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A b i c o m p e S u c e s u c a d a q u a l n a s u a
P h i l c o - F o r d
A Associação Nacional da Indústria de Computadores
e Periféricos — Abicomp não mais participará das feiras s a i d o r a m o d e
de equipamento promovidas pela Sucesu, alegando que es
tas têm fugido à finalidade de congregar apenas um públi s e m i c o n d u t o r e s
co profissional dedicado à troca de informações e ao fecha
mento de novos negócios.
A entidade liberou, no entanto, seus associados para par- O grupo Philco-Ford, cuja h o ld in g —
ticipar das referidas feiras e pretende de agora em diante Ford Indústria e Comércio Ltda — passou a
negociar “em bloco’’ espaço para os estandes de seus as comandar desde dezembro último suas vinte
sociados. Pretende, também, a Abicomp, segundo seu pre e cinco subsidiárias brasileiras, está em pro
sidente Edson Fregni, instituir uma Feira de Tecnologia em cesso de desativação da Philbre, desistindo
novos m oldes, m ais condizentes com os objetivos da assim de atuar no mercado fornecedor de
Associação. componentes eletrônicos.
No entender de Carlos Henrique Portugal, presidente A Philbre localizada na zona industrial de
da Sucesu Nacional, há espaço para todos e a feira da Su Contagem (MG) conta com cerca de 700 em
9 cesu tem espaço próprio com a participação de grande mas pregados, dos quais 80 engenheiros e técni
sa de usuários presentes e futuros “com direito a pipoca e cos especializados, responsáveis por uma
F tudo”, numa alusão ao grande número de adolescentes que produção estimada pela im prensa mineira
acorreram ao estande da IBM. montado no Anhembí, SP. em 18 milhões de dólares anuais.
Adalberto S. Machado, superintendente
da empresa, afirma que a Philbre foi gran
demente prejudicada pela política de reser
va de mercado conduzida pela SEI. Porém,
I t a u t e c v ê 8 4 c o m o t i m i s m o segundo oC el Edison Dytz, titular executi
vo daquela secretaria, "a Philco montou o
empreendimento visando atender os merca
A Itautec, uma em presa com 1.200 fun ser transformado num micro pela simples in dos para consumo da indústria de M anaus
cionários, encara o ano de 84 com otimismo, clusão de uma placa adicional de memória. e de informática”.
lançando e comercializando vários produtos A em presa estará iniciando um teste mer — Todavia, a região da Sufram a começou
nas áreas de informática e teleinformática, cadológico com equipamento fac-símile de a encontrar problem as e não cresceu como
como por exemplo o micro 1-700, o terminal tecnologia Cannon para avaliar sua poten o esperado e na área de circuitos digitais in
automático cie caixa ATM e diversas unida cialidade. tegrados. que representa 4% apenas da pro
des para gerenciamento de redes de telepro dução da Philbre. as intenções da em presa
cessamento. esbarraram no desejo da SEI de criar uma
O micro 1-700, operando em tomo de um indústria microeletrônica nacional.
chip HSC800DA. foi projetado para atuar O presidente da Ford do Brasil, Robert
como um processador de textos, um term i Gerrity, revelou que a desativação ou venda
nal de entrada de dados, um micro financei da Philbre é um fato consumado e de que vá
ro ou uma unidade substitutiva de um ter rios grupos dem onstraram interesse em sua
aquisição, inclusive a Doca de Santos e a
minal vídeo da IBM . O 1-700 possui 64
kbytes de m em ória para program as e 2 Itautec, em presas selecionadas peia SEI pa
kbytes para funções de controle e teste. ra instalar uma indústria de microeletrônica.
()utros grupos nacionais como o ABC. de
Seu vídeo tem resolução de 640 por 250
Uberlândia, e a Sharp tam bém disputam a
pontos e seus periféricos incluem desde im
aquisição do acervo, estim ado pelo Institu
pressoras matriciais e'm argarida até um re
to de Desenvolvimento de MG (Indi) em 15
gistrador gráfico de 8 penas e disco W in
milhões de dólares, para um passivo de 30
chester e do tipo flexível. A lógica tem co
milhões (sendo 12 milhões em moeda estran
mo sistema operacional o SIM /M (compa
geira).
tível com o CP/M ) e ostenta um interpreta
Após o fechamento da Transit e da Phil
dor Basic que perm ite operar on-line.
bre, am bas em Minas, a indústria nacional
A Itautec tam bém desenvolveu um ter
de microeletrônica m ais do que nunca pre
minal de videotexto que é compatível com
cisa encontrar uma solução, sob pena de au
o serviço oferecido para Telesp e que pode
m entar a dependência do país dos compo
nentes importados.
I B M e m t e m p o d e a b e r t u r a
Confrontada com a necessidade de cais. Facilitar a interconexào de periféri te norte-americana da informática e agora
aumentar o faturamento e consolidar sua cos locais aos equipam entos IBM, quer das TCs decidiu-se por influenciar com
posição mercadológica, no setor de infor desenvolvendo interfaces, quer comercia a cultura IBM o incipiente parque indus
mática no Biasil, a IBM desenvolveu uma lizando esses mesmos periféricos como trial nacional, sabendo que esta influên
estratégia em presarial baseada em qua parte de seus sistem as. E, finalmente, cia sera decisiva, pelo grande acervo tec
tro pontos básicos: Aum entar e diversi oferecer a fabricantes e montadores locais nológico que pode trazer da m atriz. Não
ficar a produção local de equipamentos e os periféricos IBM para serem interliga foi por mero acaso que a em presa deu um
serviços, visando o m ercado brasileiro e dos a seus equipamentos. verdadeiro show de tecnologia por oca
internacional. Licenciar produtos IBM Dentro da filosofia "se você não con sião da III Feira Internacional de Infor
para serem fabricados por indústrias lo seguir vencê-los junte-se a eles” o gigan mática, realizada no Anhembí. (/CF)
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