Page 20 - Telebrasil - Março/Abril 1968
P. 20

tM-nacionais.  Foi  feita  em  1967.  em  caráter   Na  área  da  Grande  Los  Angeles,  na  Ca­
        experimental,  a  discagem  diréta  do  assinan­  lifornia,  ha  duas  cidades  que  merecem  um
        te  (DDD)  de  Nova  York  para  Londres  e   destaque  especial,  por  seu  excepcional  desen­
        Paris.                                 volvimento  telefônico:  —  Trata-se  de  Bever­
           Os  resultados  provaram  que  o  DDD  In­  ly  Hills,  com  122.438  telefones  para  84.000
        ternacional  é  perfeitamente  realisável  e  que   habitantes,  ou  145,8  por  100  de  população,
        poucos  problemas  foram  encontrados  em  sua   e  El  Segundo,  com  24.579  telefones  para
        execução.                              17.000  habitantes,  ou  144,6 por  cem  de  popu­
                                              lação;  ou  finalmente  aproximadamente  um
           A  lista  de  países  com  500  mil  telefones
        ou  mais  cresceu  em  1967  de  30  para  31.  O   telefone  e  meio  por  pessoa  em  cada  uma  das
        nôvo  membro  do  Club  dos  Grandes  é  a  Ru-   referidas  cidades.
        mania.
                                                  No  que  concerne  ao  Brasil,  em  parti­
           Os  Estados  Unidos,  que,  aliás,  atingiram   cular,  nota-se  que  o  número  de  telefones  em
        a  casa  dos  cem  milhões  de  telefones  duran­  nosso pais aumentou de  1.344.717 em  1966  pa-
        te  o  ano  de  1967,  continuava  em  primeiro   1.431.653  em  1967,  o  que  representa  um
        lugar  no  mundo  em  1967,  com  98.8  milhões
                                              crescimento  de  6,5%.  Em  10  anos,  o  Brasil
        de  telefones  em  funcionamento,  seguido  do   passou  de  847.868  telefones  para  1.431.153.
        Japáo  com  16  milhões  e  no  3.°  até  o  8.°  lu­  já  citados,  o  que  corresponde  a  um  cresci­
        gares  respectivamente,  o  Reino  Unido,  Ale­  mento  de  68,9  num  decênio.
        manha  Ocidental,  União  Soviética,  Canadá,
        França  e  Itália.  O  Brasil  passou  a  ocupar   Se  não  tivéssemos  de  levar  em  conside­
        o  18.°  lugar.  Em  termos  de  desenvolvimento   ração  o  atrazo  no  desenvolvimento  telefôni­
        telefônico  relativo,  os  Estados  Unidos  se   co  relativo  do  Brasil,  já  em  1957  e  também
        apresentam  em  1967  com  49,9  telefones  por   em  1967  o  que,  aliás,  precisa  ser  vencido,  po­
        cem  habitantes,  Suécia  com  47,9,  seguida  da   deríamos,  com  um  simples  jogo  de  algaris­
        Nova  Zelândia,  39,9,  Suiça  com  39,3,  Canadá
                                              mos,  ressaltar  o  progresso  e  o  esforço  do
        com  38,9  e  Dinamarca  com  29,1.
                                              Brasil  na  última  década,  pelo  menos,  pois
           Sem  que  isso  deva  causar  surprésa,  os   o  Brasil  de  1966  a  1967  cresceu  telefônica-
        países  altamente  industrializados,  com  rela­  mente  6,5%,  contra  5,5%  para  os  Estados
        tiva  baixa  densidade  dos  telefones,  compa­  Unidos,  e  68,9%  contra  64,1%  para  aquele
        rados  eOm  a  sua  população,  mostram  uma   outro  país,  nos  últimos  dez  anos.
        maior  percentagem  de  crescimento  no  núme­
        ro  total  dos  telefones,  nos  últimos  10  anos,   As principais cidades brasileiras, que apa­
        do  que  óútros  países  de  àlto  desenvolvimento   reciam  no  Boletim  de  1966  em  número  de
        telefônico.  Por  exemplo,  Japão,  com  4  te­  19,  passaram  a  figurar  em  1967  com  apenas
        lefones  pór  cem  habitantes  em  1957,  aumen­  12  —  isso  provàvelmente  para  economia  de
        tou  seus  telefones  em  330%  nestes  últimos   espaço.  Aparece,  finalmente,  como  estreante
        dez  anos,  por  outro  lado,  os  Estados  Unidos,   na relação  de  principais  cidades  brasileiras  a
        cdm  35  telefones  para  cada  cem  habitantes,   cidade  de  Salvador,  na  Bahia,  deixando  to­
        ehi  1957,  mostra  um  aumento  de  64%  du­
                                              davia  de  figurar  na  lista  de  1967  as  cidades
        rante  aquele  período;  todavia,  os  Estados   de  Belém,  Campinas,  Campos,  Pelotas, Petró-
        Unidos  aumentaram  3  telefones  para  cada   polis,  Santos  e  Sorocaba,  que  apareciam  em
        um  acrescido  no  Japão  no  mesmo  período,  e   1966.
       no  fim  deste  mesmo  período  os  Estados  Uni­
        dos  tinham  quase  50  telefones  por  cem  ha­  Esperamos  que  no  Boletim  do  WORLD'S
        bitantes,  comparados  com  apenas  16  no   TELEFONES'  de  1968.  nosso  pais  apareça
        Japão.                                com  maior  destaque.
                   TELEFONES  PELAS  ÁREAS  CONTINENTAIS
                                                                      Quadro  N.°  1
                             Total   de   ®Íj  sôbre  o     %   operada  por   %   dc
                                                 Telefones  por
              . Continente  telefones  em  lotai  do   100  habitantes  emprêsa.4   atitomálk-Od
                              1-1-67     inundo               privadas  sôbre  o  total
           América  dó  Norte  106.329.000  51.0    48.8       98.7       99.5
           América  Central  1.810.000     0.9      . 2.2      73.4       90.3'
         .  América  do  Sul  4.469.000   2.1        2.6        50.1      89.5
          ,  Europa         66.976.000    32.1       10.6      17.7       91.5
           África           .2.618.000  .  1.3       0.8        0.9       7T.7
          Ásia,   .    -    21.758.000  |  10.4      1.1       70.0       75.9
           Oceania           4.540.000    2.2       24.4        1.6       85.4
           Total,  do  Mundo  .  208.500.000  |  100.0  •_  -  6.2  65.2  93.,6  .
   15   16   17   18   19   20   21   22   23   24