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povo da cidade. Acrescentou que o
contrato representa uma transigência
dos governos estadual e municipal e
da própria Companhia Telefônica, em
benefício da Capital. Frisou que a so­
lução do problema vinha sendo tenta­
da por diversas administrações ante­
riores, sem que tivesse sido encontra­
do um entendimento e que as diver­
gências de antes foram
através da compreensão. Congratulou-
se. ao final, com o Prefeito Osvaldo
Pieruccetti pela forma correta e afir­
mativa com aue conduziu os entendi­
mentos e a prónria solução do pro­
blema. e com o Governador Magalhães
Pinto, por não permitir que pequenas
arestas pudessem impedir uma realiza­
ção de há muito esperada.
DESAFIO
O Sr. Lima Neto, discursando pela
OTMG. reafirmou o pensamento do
Prefeito, considerando o ato como um
verdadeiro presente ao povo e disse
da coragem de dois governantes em
assumir as responsabilidades necessá­
rias a uma solução de problema que
já havia desafiado outras administra­
ções. aguilhoadas por injustificáveis
obstáculos, o que veio trazer a Belo
Horizonte, no setor dos telefones, um
retardamento no seu progresso. Res­
saltou o presidente da CTMG que as
autoridades não serão decepcionadas
e que a sua emprêsa não poupará es­
forços para fazer muito mais do que o
determinado pelo Plano de Expansão,
pois para ela isto é uma questão de
honra e para os seus diretores e fun­
cionários o desejo de afirmação de
uma geração. Agradeceu, para fina­
lizar, as provas de confianca deposi­
tadas na Companhia Telefônica, tor­
nando a salientar que Belo Horizonte
M A N A U S
“Jornal do Comércio” , Rio,
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A Companhia Amazonense de Tele­
comunicações — CAM TEL — emprêsa
criada pelo Govérno do Amazonas para
organização e expansão dos serviços
telefónicos em todo o Estado, assinou
contrato com a Standard Elétrica, ven­
cedora da concorrência pública para
fornecimento da
Automática.
vai ter o serviço telefónico que me­
rece.
EXPANSAO
Os principais tópicos do contrato de
expansão do serviço telefônico, re­
zam:
superadas 1 — Belo Horizonte contará com
mais de 30 mil aparelhos;
2 — Para o telefone principal, de
classe residencial, será cobrado Cr$
1.203.000, desdobrados em 32 paga­
mentos mensais, sucessivos, sendo o
primeiro de Cr$ 163.000, no ato da as­
sinatura do contrato de auto-financia­
mento, 14 de Cr$ 50.000, e os restan­
V tes 17 de Cr$ 20.000;
3 — o telefone não residencial
custará Cr$ 1.563.000. desdobrados em
32 pagamentos. Os dois primeiros no
valor de CrS 286.500, 13 de Cr$ 50.000,
e 17 de CrS 20.000;
4 — Ocorrendo, variação, devida­
mente comprovada, no custo da li­
nha. a companhia poderá reaiustar o
valor da contribuição dos usuários fi­
nanciadores. após a aprovação de es­
tudo minucioso apresentado ao pre­
feito de Belo Horizonte e ao gover­
nador do Estado, através da Comissão
Especial, observadas as exigências con­
tidas no edital de concorrência para a
concessão do serviço.
5 — A Companhia deverá providen­
ciar a substituição do seu material já
superado, além da instalação de mais
10 mil outros telefones, destinados à
demanda futura.
6 — Um mínimo de 100 telefones
públicos deverão ser instalados, em
locais indicados pela Prefeitura, ou,
então, ser obedecida a proporção de
um aparelho por cada mil instalados.
T E R Á M O D E R N O C E N T R O TELEFÔNICO
Com moderno sistema Crossbar
Pentaconta, de fabricação brasileira,
com capacidade inicial de 6 mil linhas
e final de 20 mil e 6 mil aparelhos
telefônicos da nova linha “Sonofone”,
os equipamentos e aparelhos são desti­
nados a Manaus, cujo atual serviço te­
lefônico será completamente retirado e
Central Telefônica transferido para pequenas cidades do
interior.