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De 1952 a 1967, o desenvolvimento do servi 1959/1967, na elevação dêsse número para
ço telefônico japonês traduziu-se na amplia 1.432.000 telefones correspondendo a uma
ção do número de telefones em funciona marcha de progressão anual muito reduzi
mento de 1.500.000 para 16.011.000 (cêrca da, inferior a 10% ao ano em 7 dos 8 anos
de 11 vêzes). do período, e à cêrca de 55% de acréscimo
No período 1960/1967 o crescimento do no período.
mesmo serviço foi da ordem de 400%, pas
sando de 4.865.000 telefones para 16.011.000. Daremos, a seguir, o número de telefo
Enquanto isso, no Brasil, onde existia nes existentes no Japão e no Brasil, no pe
em 1959, 928.000 telefones, o desenvolvimen ríodo 1956/1967, com a percentagem de am
to dos serviços traduziu-se, no período .... pliação, ano a ano, no periodo:
Japão % acresc. Brasil % acresc.
1956 3.123.000 690.000 _
1957 3.487.000 11,6 * —
1958 i 886.000 ri,4 * —
1959 4.335.000 11.5 924.000 —
1960 4.865.000 12,23 964.000 3,8
196! 5.527.000 13,61 1.072.C00 6,0
1962 6.345.000 14,80 1 O“.’7.000 3,4
1963 7.356.000 15.93 1 152.000 10,3
1984 8.430.000 14.60 i 217 000 3,6
1965 10.682.000 26,71 1.263.000 3,7
1966 12.250.000 14 68 1.32C.OOO 4,5
1967 16.011.000 30,7C 1.432 000 8,4
* — Não dispomos de dados
Vê-se, portanto, que no Japão a explo troncos da EMBRATEL, que incluem esta
são de crescimento do serviço telefônico foi ções automáticas de trânsito interurbano,
excepcional, bastando asinalar que em 4 com bilhetagem também automática — o
Janos — 1964 a 1967 — dobrou o número de que permitirá a implantação do DDD em
telefones instalados no país. Enquanto isso, futuro que nos parece ainda um pouco re
no Brasil, no mesmo período — 1964/1968 moto.
— O número de telefones passou de ......... No Japão, a indústria de equipamentos
1.217.000 a 1.432.000, o que representou constituiu um dos fatores primordiais do
menos de 18% de crescimento, apesar de já acelerado desenvolvimento de suas telecomu
oficializado o sistema de participação finan nicações, a ponto de, absorvido o mercado
ceira dos usuários no empreendimento, des nacional, passar à conquista do mercado in
de março de 1966, nos têrmos da Resolução ternacional, inclusive no Brasil, onde a mes
n.° 5, do CONTEL, a exemplo do que ocor ma indústria somente agora encontra mer
rera no Japão em 1960. cado seguro para colocar os produtos de sua
A par do gigantesco desenvolvimento fabricação em face da expansão dos ser
ocorrido nos serviços urbanos no Japão, a viços operados na Guanabara, Rio de Janei
partir de 1953 foi enorme o progresso al ro e São Paulo pela CTB. Apesar de instituí
cançado nos serviços de longa distância, da em 1959, a indústria brasileira de equi
principalmente no quinquênio 1962/1967, pamentos telefônicos lutou com a precarie
quando o sistema interurbano japonês foi dade de mercado no Brasil até 1966, ano
aumentado de 23.000.000 quilômetros de em que a CTB conseguiu iniciar os proje
circuitos. No inicio dêste ano, pelo menos tos de ampliação de seus serviços na Capi
90% dos telefones existentes no Japão estão tal de São Paulo e na Guanabara, que pre-
em condições de processar chamadas in vêm a instalação de mais de 409.000 ter
terurbanas pelo sistema DDD — de disca minais adicionais, razão pela qual somente
gem direta à distância, graças ao desenvol a partir de então passou a trabalhar in
vimento dos sistemas de cabo coaxial, mi tensivamente na linha de produção neces
croondas e de conexão automática utiliza sária para atender às necessidades do mer
dos em tais serviços. cado nacional.
No Brasil, somente agora estão em exe Mercê do tratamento dispensado pelo
cução os projetos de instalação dos grandes Govêrno Japonês ao problema, logrou o Ja-