Page 4652 - Revista Telebrasil
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do. O IEEE definiu métodos de geren­                                                                                          AT&T,  padronizada pela ISO, que é                                                                                          ção  aos  recursos  ligados  à  rede,  de


                        ciamento de  rede (802.1) e  de contro­                                                                                       do tipo  de topologia em estrela dota­                                                                                      modo  a  criar  um  ambiente  propício


                         le  lógico  de  enlace  ou  LLC  (802.2).                                                                                     da de  um  nó central  de  interligação,                                                                                   multi-máquina,  a  ser  assim  percebi­



                         Padronizou também métodos de orga­                                                                                            o  que  facilita  mas  ao  mesmo  tempo                                                                                    do pelo usuário.



                         nização e de acesso à rede tais como:                                                                                         limita a ligação de uma nova estação                                                                                               Para redes complexas (com interli­


                         barramento  com  CSMA/CD*  (802.3);                                                                                           à rede. O nó central precisa ser redun­                                                                                    gação  de  diversas  LANs  e  WANs),


                         passagem de permissão em anel (802.5);                                                                                        dante para não haver parada total do                                                                                       existe  o  padrão  de  gerenciamento


                         e em duplo anel (802.6) com utilização                                                                                        sistema em caso de sua pane catastró­                                                                                      SNMP (simple network management



                          de fibra óptica e de tokens múltiplos.                                                                                       fica.                                                                                                                     protocol) para  disciplinar o conjunto.


                                  Wagner Luiz Zucchi, coordenador                                                                                              O  funcionamento  de  uma rede  lo­                                                                                Na  área  de  protocolos  de  comunica­



                          técnico  da  Brise,  cita  como  virtudes                                                                                    cal depende não só do hardware com                                                                                         ção, destaca-se o TCP/IP (transmission


                          para uso da rede local sua elevada ve­                                                                                       que  é  equipado  mas  principalmente                                                                                     control protocol/internet protocol) uti­


                           locidade de transmissão de dados (10                                                                                        de seu software. Para operar uma re­                                                                                       lizado  na  rede  do  Dept0  de  Defesa


                           e 100 Mbit/s comerciais e até  1  Gbit/s                                                                                    de  local,  um  software  apresenta  co­                                                                                   dos EUA, que possui também imple­



                           experimental),  a  comunicação  direta                                                                                       mo  módulos básicos,  de  acordo  com                                                                                     mentação  para  os  ambientes  Unix e


                           entre  usuários,  o custo  da comunica­                                                                                      informações divulgadas pelos departa­                                                                                    DOS e  é  uma padronização  defendi­


                           ção e o fato do meio “ser de proprie­                                                                                       mentos de engenharia da Sysnet Tele-                                                                                      da  pelo  Internet Activities Board —



                           dade privada dos usuários” e como li­                                                                                        mática e  da Engenharia de Sistemas                                                                                      IAB.  Também  existem os protocolos


                            mitações a topologia da rede que não                                                                                        de Comunicação — Sysnet, um siste­                                                                                       Net Bios  Protocol  —  NBP  utilizado


                           deve ser muito complicada. As redes                                                                                          ma operacional multitarefa, que ope­                                                                                     em ambiente IBM PC e compatíveis;


                            locais  estão  evoluindo  no sentido  da                                                                                    ra o próprio equipamento da estação                                                                                      o Internetwork Parket Exchange, da


                            utilização como meio de  transmissão                                                                                        e seus periféricos; um sistema opera­                                                                                    Novell; o Interworking Datagram Pro­



                            desde  pares  trançados (blindados  ou                                                                                     cional  de  rede  (network  operating                                                                                     tocol  —  IDP/XNX  da  Xerox;  além


                            não) e cabos coaxiais, que confinaram                                                                                      system  — NOS) para gerenciar a  re­                                                                                      das arquiteturas de comunicação Dec-


                            as  redes  a  operar em  torno  de  uma                                                                                     de; e protocolos de comunicação. Ca­                                                                                     net da Digital e System Network Ar­



                            centena  de  metros,  para  os  padrões                                                                                    be aos  NOS,  que  operam  ao  nível  7                                                                                   ch iteture — SNA, da IBM. As tabelas

                            FDDI (fiber distríbution data interfa­                                                                                     OSI/ISO, suportar a rede para a execu­                                                                                    em anexo fornecem mais detalhes so­



                            ce)  para a  distribuição  de  sinais por                                                                                  ção dos programas dos usuários, bem                                                                                       bre os diversos níveis do modelo OSI


                            fibra óptica,  com  o  que se  alcançam                                                                                    como alocar prioridades e dar prote-                                                                                      da ISO, utilizados em redes locais. QCF)


                            taxas de 25 Mbytes/s ou mais e distân­


                            cias  de  até  centenas  de  quilômetros                                                                                                 7            -----



                            (com fibra monomodo).                                                                                                        1  NIVEL                                         O QUE ACONTECE                                                                                          COMO E FEITO





                                                                Tendências                                                                                                                       lig a ç ã o   fís ic a   e n tre   o s  n ó s  de                                  p a r tra n ç a d o , c a b o  co a xia l, fib ra  ó p tica  levam

                                                                                                                                                                                                 u m a   rede;  a ce sso   ao  m e io   fís i­                                      o  s in a l; m idia access unit (m au), transceivers,


                                     Dados de setembro de 90 (Lan Tech­                                                                                           físico                         c o  e sin a liz a ç ã o  fís ic a                                                 c o n e c to re s , in te rlig a m  a  estação à rede; há iso­

                                                                                                                                                                                                                                                                                    la m e n to   e lé tric o ;  regeneração;  am plificação
                            nology), divulgados por Wagner Zuc­                                                                                                               to
                                                                                                                                                                                                                                                                                    d o   s in a l, d e p e n d e n d o  d o  tip o  de  rede.
                            chi, indicam tendência para a equipa­

                                                                                                                                                                                                 c o n tro le   de  a ce s s o   ao  m e io                                         o rg a n iza çã o   d e   fila s   de  recepção  e  transm is­
                            ração,  nos  próximos  cinco  anos,  do

                                                                                                                                                                                                 (mac); c o lis õ e s  e vita d a s v ia  c o n ­                                   sã o   em   ca d a  a p lic a ç ã o  da estação; quebra da
                            uso  das tecnologias  de  rede  local  do                                                                                                                            te n ç ã o  ou  in te rro g a ç ã o ;  c o n tro ­                                 m en sa ge m  em  p a co te s; ve rifica çã o  e recupera­


                            tipo de barramento e acesso CSMA/CD                                                                                                  enlace                          le  ló g ic o  d o  e n la ce  (LLC );  ende­                                      çã o  de e rro s ; e n d e re ça m e n to  e xclu sivo  do equi­
                                                                                                                                                              de dados
                            — tal como a rede Ethernet, hoje do­                                                                                                                                 re ça m e n to  é d o s  n ó s  d a  rede.                                         p a m e n to ;  p o n te s   (bridges)  interconectam   re­

                                                                                                                                                                                                                                                                                    d e s   e filtra m   p a co te s  p e lo  endereçam ento.
                            minar t; — com as do tipo anel (token


                            ring) de  acesso  determinístico e com                                                                                                                               e s c o lh a  d a  m e lh o r ro ta  para en­                                      o p e ra  c o m   p ro to c o lo s   p ro p rie tá rio s  para rede


                                                                                                                                                                                                 v ia r  in fo rm a ç ã o   e n tre   d o is   p o n ­                              o u   d o   m o d e lo   O S I;  ro te a d o re s  (comutadores)
                            forte  emergência  das  redes  de  fibra
                                                                                                                                                                                                 to s  d a  m a lh a  d e  co m u n ica çã o .                                      in te lig e n te s   fo rm a m   redes  geográficas;  uso
                            óptica (FDDI). A rede Ethernet, ope­                                                                                                   rede                                                                                                             d e  hardware  s o b   fo rm a  de  placa conectada à

                                                                                                                                                                                                 tra n s m is s ã o  da m en sa ge m  co m
                            ra a  10 Mbit/s em cabo coaxial,  data                                                                                                                               recu p era ção  de e rro s;  m a n u te n ­                                        e n tra d a   p a d rã o   d o   m ic ro ;  placas  podem  pro­


                            dos anos 80 e resultou da cooperação                                                                                                                                 ção  de  p a co te s  p a ra   o p e ra çã o                                       c e s s a r  software  a té   nível  4  do  m odelo  OSI,


                           entre as empresas Xerox, Intel e Digi­                                                                                            transporte                          m u ltita re fa   (ordem   c e rta   para                                          p o ssu e m  mau e te m   saídas  para transceivers.


                           tal  e  está  se  adaptando  para  o  uso                                                                                                                             a p lic a ç ã o   ce rta ),  o p e ra çã o   no


                                                                                                                                                                                                 n ó  co m  d ive rsa s ta re fa s .
                            da  fibra óptica.  Na  rede  Ethernet,  a


                            utilização  de  interfaces  passivas  co­                                                                                   Representados acima os quatro prim eiros níveis do modelo de arquitetura universal OSI aplicados


                            mo meio de transmissão isola as esta­                                                                                       à rede local. (Fonte: Sysnet/Engecom)


                           ções entre si, mas não há regeneração



                           do sinal, o que limita a distância má­                                                                                              NIVEL                                     O QUE ACONTECE                                                                                            COMO E FEITO


                           xima na rede a cerca de 500 m,  sem


                           uso de repetidor e estes estãó limita­                                                                                                                                d iá lo g o   e n tre   a p lic a ç õ e s   d e   d i­                             o p e ra çã o  d e  n ív e is  5  a  7; uso de gateway (con­


                           dos a um máximo de cinco.                                                                                                                                             ve rsa s  e s ta ç õ e s   d a   rede;  m u lti-                                   ju n to   d e   hardware  e software)  em ulam  termi­


                                    A rede em anel com permissão de                                                                                             sessão                           p le xa çã o  d e  p ro g ra m a s u s u á rio s ;                                 n a is   e  in te rlig a m   PC s  a  grandes  computado­

                                                                                                                                                                                                 c o n tro le  de e rro s   n o  tra n s p o rte .                                  res;  s e rv id o re s   de  te rm in a is   m ultiplexam   ter­
                           passagem (token ring), que conta com                                                                                                                                                                                                                     m in a is  em   lig a ç ã o  m ic ro -main frame.


                           o apoio da IBM, utiliza interfaces ati­



                           vas que  regeneram o sinal mas é ne­


                           cessário  proteger  a  rede  de  alguma                                                                                                                               c o m p a tib iliz a  fo rm a to  d a s a p lic a ­                                v ia  software;  h á  c ria ç ã o  de d u to s  temporários
                                                                                                                                                                                                                                                                                    p a ra  tra n s fe rê n c ia  de a rq u ivo s com  adaptação
                                                                                                                                                                                                 ç õ e s ;  tra ta   a  e s ta ç ã o   d e   fo rm a
                           forma contra defeito em alguma esta­                                                                                               apresen­                          v irtu a l.                                                                         d e   fo rm a to s .

                                                                                                                                                                  tação
                           ção que pode poluir o restante da re­


                           de.  Por  outro  lado,  ela  é  eficiente,                                                                                                                            a p lic a ç ã o  q u e  o  u s u á rio  enxerga.                                   v ia  software a p lic a tiv o :  in c lu i co rre io  eletróni­


                                                                                                                                                                                                                                                                                    c o ,  p ro to c o lo s   X-400,  em ulação  de  terminais,
                           mesmo  em altos regimes de  tráfego,                                                                                                                                                                                                                     tra n s fe rê n c ia  d e  a rq u ivo s; via  software: geren­


                          e o fato de ser em anel permite man­                                                                                              aplicação                                                                                                               c ia d o r d e  re c u rs o s  d a  rede, que roda sob siste­


                          ter a comunicação no caso de ocorrer                                                                                                                                                                                                                      m a  o p e ra c io n a l  m u ltita re fa  d o  m icro.                                           __


                          apenas um corte no mesmo. Outra re­                                                                                          Representados acima os trôs níveis superiores do modelo ISO, aplicados à rede local. (Fonte: Sysnet



                          de que ganha impulso é a StarLan.da                                                                                          Engecom)







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