de mapas urbanos. Antes
do início da viagem, o motorista ape
nas indica seu destino através de nú
A 30? Exposição de Rádio, reali meros num pequeno painel de coman
zada em Berlim de 29 de agosto a do. Em um pequeno cinescópio sur
sete de setembro superou todas as an gem todas as informações necessárias,
tecedentes em matéria de público vi tais como roteiro a seguir, velocidade COLABORANDO COM
sitante, expositores e volumes de ne recomendada, etc. Mesmo que se er O DESENVOLVIMENTO
gócios. O diretor comercial da Socie re o caminho o sistema ALI recon DA TELECOMUNICAÇÃO
dade de Exposições, Feiras c Con duz o carro para o caminho certo. A NACIONAL
gressos (AMK), Horst Ludwig Stein, troca de informações entre o veículo
qualificou a Exposição Internacional e os aparelhos rodoviários instalados E LE TR IC ID A D E
de Rádio de 1975 como a maior mos ao lado da faixa de rodagem se fará C O N S T R U Ç Ã O CIVIL
tra eletrónica de entretenimento do através de laços de indução (induc- T E LE C O M U N IC A Ç Ã O
mundo, tion l o o p s ) . R IO - S .P A U LO — B HORIZONTE