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A esse respeito houve várias e su
gestivas proposições, tendo sido
acolhida a proposta da TELEBRA-
SIL no sentido de se irmanarem Te
lecomunicações e Informática.
Aliás, a TELEBRASIL, atenta à evo
lução da técnica, dedicara à In
formática o número de sua Revista
distribuída no Congresso.
Também o Presidente da SESA,
em sua esclarecida e abrangente
palestra, disse da crescente incur
são da Informática no dia-a-dia da
Humanidade, esperando-se para
muito breve sua maior partici
pação nos diversos setores das
atividades humanas (adminis
tração, ensino, controle de tráfego,
telemedicina, etc.). No mesmo
sentido discorreu longamente o Sr.
loneji Masuda —- Presidente do
PAR, que enfatiza a necessidade • Maior divulgação e adoção de Instituto para a Sociedade de In
de maior integração das comuni incentivos fiscais (FINAM, FINOR, formações, do Japão. Pelo expos
cações no desenvolvimento global etc); to, pode-se ver que aquele país en
da economia, como no exemplo trou decisívamente na “ Era da In
que fundamentou sua bem apre • Inclusão do telefone nos finan formática”.
sentada palestra, intitulada “Tele ciamentos imobiliários. *
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fonia Rural — Sua Importância pa Pronunciamentos semelhantes ti
ra a Economia Brasileira”. Quanto ao desvio do FNT para o veram o Presidente do V CBTEL e o
FND, duas teses foram apresenta titular da Pasta das Comuni
Os resultados das realizações da das. Uma, a luta pelo retorno direto cações. Ambos disseram da acen
TELEPAR oferecem significativo do FNT ao setor, face ao dese tuada presença da Informática no
suporte às palavras iniciais do Pre quilíbrio causado por sua transfe mundo de hoje e de sua crescente
sidente do V C B TEL rência parcial para o FND. Outra, importância no amanhã com a evo
alegando o caráter tributário da lução acelerada da eletrônica, su
Receita-Financiamentos destinação do FNT ao ser transfe porte comum a ambos os setores
rido para o FND, propunha a subs — Telecomunicações e In
Quanto à receita e financiamentos tituição da cobrança do FNT pela formática.
as teses foram diversas. Manifes parcela destinada a “expansão e
tações se fizeram sentir no sentido melhoria” autorizada pelo Código Nacionalização
de aumentar as disponibilidades Brasileiro de Telecomunicação e
em recursos com a adoção de me pela Constituição Federal. Preva Destacou-se a conferência pelo
didas tais como: leceu a primeira tese, a despeito afã na busca da nacionalização
do risco da perda de até 50% pre das empresas industriais, do
• Tarifas realísticas e diferencia vistos na Lei 6093/74 que criou o know-how e da propriedade da tec
das. Retorno do FNT integralmen “ Fundão” , confiando a Plenária nologia. Neste sentido duas cor
te ao setor; que o governo deverá reconsiderar rentes se manifestaram: uma ime-
e reconhecer o importante papel diatista, desejando a nacionali
• Aumento da remuneração do in das telecomunicações como com zação a qualquer risco e a qual
vestimento pela redução dos cus ponente do desenvolvimento eco quer preço; outra gradualista, par
tos de operação; nômico e fator de integração na tidária da nacionalização crescen
cional. te, em função da evolução de nos
• Investimentos prioritários em sa aquisição de tecnologia, e da
serviços de maior retorno; A Informática
estrutura fabril e administrativa,
capazes de evitar vazios ou pontos
• Linhas de crédito para áreas e Outro ponto de grande destaque de estrangulamento na implemen
serviços de menor lucratividade; no Congresso foi a constatação do tação do Sistema Nacional de Te
crescimento da Informática e sua lecomunicações.
• Redução ou não incidência de conexão com as Telecomuni
certos impostos (ISS — IPI — cações, não apenas no que con No terreno da nacionalização, o Sr.
ICM); cerne à técnica (hardware), como Figueira Barbosa levantou um pon
também no terreno da progra to curioso e um tanto inusitado.
• Exploração do mercado de capi mação (software), notadamente na Defende o conferencista a tese da
tais; área de CPA.
propriedade da tecnologia e não