Page 10 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1975

mensagem ao bombeiro, no

caso de um princípio de in­

C O M P U T A D O R cêndio.

Quando ocorrer um proble­

ma qualquer no Aeroporto,
D O G A L E Ã O como o de uma estação que

falha em seu circuito, o opera­

S E R Á O M E L H O R dor recorrerá ao computador

para verificar, num grande

painel, o esquema daquela es­

D O M U N D O os geradores cm funcionamen­
tação, as falhas dos circuitos,

to c as voltagens c correntes

em cada linha. Em caso de

— O Aeroporto Internacio­ dio e radar e os equipamen­ princípio dc incêndio, o com­

nal do Galeão vai ter o mais tos de detecção de rogo, tudo putador, com suas informa­

completo sistema de controle isto sem interferir com os pas­ ções básicas armazenadas, en­

por computador do mundo, sageiros. viará mensagem aos bombei­

capaz de dar cobertura opera­ A cada segundo, mil dife­ ros, acusando a existência de

cional a todo o parque super­ explosivos ou inflamáveis na
rentes relógios de controle,

sónico. A revelação foi feita em todos os setores, serão ins­ área c indicando as precau­

pelo engenheiro norte-ameri­ pecionados por meio do com­ ções elétricas das proximida­

cano Louis Gcrald Firth Jú­ des, o que permitirá que os
putador. Quaisquer modifica­
nior. durante a realização da I ções, alterações ou interrup­ bombeiros entrem cm ação

Convenção Latino-Americana ções serão imediatamente acu­ com equipamentos adequados

promovida pelo Institutc of sadas c corrigidas. Além de para cada caso.

Elcctrical and Eletronics Engi- exercer o controle, o sistema

ncers. no Parque Anhembi, em fornecerá relatórios sobre tu­ A instalação do sistema co­

São Paulo. meçou há um ano c meio. As
do o que estiver ocorrendo e estações remotas já estão no

O novo sistema controlará informações para que a manu­ Aeroporto aguardando mon­

ao mesmo tempo as instala­ tenção seja executada. O siste­ tagem. A estação central ain­

ções elétricas, fluxo de água c ma terá condições de enviar da está nos Estados Unidos,

ar condicionado, subestações os reforços necessários ao se­ onde o pessoal que trabalhará

elétricas, sistemas de sinaliza­ tor afetado, seja um simples na manutenção já se encontra

ção luminosa, serviços de rá­ gerador que parou ou uma fazendo estágio.

mento em que são sintonizados os sinais de rá­
P O U S O S E M dio terrestre. O instrumento move os lemes e os

flapes, ajusta o empuxo das turbinas e mantém

o Tristar firme no curso e perdendo altura na
I N T E R V E N Ç Ã O velocidade e no ângulo corretos. Uma vez em

terra, o aparelho rolará exatomente no centro

da pista até que o piloto — durante toda a ope­

D O P I L O T O ração um simples espectador — decida reassumir

o comando e taxiar a aeronave para a área de es­

tacionamento.

O sistema funciona tão bem e com tal preci­

Durante o I Simpósio Americano-Soviético
são que muitos pilotos das linhas aéreas comer­

de Tecnologia Aeronáutica, realizado recente­
ciais que possuem frotas de Tristars L—1 011

mente em Moscou, John Gorham, importante
preferem pó-lo em funcionamento até em dias

consultor de avião de Los Angeles, revelou que
claros, com visibilidade total. Os instrumentos e

já foram feitos mais de cem mil testes do siste­
a técnica foram aprovados pela Agência Federal

ma de pouso automático do Tristar L—1 011, de Aviação americana, para aterragens da cate­

fabricado pela Lockheed Aircraft Corporation.
goria 3—A. Isto significa dizer que são permiti­

O novo sistema que a Lockheed instalou no dos e aprovados os pousos automáticos do Tris­

Tristar dispensa inteiramente a ação do piloto, tar com visibilidade zero e horizontal, ao nível

durante o pouso automático, a partir do mo­ do chão, de 213 metros.