Page 26 - Telebrasil - Julho/Agosto 1969

NO INTERIOR cia terá capacidade para 960 conversações
simultâneas. As demais terão condições para
O Plano estabelece para o interior a cons­
trução de centrais telefônicas automáticas 120 conversações.
em 60 municípios e a construção de sois A segunda etapa do Plano de Telecomu­
omtrais de trânsito em Salvador, Itabuna, nicações implica na unificação de t0do o-
Vitória da Conquista, Santo António de Je­ sistem de comunicações oficiais do Estado.
sus, Feira de Santana e Jacobina, de modo Para isso, foi criado o Grupo Executivo de
a concentrar e distribuir todo o tráfego Implántação da Rêde Oficial de Telecomu­
entre a capital e o interior. nicações — GEIROT, — permitindo mais
Entre a oontral de primeira ordem (Sal­ rápida ligação entre os órgãos da adminis­
vador) e as de segunda (Itabuna, Conquis­ tração pública estadual, centralizada, des­
ta, Feira e Jacobina) o sistema de freqüên- centralizada e de economia mista.

SIMAS QUER INDÚSTRIA COM AUTO-SUFICIÊNCIA

Jornal do Comércio — Rio 29-6-69’

Os Planos de Expansão que estão sendo dições de financiamento mais favoráveis,
executados nos cincts Estados em que opera trazendo como resultado o benefíc.o para o
a Companhia Telefônica Brasil: ira e sua; público usuário, que. assim, ocorrerá com
subsidiárias, Companhia Telefônica de Mi­ mais presteza à subscrição nos autofinan-
nas Gerais e Companhia Telefônica do Es­ ciamentos” , frisou.
pírito Santo, e que constam do plano gl bal No Sistema Nacional de Telecomunicações»
de -‘fazer o Brasil falar’’, através do Siste­ constante dos plants e rcal.zaç„es uu .<iu-
ma Nacional de Telecomunicações, com­ nistério dr' Comunicações, se ir.clui a ins­
preendem a instalação de mais de 5C0 mil talação do sistema denom.nado Tr nco Sul,
terminais autemát;c'S, com srrm m ad que visa à interligação dos Estadi s de São
te 600 mil telefones, incluindo-se 150 650 Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Gran­
terminais para o Estado ua Guanabara, até de do Sul, sendo executado c :m equipamen­
meados de 1970. tos de microondas, com capacidade para
No que se refere à aquisição de material 9G0 canais telefônicos por car ai de radio­
de telecomunicações, o ministro Carlos Fur­ frequência, na faixa de 6.000 KHz.
tado de Simas afirma que a indústria na­ Além do Tronco Sul, presfeguem em ritmo
cional está apta a fornecer equipamentos acelerado a instalação e ampliação de novos
para os sistemas urbanrs em expansão e sistemas de telecomunicações, como o Sis­
também parte do necessário para a implan­ tema Rio-São Paulo, o Sistema Rio-Bra-
tação dos troncos de média e baixa capa sília, o Tronco-Nordeste, o Sistema São
c dade de tráfego, “não sendo provável que Pa’ Io-Uberaba, o Tronco-Oeste, o Tronco
a curto prazo, possa produzir o material Rio-Vitória, o Sistema For’ aleza-FelJm, o-
necessário para os troncos de grande ca­ Sistema da Amazônia, o Centro de TV c-
pacidade”. E acrescenta: Necessário se tor outros já projetados.
na, entretanto, que pessamos fabricar nc Os Trorcos de microondas, ins’ a’ ados pela
Brasil tõda a linha de equipamentos para EMBRATEL para interligar as grand's ci­
atender aos di'ames da Seg ranca Nacio­ dades do Pais, permi'em que se transmitam
nal, libertando-nos, definitivamente, das programas de televisão simultaneamente
importações de equipamentos de qualquer c“m os demais tipos de serviços, entre essas
natureza. cidades.
Segundo o ministro, “os planos de expan­ “ Assim — explica o ministro — um de'er
são urbana nas várias cidades, os Planos minado Centro de TV, ao receber de uma
Estaduais de Tel< comunicações bem como emissora lccil um programa previamente
o desenvolvimento de outros setores das te­ contratado, que se destine a emissoras em
lecomunicações, abrem mercados para r outras cidades, analisará os sinais de TV
indústria nacional, permitindo a utilização e os encaminhará para o Centro de destino,
de capacidade cclosa então existente, assou, através dos Troncos de microondas da EM­
promovendo a sua expansão em maior es­ BRATEL”.
cala”. O Ministério das Comunicações considera,
“Esperamos q’-e c m a ampliação d^s mer­ ainda o radioamador como reserva técn'ca
cados seja possível à nossa indústria baixar de telecomunicações do País, e por êsse mo­
os seus custos de produção e também, pro­ tivo deve ser auxiliado e estimnlado pelo-
porcionar às emprêsas concessionárias con- Governo através de regulamentação que es­