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Esses fatos demonstram o avanço tecno
lógico da Ericsson e sua preocupação cons
tante em aperfeiçoar e atualizar os sistemas
telefônicos, de maneira a suprir as exigências
nacionais. Cada produto é fruto desse cons
tante esforço de pesquisa e desenvolvimento
e de um controle de qualidade permanente,
que se realiza em cada etapa de fabricação,
eliminando quase totalmente as possibili
dades de imperfeições.
No treinamento,a base
A tecnologia sempre mais avançada é uma
opção que exige equipes técnicas altamente
ôspecializadas. E a Ericsson, desde 1959,
quando dava inicio à sua grande fase de ex
pansão, vem investindo em programas de
treinamento e aperfeiçoamento profissional,
tanto para seus técnicos como para as
equipes profissionais de seus clientes. O nível
dos seus cursos e a sua capacidàde de aten
dimento fizeram da Ericsson uma verdadeira
escola, responsável pela formação da maior
parcela dos quadros profissionais no setor de
telecomunicações no Brasil.
0 treinamento técnico da Ericsson se proces
sa em três níveis: nas fábricas, através de
programas internos que preparam o próprio
pessoal de produção; no Centro Ericsson, em
São Paulo, que além de ser a sede adminis Um trabalho atento e minucioso na linha de montagem.
trativa da Empresa, tem uma estrutura de
treinamento especialmente adequada ao pes
soal responsável pelas tarefas de instalação
de equipamento; e o Centro de Treinamento
Técnico, para pessoal altamente especiali
zado, equipado com todos os recursos para
um sofisticado treinamento e cuja capacidade
lhe permite atender, simultaneamente, e em
cursos diferentes, até 700 alunos. É uma ver
dadeira escola de alto nível, com 5.000 m^ do
área construída.
Milhares de alunos, profissionais especiali
zados de todas as regiões do País, já pas
saram pelos cursos ministrados pelo Centro
de Treinamento Técnico; até 1976, as estatís
ticas indicavam que 18 mil profissionais ali
haviam aperfeiçoado sua especialização, num
regime letivo que atingiu mais de 3 milhões e
800 mil horas/homem.
A conquista do mercado internacional
Integrada na estratégia do desenvolvimento
nacional e apoiada na alta tecnologia de seus
produtos e processos e na capacidade de
produção de seu parque industrial, a Ericsson
do Brasil passou a desenvolver, nos últimos
anos, um trabalho de penetração no mercado
internacional. E os resultados não se fizeram
esperar.
No biênio 1975/76, tendo como clientes prin
cipalmente os países da ALALC, o valor das
exportações de equipamentos telefônicos al
cançaram o valor de US$ 10.840.387.00, in
O complexo de Eugênio de Melo possui 62 mH metros quadrados.
cluindo Centrais de Trânsito, Mesas Interur
banas,Equipamentos e Entroncamentos com
Centrais Locais, Equipamento de Transmissão de expansão, um total de 473 milhões de necessidades do mercado interno e abrir uma
(Multiplex M4) e Aparelhos Telefônicos. Os cruzeiros. nova frente de exportações. E esses objetivos,
principais importadores foram a Argentina, como se verifica, estão sendo plenamente al
Com a conclusão e inauguração do Parque
Bolívia, Colômbia, Equador, México, Panamá, cançados.
Industrial de Eugênio de Melo, em São José
Paraguai e Suécia.
dos Campos, a Ericsson alcançou, em 1976, Destaque-se, finalrpente, que a Ericsson, con
Política de investimentos um estágio de proeminência não só no Brasil, firmando sua vocação de pioneirismo, é a
mas em toda a América Latina dentro do setor única empresa de capital aberto no setor de
0 perfil da empresa que aqui traçamos é o
de telecomunicações. telecomunicações, tendo, hoje, cerca de seis
resultado de uma política de investimentos,
mil acionistas.
audaciosa, mas adequada às necessidades do Essa política de investimentos teve como ob
desenvolvimento nacional: no período jetivos os próprios objetivos nacionais para o é, portanto, uma empresa que acredita no
1974/76, a empresa investiu, em seus projetos setor: diminuir as importações, prover as Brasil e nos brasileiros.