Page 3932 - Revista Telebrasil

A e x p l o s ã o t é c n i c a d a s

c o m u n i c a ç õ e s d e d a d o s

Já o termo “ modo de transferên­

cia assíncrona ou ATM” é usado pa­

ra caracterizar um projeto de células

de informação derivado do projeto

original do CCITT para redes digitais Super Node OMS. da Northern Telecom Enwratel quer 50°o da receita em comunica-

de serviços integrados de faixa larga çào de dados.

ou RDSI-FL.

O ATM (Assyncrhonous Transfer Janeiro. dc instruções por segundo) de 1985

Modc) é uma tecnologia de transpor­ As células ATM foram previstas para 200 mips, em 1995. Os main­

te orientada a conexão, idealizada pa­ para serem transportadas por uma re­ frames irão desempenhar o papel de

ra transportar - voz, dados e imagens de óptica Sonet (synchronous optical superservidores e a chegada da multi­

— em grande extensão geográfica, com network), sob padronização da Ansi mídia irá revolucionar o mundo da

velocidades da ordem de 155 Mbit/s, (America's National Standards Insti­ computação dos anos 90, tal como a

com utilização de circuitos virtuais e tute) com interface SDH (synchro­ introdução dos microcomputadores fi­

células de 53 bytes (4H dc dados).A nous digital hierarchy), cujo primeiro zeram na década de 80.

tecnologia ATM não tem controle de nível previsto é de 155 MBit/s. A padronização do gerenciamento

tráfego, que precisa ser implementa­ Segundo mostrou a Gandalf, o cres­ de redes será fundamental para o su­

do separadamente, com avisos decla- cimento da faixa passante nas redes cesso da comunicação de dados. Além

ratórios antes de se enviar qualquer dc dados tem decuplicado a cada 7 dos sistemas proprietários, está em de­

mensagem, explicou Andrés Albane- anos. Para o futuro, haverá ênfase senvolvimento o SNMP (standard net'

sc, um ex-pesquisador do Bell Core, nos centros de dados, o poder com­ work management protocol) e os

presente ao Io Seminário de redes de putacional do processamento “ desk CM IP e CMOT para arqutiteturas

alta velocidade, ocorrido no Rio dc top” passará dos 0,5 mips (milhões abortas(\uit* Telehrusil J/F 92: p.20e2l).*

Brisa firma convênio com Unesco

Sociedade Brasileira para Interco- rência dc recursos financeiros. adequadas.
A uma sociedade civil, sem fins lucra­ dependências da Embratcl. no Edifício Itá­ o ouro” , disse o representante da Unesco
nexáo de Sistemas abertos - Brisa é
O acordo Brisa-Unesco foi firmado nas
— “ Informação é mais preciosa do que

tivos, integrada por pessoas jurídi­
lia. cm São Paulo, pelo presidente da Bri­
acrescentando que os países industrializa­
cas como a ABC Buli, a Telcsp, a

Sucesii, a IBM, a ECT, pugna pela “ado­ sa, André ( osentino Machado Homem, dos tem linhas orçamentárias importantes
por seu diretor executivo Paulo Francisco
para incluir sistemas de informações em
ção de soluções informatizadas com base de Vilhena de Toledo e pelo representante qualquer de seus planejamentos. Segundo

cm sistemas abertos” e foi uma das res­ da Unesco no Brasil, Miguel Angel Enri­ Paulo Toledo, da Brisa, ainda utilizamos

ponsáveis pela formulação e implantação que/. Pelo convênio, a Brisa passou a ser protocolos de comunicações de dados com­

do Posig (perfis OSI do Governo). a “ consultora oficial da Unesco para fins pletamente superados e citou o Bradesco

Trocados em miúdos, a Brisa repre­ de assessoramento técnico nas áreas de como exemplo de modernização. O Bra­

senta o esforço de padronização da área informática e telecomunicações, em pro­ desco investiu US$20 milhões para refor­

dc informática na adoção de padrões in­ jetos subsidiados para o Brasil e América mular sua infra-estrutura de teleinformá­

ternacionais para intcrconexào dc siste­ do Sul” . tica e prevê reaver este investimento num

mas ou seja para que computadores e ter­ Segundo Miguel Angel Enriquez, um prazo menor do que seis meses pela agili­

minais de diversas origens e fabricantes físico espanhol com 13 anos de Unesco, zação dos serviços do banco.

possam falar entre si. A Brisa batalha pe­ estão previstos US$150 milhões, a serem A Unesco trata de programas como os

lo uso de sistemas abertos — open system liberados ao longo de dois anos pelo Ban­ do meio ambiente — uma reunião de dez

interconnection — dc acordo com os pa­ co Mundial, para projetos do uso de in­ países membros, inclusive o Brasil, esta

drões adotados pela Associação Brasilei­ formática na educação. Outra linha de ocorrendo em Veneza sobre o assunto -

ra de Normas Técnicas - ABNT, em espe­ projetos tratará de sistemas de informa­ e do auxílio à infância. O governo brasi­

cial o comitê CB-21 que trata de assuntos ções para tomadas dc decisão na área go­ leiro firmou acordo com a Unesco para

de informática. vernamental. ativar o Programa nacional de atenção

A Brisa vem de marcar um tento polí­ Miguel Enriquez denominou de “ cali- integral à criança e à adolescência, que e

tico ao firmar um convênio de coopera­ mitosas” a disponibilidade de informa­ um projeto de US$150 milhões, destina­

ção técnica com a Unesco para a divulga­ ções que representantes do governo brasi­ do a promover a educação de professores

ção dc perfis funcionais relacionados à leiro levam para as discussões internacio­ e à introdução da informática no ensino.

intcrconexào dc sistemas abertos. O ar­ nais. Apesar de ter pessoal competente, a Este programa está sendo considerado co­

ranjo ainda prevê a capacitação técnico- falta dc estrutura tecnológica adequada mo uma experiência-piloto mundial pela

profissional de recursos humanos e o uso — alguns lugares estão superinformatiza- comissão para a educação do Século XXI.

cia informática na educação que serão ob­ dos e outros não têm quase nada — e até um orgâo presidido por Jaeques Delors

jeto de termos aditivos ao convênio ao se de vontade política foram apontadas co­ da comunidade européia.»

tratar dc projetos específicos e de transfe­ mo fatores para a falta de informações U.C.F.)