Page 17 - Telebrasil - Julho/Agosto 1970
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COMPANHIA  DE  TELEFONES  DE  BRASÍLIA  QUER
                 EMPRÉSTIMO  DO BNDE  PARA  SUA EXPANSÃO
                                                   Jornal  do  Brasil  —¦  R io  —   16-7-70’
           A   Com panhia  de  T elefones  de  Brasí­  sa  a  realização  dos  investim entos  necessá
        lia   —   C otelb  —   solicitou  sua  inscrição  no   ricr,  ao  desenvolvim ento  do  setor,  sendo>
        B anco  N acional  de  D esenvolvim ento  E con ô­  que  os  encargos  ao  em préstim o  de  10  m i­
        m ico  —   B N D E   —   a  fim   de  obter  um  fi­  lhões  de  dólares  (Cr$  46  m ilhões)  serão
        nanciam ento  de  Cr$  60  m ilhões  para  ex­  am ortizados  pela  venda  dos  term inais  a  ser
        pansão  do  sistem a  telefôn ico  do  D istrito   iniciada  êste  ano,  com plem entada  por  par­
        Federal  até  1975.                    te  da  arrecadação  industrial  após  a  ins
            O  plano  de  expansão,  visando . os  pró­  talação  das  novas  linhas.  N o  caso  de  não-
        xim os  30  anos,  deverá  ser  encam inhado  ao   ser  obtido  do  D istrito  Federal  outras  linhas-
        B N D E   até  o  fim   do  ano.  P ara  solução  a   de  a çã o  que  estarão  incluídas  no  docum en­
        curto  prazo,  a  Cotelb  prevê  a  am pliação   to  plurianual  70/73.
        dos  20  m il  term inais  existentes  atualm en­  P A R T IC IP A Ç A O
        te  para  50  m il,  até  ju nh o  de  1971,  já   ten­  •—   A   tentativa  de  concretizar  a  parti­
        do  inclusive  assinado  contrato  com   diver­  cip ação  da  Cotelb  na  arrecadação  das  se
                                               bretarifas  do  F undo  de  Telecom unicações
        sas  firm as  n o  valor  de  Cr$  14  m ilhões  e
                                               e  da  E m prêsa  B rasileira  de  Telecom unica
        70  m il.
                     A U M E N T O             ções  no  capital  da  em prêsa  não  teve  êxito
            O  D epartam ento  N acion al  de  T eleco­  A ssim ,  para  o  equilíbrio  entre  encargos  e
                                               recursos  referentes  a  êste  ano,  fo i  realizado-
        m unicações  —   D entei  —   autorizou  recente -
                                               financiam ento  com   o  B anco  R egion al  de
        m ente  um   aum ento  de  tarifas,  que  desde
                                               Brasilia  no  valor  de  Cr$  9  m ilhões,  para
        1967  perm aneciam   inalteradas  passando  as
                                               pagam ento  em  cinco  anos,  destinado  à
        assinaturas  oficiais  e  residenciais  de  . . . .
                                               aquisição  de  cabos  telefônicos  —   disse  o
        CrÇ  5,00  para  Cr$  9,00,  e  as  com erciais
        de  Cr$  7,50  para  Cr$  14,35.       Sr.  Cleofas  U choa.
                                                  E m   face  da  expansão  que  im plicará  na
           —   Os  valeres  atuais  não  são  ainda  su­  adição  de  m ais  três  centrais  autom áticas,
        ficientes  para  a  rem uneração  dos  investi­  a  em prêsa  necessita  reform ular  a  sua  es
        m entos  e  para  a  depreciação  d o  capital,   trutura,  que  ainda  apresenta  deficiências
        dando  apenas  para  cobrir  o   custo  operacio­
                                               em   seu  funcionam ento.  Para  a   preparação
        nal  da  em presa  —   disse  o  superintendente
                                               de  pessoal,  já   foram   iniciados  cursos  de
        da  C otelb,  Sr.  Cleofas  U choa.  Estam os  en­
                                               aperfeiçoam ento,  na  Standard  E létrica,  no
        cam inhando  um  n ôvo  estudo  tarifário  ao
                                               R io;  testes  de  aceitação  de  equipamentos-
        D entei,  para  a  obtenção  do  valor, legal,  con ­  pentaconta,  em  Paris  e  M adri;  planejam ento-
        form e  a  legislação  em   vigor.
                                               de  rédes  telefônicas  em   T óquio;  e  curso  de-
            O  Sr.  Cleofas  U ch oa  afirm ou  que  o  fi­  relações  hum anas  para  instaladores,  aqui  n o
        nanciam ento  do  B N D E   perm itirá  a  em prê-  D istrito  Federal  —   concluiu.
                    TELECOMUNICAÇÕES           DA  GB  TEM  PLANO
                                                          A  Notícia  —   R io  —   16-7-70
            O  Secretário  de  G ovêrno  entregou  on­  grada  dos  benefícios  do  telex  e  da  telefonia,
        tem   ao  G overnador  Negrão  de  Lima,  o  Pla­  além  do  rádio.  No  que  diz  respeito  à  tele­
        n o  Integrado  de  Telecom unicações  O ficiais   fonia,  o  plano  vale-se,  dentro  do  possível,
        do  Estado.  O   plano  prevê  a  utilização  inte-  das  duas  concessionárias  —   CETEL  e  CTB.
           EXPANSAO  DO  SERVIÇO  TELEFÔNICO DE  LONDRINA —  PR
                                                             O  G lobo  —   R io  —   11-8-70
            Sem pre  na  vanguarda do progresso,  L on f   cificação  anexas  ao  edital  de  concorrência,
         drina  está  agora  em penhada  na  m elhoria   que  poderá  ser  obtido  na  sede  do  SERCO M ­
         e  expansão  da  sua  rêde  telefônica.  Com   TEL,  naquela  cidade  paranaense.  O  prazo-
         êste  objetivo  acaba  de  ser  aberta  con cor­  para  a  concorrência  term inará  em  30  de
         rência  pública  pelo  SERCOM TEL  —   Servi­  setem bro  de  1070  —   e  as  firm as  interessa­
         ço  de  Com unicações  Telefônicas  de  L ondri­
                                               das  devem   enviar  suas  propostas  para  a.
         na,  segundo  o  qual  o  equipam ento  autom á­
                                               R ua  Professor  João  Cândido,  555   —    sede
         tico  deverá  ser  de  fabricação  nacional,  do
         tipo  ‘-barra-cruzadas"  e  obedecerá  as  espe­  daquele  órgão.
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