Page 14 - Telebrasil - Março/Abril 1975
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micos desde capacidades re
NOVOS k'; * « # * . ^ duzidas até sua capacidade
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final, utilizando o mesmo ti
CONCEITOS I • < f V as suas etapas de ampliação.
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po de equipamento em todas
EM CPA J • • \ • 4 '' O sistema AXE é basicamente
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o mesmo para centrais de pe
queno ou grande porte, não
SISTEMA AXE havendo necessidade de subs
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ENG. PAULO GOMES CASTELO BRANCO
tral ao se ampliar centrais des
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Diplomado em Engenharia Eletrônica pela Pontifica Universidade Católica do Rio de Janeiro
em 1966. Ocupa atualmente a chefia do Departamento de Desenvolvimento da Subdivisão Té de sua capacidade inicial até
cnica - Divisão de ComutaçSo da ERICSSON DO BRASIL. : a capacidade final do sistema.
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— modularidade; Este artigo pretende des
Um sistema CPA fun j. * t
— atender, sem alterações em crever nossa conceituação so
cionalmente modular
sua estrutura básica, aos bre cada uma dessas caracte
preparado para atender
futuros requisitos da rede rísticas e como foi possível
aos atuais e futuros re*
< telefônica tais como a uti- realizá-las no sistema AXE.
quisitos do sistema tele ' ' • * - ? f m , ' * I " - â
fônico. lização de matrizes de co , í • * t * '
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mutação e concentradores APRESENTAÇÃO DO
Em 1970 o grupo Ericsson digitais; SISTEMA
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consorciou-se à Administração — redução no tempo de ins- Precedido por duas gera
Sueca de Telecomunicações, ¦ talação; , ções anteriores, o sistema
a Televerket, formando uma — manter o sistema básico a AXE inicia a terceira geração
empresa de desenvolvimento um custo mínimo atenden de centrais CPA desenvolvi
denominada Ellemtel. O do às facilidades normais das pela Ericsson. A força des
"know-how" adquirido em (POTS - "Plain Ordinary se sistema deriva-se do acú
100 anos de projeto e fabri Telephone Service") possi mulo de experiências de de
cação de equipamentos tele bilitando, ao mesmo tem senvolvimento, implantação e
fônicos e, principal mente, no po, introdução de facili operação das gerações ante
desenvolvimento de duas ge dades sofisticadas pela adi ? . riores. Os sucessos e conquis
rações de centrais telefônicas ção de blocos funcionais tas no desenvolvimento de
controladas por programa ar modulares. # * nossa segunda geração CPA e,
mazenado, superposto à ex De fato, a maioria dos for principal mente, as dificulda
periência da Televerket na necedores proclama atingir as des e decepções experimen
operação de sistemas telefô mesmas metas.
* • • / » . . , ' * ¦ • • ' V ¦ ; tadas nesta tecnologia, indi
nicos, possibilitaram à Ellem Entretanto, a interpreta caram os caminhos a seguir e
tel desenvolver um sistema ção dada a esses conceitos cuidados a tomar no desen
com os mais avançados concei pode ser bastante elástica e volvimento do AXE.
tos na técnica CPA para apli por isso, ao se descrever o
Sua estrutura caracteriza-se
cação em centrais locais, tan sistema,deve-se esclarecer qual
por uma completa modulari
dems ou combinadas: o sis o significado a eles atribuído.
dade tanto no "hardware"
tema AXE. Exemplificando, podemos ci
quanto no "software". Estru
No desenvolvimento do tar que a modularidade tem
turalmente, o sistema divide-
AXE procuraram-se alcançar sido apresentada como uma
se em quatro níveis segundo
os seguintes objetivos prin característica de todos os sis
cipais: temas. Entendemos, todavia, um princípio hierárquico rí
— facilidade e flexibilidade que sistemas modulares não gido: sistema, subsistema, blo
na operação do sistema; se caracterizam apenas por co funcional e unidade fun
— entendimento simples não uma uniformidade no tama cional. Esta divisão aplica-se
tanto no "hardware" quanto
exigindo treinamento de nho dos cartões de circuito
longa duração ou conheci impresso. São, isto sim, sis ao "software".
mentos básicos especiais; temas necessariamente econô- Todos esses níveis hierár-