Page 23 - Telebrasil - Julho 1962

presidente da C. T. P. fo i feita te automático. Foi montado pela
uma demonstração das despesas Ericsson e concentra tudo o que
com a instalação do novo serviço, se poderia desejar num melhora­
no total de cinco milhões de cru­ mento desse porte. A C. T. P.
zeiros, computando-se, aí, o que está estudando as possibilidades
se despendeu com a aquisição do para instalação de nova linha li­
prédio e sua instalação. gando êste município à cidade do
Recife, o que será realizado opor­
O serviço telefônico em questão tunamente.»
é dos mais modernos, inteiram en­

ESTATÍSTICA ARROJADA

— “ Correio do P o v o ” — Pôrto A legre — 2-6-62 —

— «W A S H IN G T O N , junho — Das 53 milhões de habitações nos
Estados Unidos, em 1960, 48.500.000 dispunham de rádios, 46 milhões
tinham aparelhos de televisão e aproximadamente 42 milhões tinham tele­
fones instalados, no próprio recinto, ou perto. (U S IS )»

ISENÇÃO DE TRIB U TO S EM FA V O R D A TELEFÔNICA
DE PIRAPO RA

O «D iário O ficial», de 24 de maio último publica a integra da Lei
n'* 4.064, de 19 do mesmo mês, que concede isenção dos impostos de im­
portação e de consumo, exclusive a taxa de despacho aduaneiro, para o
equipamento telefônico im portado pela Companhia Telefônica de Pira-
pora e destinado ao serviço de telefones urbanos naquela cidade do Es­
tado de Minas Gerais.

A isenção não abrange m aterial de similar nacional.

«DÁ LICENÇA DE F A L A R EM SEU TELEFONE?»

Transcrevemos a m agnífica nota assinada por M arília São Paulo Pena e
Costa e publicada por “ O Jornal", em sua edição de 17 de junho último:

«Êsse conceito, mais ou menos Mas cada vez que se disca um nú­
inconsciente, que form am os no mero, lá se vão dez «cents» ame­
Brasil de que telefone é de graça, ricanos engolidos pelo eficiente
• no meu caso, pessoalmente, está mas implacável mecanismo. Quan­
se modificando aqui. rapidamente. do se avalia que isto representa
Está mesmo acabando com o meu quarenta dos nossos pobres e sua­
vício de falar no telefone a três por dos cruzeiros, desaparece a brasi­
quatro. leira tentação de ocuparmos o te­
lefone com conversa fiada. Passa­
Na verdade, telefone não é pro­ mos a usá-lo só para o indispen­
blema em N ova York. Por toda sável.
parte veem-se telefones públicos,
até nas esquinas, em plena calça­ Em N ova York, ninguém pede
da, dentro de gabinetes de vidro. para falar no telefone numa loja.