Page 4607 - Revista Telebrasil
P. 4607
Serviços:
As novas telecomunicações para negócios
ambiente para negócios do Sécu Institute) e multinacionais (IBM, Sie marketing, teletexto, teleinformações,
Olo XXI já está sendo preparado mens, Unysis), do mundo desenvolvido. telecrédito, teledados, telelistas, tcletu-
com o aparecimento de zonas de ser Destes estudos conclui-se que a ele rismo, serão cada vez mais freqüentes,
viços e teleportos, que vêm aumentar trônica encontra aplicações cada vez com estes ou outros nomes.
a lista das zonas bancárias, zonas in mais variadas, desde a pilotagem auto
dustriais, shopping centerSf caracterís mática de veículos automotores (Mer-
ticas de nosso tempo. Uma zona de cedez Benz), edifícios inteligentes
serviço, além da infra-estrutura bási (NTT), ensino à distância (Canadá).
ca de saneamento, água, energia, urba
nização e transporte, enfatiza as facili
dades de telecomunicações e informá Novas TCs
tica.
Trata-se de megaprojetos, da ordem Estão surgindo as novas telecomu
de 50 a 200 milhões de dólares ou nicações que se caracterizam pela di
mais, que começam a surgir no mun versidade de meios utilizados, pelo
do desenvolvido, como nos EUA (No acréscimo de “inteligência” (opções e
va Iorque, Houston, Chicago, Washing automatismo) e personalização dos
ton), Europa (Amsterdam, Londres), serviços oferecidos e pela agregação
Japão (Osaka). Está se ingressando de valor ao serviço ofertado. Hoje se
na Era dos Serviços em que estes já fala em plataformas de telecomunica Michel Henry, diretor técnico do Teleporto Ile-
de-France, mostrando comunicação X.400, via
representam o dobro dos negócios in ções que oferecem ao usuário, através Renpac, de Paris para o Rio.
ternacionais, representado pelo comér de um único acesso, uma variedade
cio tradicional. Graças à eletrônica, de serviços de comutação, transporte,
os serviços estão fugindo da definição adaptações de padrões, codificação Além dos satélites, as fibras ópti
da Economia clássica que os julga ins (transparência), e de segurança para cas que agem como verdadeiras auto-
tantâneos e locais e passam a se tor uma infinidade de aplicações locais e estradas eletrônicas, estarão modifi
nar algo armazenável e transportável. distantes. cando o cenário da competição em
Muito além da telefonia básica, ins TCs. Nos EUA — o paraíso da desre-
trumento do Século XX, meios co gulamentação — empresas como a
mo fibras ópticas, satélites e canais Teleport Com. Group oferecem servi
digitais de alta capacidade, fazem pre ços a 56 e 64 kbit/se a 1,544/2,048/6,312/
ver um mundo dotado de informa 45,000 Mbit/s (DSl/internacional/além
ções visuais interativas, TVAD (televi urbano/DS-3). O serviço é oferecido
são de alta definição), CATV (cabodi- em várias cidades dos EUA e compe
fusão), RDSI-FL (rede digital de servi te na área do filé mignon da comuni
ços integrados-faixa larga). Serviços cação de dados com as empresas ope
como tele-ensino, telemedição, teleban- radoras tradicionais que reagem com
co, teletransação, telecompras, tele- novos serviços. (JCF)
Os novos teleportos
Projetos de reurbanização e de rea- ceiro, a serem interligados (a 145
grupamento de atividades, aliados à te- Mbit/s) por redes de fibra óptica de al
leinformática, estão dando origem a ta capacidade. Em Nova Iorque, em
Paulo Protàsio, impulsionador de um Telepor- minicidades dentro das grandes cida
to para o Rio. 84, a Staten Island foi utilizada para
des. No Japão existem projetos destes lançar a idéia do 1 ° Teleport. Em Se-
para Tóquio (com reconquista de zona vilha (Espanha), com vistas à Expo Q2,
portuária, a um custo de 4,1 bilhões estão sendo investidos 5 milhões de
Serviço é algo fluido e há de ter
de yens), Yokohama (projeto Minato
agilidade para que não aconteça co Mirai 21), Fukuoka (novos planos de dólares para formar um teleporto dota
mo o cinema público que foi desloca reurbanização), Nagoya (International do de duas centrais de TCs digitais,
RDS1, com rede de fibras ópticas. No
do pelo vídeo caseiro, alertam os espe City), e Sendai. Nos EUA, em Da/las Rio, há projetos para um teleporto no
cialistas. Assim, reuniões, conferên e S. Francisco. Na América Latina, pólo industrial de Jacarepaguá. com li
cias, congressos — atividades essen em Porto Rico, México e Rio de Janei gações para o cais do porto (Pça. Mauá).
ciais ao mundo dos negócios — estão ro. Na Europa, Suíça, Alemanha (Colô o Galeão, o centro da cidade e até Ita-
sendo revolucionados pela aplicação nia), Portugal, Espanha e França. gvaí (pólo petroquímico).
das TCs sob forma de videoconferên Em Paris, quatro zonas da cidade Em 1Q55. foi criado em Tóquio, com
cias e telecolóquios. As zonas de ser (teleparques) foram selecionadas para a presença de 14 paises, a World Tele
concentrar atividades de: transporte
viço e o impacto das TCs e informáti aéreo e comércio internacional; mídia, port Association. que hoje conta com
16 países membros e iá se reuniu em
ca é assunto que está sendo discuti tevê e cinema; pesquisa e desenvolvi Osaka (80), Rio de Janeiro (00) e se reu
do, seriamente, em Universidades (U- mento e treinamento; e centro finan nirá em Yokohama (nov./91).
CLA), Centros de Pesquisa (Nomura
Telebrasil, Mar./Abr./91 33