Page 12 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1970

EMBRATEL NA ÁREA TELEFÔNICA

Diário de Notícias — Rio — 24-12-69

A nova D iretoria da Com panhia Tele­ pouco tem po a Rêde Ferroviária Federal,
fônica B rasileira vai reunir-se, depois de m as que por longo tem po representou o
am anhã, com o objetivo de tra çar novas CONTEL -no M inistério do Planejam ento.
diretrizes p ara o serviço telefônico da G ua­
nabara, ©ão Paulo, Estado do Rio, Minas O general é o presidente da CTB, mas
G erais e E spírito Santo. na G uanabara, no Rio de Janeiro e em
São Paulo, funcionando na prática quase
E ntre as m edidas em exame, destaca-se que como diretores-presidentes, h á 3 dire­
a interligação das redes interurbanas com tores de operações da CTB. Esses diretores
o sistem a da EMBRATEL, havendo para tra ta m do problem a local, como diretores
tanto um levantam ento das respectivas c)3 um departam ento c a CTB, m as tam ­
áreas, que servirá de base p ara a reestru ­ bém como membros da diretoria nacional
turação do serviço. da CTB, tra ta m da ligação d a rêde esta­
dual com a d a EMBRATEL.
SERVIÇO PRECÁRIO Tendo tam bém o mesmo presidente,
m as funcionando como subsidiárias, exis­
tem a CTMG e a CTES. Assim, o com­
O problem a telefônico e stá ficando gra­ plexo da m aior concessionária de serviços
ve pràticam ente em todo o Brasil, m as a telefônicos do Brasil é form ado por 3 em .
pior situação é, sem dúvida, no Rio e em prêsas, CTB — englobando São Paulo, Rio
São Paulo. A falta de linhas disponíveis, o
e G uanabara, CTMG e CTES. Essas 3 em .
problem a m ais prem ente, está sendo resol­
prêsas estão, agora, trabalhando num nôvo
vido com ampliações da rêde, m as a médio ritm o, com um a nova equipe, que olha o
prazo outro problem a se to m a rá de primei­ problem a de comunicações não m ais como
ra grandeza. Consiste êle n a fa lta de ligação algo regional, m as sim de caráter nacional.
dos sistem as das concessionárias regionais
com os troncos da EMBRATEL. Assim, por
exemplo, a EMBRATEL ligou São Paulo e OTIMISMO
Rio por m icroondas, m as de São José dos
As modificações que começam a ter
Campos não se pode utilizar o sistem a com
inicio n a Com panhia Telefônica Brasileira
nenhum a das duas cidades, já que não h á podem ser bem sentidas n a m ensagem que
ligação de São José com o nôvo siptema.
Em outros casos, 'a ligação existe, m as o o diretor de operação de São Paulo, enge­
sinal enviado pelas conaessionárias • é tão nheiro Delson Siffert, enviou aos funcioná­
rios d a em prêsa. Diz êle que “pretendem os
ruim que não pode ser aproveitado pela
EMBRÀTEL, sob pena, inclusive, de des­ ser um deslooamento do espírito e do ritm o
de trabalho da EMBRATEL"’.
truição de seu equipam ento.
N a m esm a mensagem, afirm a que “m an­
tendo a indiepsndência gerencial de um a
ENTROSAMENTO com panhia autônom a, temo.s a responsabi­
lidade de fazer a nossa parte, executando os
Foi p ara se conseguir um entrcsam ento program as urbanos e estaduais, integran­
m aior entre as concessionárias e a EMBRA­ do-os, operacionalm ente, à EMBRATEL:
TEL, p a ra resolver êsses e m uitos outros convoco todos os funcionários d e valor para
problem as, que essa em prêsa, que já era conosco arcarem com o ônus dêste gigantes,
acionista m ajoritária da C om panhia Tele­ co trabalho necessário ao nosso tíesenvol.
fônica Brasileira, recentem ente colocou 4 de vim ento”.
seus 8 superintendentes em altos postos
dentro d a CTB, d a CTMG e da CTES. Adiante, afirm a o diretor que “reform a­
rem os os espíritos m ais que a adm inistração
A Com panhia Telefônica B rasileira é de nossa casa”, garante que tudo fará para
um a em prêsa com sede no Rio e que fun­ dinam izar a CTB, reafirm a que chegou a
ciona, como um a em prêsa só, n a G uanabara, hora do profissionalism o no B rasil e term i­
E stado do Rio e São Paulo. O nôvo presi­ n a dizendo que prom ete apenas trabalho,
dente da CTB é o G eneral José de Menezes cobrará as responsabilidades, descentrali­
Siqueira Filho, um técnico, que dirigiu por zando as decisões.